Depois de anos “rolando com a barriga” seu programa de construção de um submarino de propulsão nuclear por falta de recursos, a Marinha do Brasil está finalmente no rumo para obtê-lo.
Além dele, haverá modernos – o primeiro dos quais deve ser lançado ao mar no ano que vem.
Foi no distante 1979 que a Marinha começou o programa com o objetivo de dominar o chamado “ciclo” do combustível nuclear –isto é, todos os passos tecnológicos para partir do minério até “enriquecer” o urânio, tornando o material capaz de servir para geração de energia elétrica ou de propulsão de um navio.
Falta de verba atrasou o projeto, além dos enormes desafios tecnológicos. Mas em 2008 foi feito um acordo de transferência de tecnologia entre o Brasil e a França, para a produção de quatro submarinos convencionais e ajuda para a produção de um quinto, nuclear, embora a tecnologia do reator seja brasileira. O ciclo tinha sido, então, dominado.
O nome da entidade responsável é difícil de lembrar: Cogesn (Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear). Seu coordenador é o almirante-de-esquadra da reserva Gilberto Max Roffé Hirschfeld.
Fonte: Folha de S.Paulo | Imagem: Poder Naval
Projeto de submarino nuclear brasileiro enfim avança! Saiba mais sobre nosso projeto! #submarino https://t.co/WkUUTSkKoa via @folha_com pic.twitter.com/PUFaMpi2AU— Marinha do Brasil (@marmilbr) 4 de novembro de 2017
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