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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Charles Chaplin: "Fraternidade Universal"

"A ambição envenenou a alma dos homens, ergueu um muro de ódio ao redor do mundo, nos atirou dentro da miséria e também do ódio.

Desenvolvemos a velocidade mas nos fechamos em nós mesmos. As máquinas que trouxeram mudanças nos deixaram desamparados.

Nossos conhecimentos nos deixaram cínicos.

Nossa inteligência nos deixou duros e impiedosos.

Nós pensamos demais e sentimos muito pouco.

Mais do que maquinaria, nós precisamos de humanidade.

Mais do que inteligência, precisamos de bondade e compreensão.

Sem estas qualidades a vida será violenta e estaremos todos perdidos.

O avião e o rádio nos aproximam, e a própria natureza destes inventos demonstram a divindade do homem.

Exige uma fraternidade universal para a unidade de todos nós."

Charles Chaplin

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

"As Vogais e a saúde", por B. M Leser-Lasario

Um exercício simples de yoga (prática do mantra) para ajudar a se manter saudável:

"As vogais atuam vibratoriamente nos tecidos do corpo humano quando são pronunciadas.

A vogal i vibra para o alto, para a laringe, o nariz e a cabeça e dissipa as enxaquecas. 

A vogal e atua sobre a garganta, as cordas vocais, a laringe, as tireoides.

A vogal a atua sobre o esôfago, as três costelas superiores e os lóbulos pulmonares superiores e combate a tuberculose. 

A vogal o atua sobre o centro do tórax e o diafragma e nutre e tonifica o coração. 

A vogal u atua sobre as vísceras abdominais, o estômago, o fígado, o intestino e as gônadas.

O procedimento é o seguinte: inspire pelo nariz e retenha a respiração sem esforço. 

O tempo de retenção não importa. 

Em seguida se emite o som cantando-o e concentrando-se no lugar onde se situa a vibração, esvaziando os pulmões tão lentamente e tão fundo como seja possível, mas sem esforço exagerado.

Essa massagem vibratória põe em circulação toxinas acumuladas nos tecidos, as quais são eliminadas, enquanto o fluxo de sangue bem oxigenado alimenta e vitaliza as células."
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Fonte: blog "yoga-ensinamentos" no blogspot

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

"Jardineiro da Alma", um belo texto de autoconhecimento

Linda flor amarela, em destaque, embelezando todo o canteiro de um pequeno jardim (Foto: Ronald Stresser)
Foto: Ronald Stresser


“Esta simbiose é a síntese da existência. Aprender, transformar, compartilhar e seguir...”

“Um jardineiro cuida de uma planta com extremo cuidado, como devemos cuidar de nossa alma. Poda as folhas e galhos que atrapalham o crescimento, assim como devemos abdicar de coisas e conceitos que, por obsoletos, não nos servem mais e apenas atrapalham a nossa evolução; sacia diariamente a flor com o frescor da água para que ela não seque à míngua, da mesma maneira que precisamos regar nossos gestos com amor em abundância, por ser esta a fonte e o mel da vida, sob pena de secarmos na inanição da amargura; afasta as pragas agressivas como devemos nos proteger das ervas daninhas nascidas em nossos próprios pensamentos e sentimentos nocivos; procura expor-lhe ao sol por ser essencial a luz no desenvolvimento de todas as formas de vida, assim como é indispensável iluminar as nossas próprias sombras para dissipar a névoa que impede o perfeito olhar; semeia incansavelmente o pequeno e ínfimo grão na certeza de que a magia da vida o transformará, no devido tempo, em uma vigorosa árvore, onde muitos poderão descansar à sombra e se deliciar com seus frutos. 

Mesmo diante de um cenário acinzentado, a sabedoria do jardineiro aponta que as cores vibrantes de uma única flor têm o poder de, pouco a pouco, irradiar a beleza por todo o jardim. Pequenos gestos fazem grande diferença. Perceber que nossa fortuna é tão somente as flores que plantamos no caminho para encantar a vida de quem vem atrás, é entender a milenar e sábia parábola de que conhecemos a árvore através de seus frutos.

Somos o jardineiro de nossa própria alma e a maneira como cuidamos dela alimentará, ou não, todo o universo em suas ceias espirituais.”
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Fonte: reprodução parcial de texto originalmente publicado na internet, em http://yoskhaz.com/pt/2015/07/27/jardineiro-da-alma/, e, amplamente divulgado... (visite o site da publicação original para ler mais...)

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Mario Quintana: "Canção do dia de sempre"

Rosas vermelhas cruzadas em uma roseira, com nuvens ao fundo, num dia de céu nublado (Foto: Ronald Stresser)
Crédito da foto: Ronald Sanson Stresser, Jr

"Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas..."



segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Goethe: "Igualdade Social não é Liberdade"

Obra de arte "Goethe na Campânia Romana", pintura de Johann Heinrich Wilhelm Tischbein (1787)
"Todos os homens são iguais em sociedade. Nenhuma sociedade se pode fundamentar noutra coisa que não seja a noção de igualdade. Acima de tudo não pode fundamentar-se no conceito de liberdade. A igualdade é qualquer coisa que quero encontrar na sociedade, ao passo que a liberdade, nomeadamente a liberdade moral de me dispor à subordinação, transporto-a comigo.

A sociedade que me acolhe tem portanto que me dizer: 'É teu dever ser igual a todos nós'. E não pode acrescentar mais que isto: 'Desejamos que tu, com toda a convicção, de tua livre e racional vontade, renuncies aos teus privilégios'.

O nosso único passe de mágica consiste no fato de prescindirmos da nossa existência para podermos existir.

A mais elevada finalidade da sociedade é consequência das vantagens que assegura a cada um. Cada um sacrifica racionalmente a essa consequência uma grande quantidade de coisas. A sociedade, portanto, muito mais. Por causa da dita consequência, a vantagem pontual de cada membro da sociedade anda perto de se reduzir a nada."

Fonte: Johann Wolfgang von Goethe, em 'Máximas e Reflexões' (1833)
Imagem: Obra de arte "Goethe na Campânia Romana", pintura de Johann Heinrich Wilhelm Tischbein (1787)