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quinta-feira, 31 de maio de 2018

O que é Corpus Christi?

Tapetes de Corpus Christi no Rio de Janeiro (reprodução/internet)

O Corpus Christi é um feriado comemorado pelos católicos de todo mundo A data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas. 

É uma "Festa de Guarda" onde a participação da Santa Missa neste dia é, para os católicos, obrigatória, na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.

Vale lembrar que, mesmo sendo celebrado em quase todas as localidades brasileiras, o Corpus Christi não é oficialmente um feriado nacional, entretanto todos os municípios e estados brasileiros aderem ao feriado. A maior parte dos governos municipais e estaduais também decretam ponto facultativo na sexta-feira que sucede o dia de Corpus Christi.

Significado

Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”. O evento é considerado uma das festas mais importantes para a Igreja Católica, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico que determina ao bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo."

Origem do Corpus Christi

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1269. A Igreja Católica viu a necessidade das pessoas sentirem a presença real de Cristo.

De acordo com a história, existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé.

Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva.

O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

Tapetes

Os tapetes de rua são uma tradição e manifestação artística popular realizada por fiéis da Igreja Católica, confeccionados para a passagem da procissão de Corpus Christi.

A tradição da confecção do tapete surgiu em Portugal e veio para o Brasil com os colonizadores. Os desenhos utilizados são variados, mas enfocam principalmente o tema Eucaristia.Para confeccionar os tapetes são utilizados diversos tipos de materiais, tais como serragem colorida, borra de café, farinha, areia, flores e outros acessórios.

A celebração de Corpus Christi no Brasil

A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões feitas nas ruas, onde as pessoas podem testemunhar e adorar a representação do Corpo e Sangue de Cristo.

Existem diversas cidades com procissões tradicionais, como em Pirenópolis, no estado de Goiás, que possui a tradição dos tapetes de serragem colorida e flores do cerrado. O município de Matão, em São Paulo, no Brasil, é famoso por seus tapetes coloridos feitos de vidro moído, dolomitas, serragem e flores que formam uma cruz que se estende por 12 quarteirões no centro da cidade onde passa a procissão da eucaristia, um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e beleza. 

Em Vera Cruz (São Paulo), é tradição os tapetes de terra e serragem colorida. Desde 1937 a paróquia Sagrado Coração de Jesus organiza a decoração que cobre as ruas do centro da cidade, sendo um dos maiores tapetes do gênero no país, com mais de 700 metros de percurso e chegando a 30 metros de largura em alguns trechos. Na cidade de Castelo, no Espírito Santo, as ruas também são decoradas com enormes tapetes coloridos, assim como em alguns municípios de São Paulo, Minas Gerais e outros estados do Brasil.

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Fonte: editado com informações e imagem da Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Preços de Combustíveis




Os combustíveis derivados de petróleo são commodities, ou seja, produtos comercializados no mundo todo por grande número de compradores e produtores e têm, portanto, seus preços atrelados aos mercados internacionais. 

A exemplo da soja, do trigo, do aço, entre outras commodities, suas cotações variam diariamente. Do mesmo modo, o câmbio também tem ajustes diários.

Assim, a Petrobras não tem o poder de formar esses preços. 

O que a companhia faz é refletir essa variação de preço do mercado internacional. Como o valor desses combustíveis acompanha a tendência internacional, pode haver manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias e terminais.

As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis.

Clique aqui para ver o preço médio atual dos combustíveis nas refinarias e terminais da Petrobras.
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Fonte: Sala de Imprensa | Agência Petrobras 

domingo, 27 de maio de 2018

Existem estatais nos EUA?




Trem da estatal Amtrak, dos EUA. (Foto: Wikimedia Commons)
A discussão é grande e pela desinformação a dúvida paira no ar, lançando trevas sobre a verdade. Muita gente proclama que nos Estados Unidos tudo é privatizado, que não há empresas estatais.  Em tempos de fake news é bom sempre checar os fatos para lançar luz sobre as trevas, fazendo prevalecer os fatos, a verdade. 

Elucidativo é um texto publicado por um professor da UFRGS, há uns 2 anos, pois tem os links das estatais norte americanas pra gente checar. Nós começaríamos pela NASA, que não faz parte lista abaixo, porque é uma companhia estatal de defesa, e existem várias delas, como também as Agências Independentes do Governo dos Estados Unidos...

...vamos então levar uma luz neste assunto.

Primeiro, sendo os Estados Unidos um país com uma federação forte, praticamente as obras feitas pelo governo federal são poucas, ficando assuntos executivos reservados aos estados e municípios.

Segundo, mesmo os USA sendo uma federação forte o governo federal tem suas estatais, e não são pequenas, são imensas, logo vamos citar algumas mostrando que a intervenção no mercado do governo é forte e vigorosa.

AMTRAK – Em vários filmes norte-americanos aparecem pessoas tomando os trens desta companhia, mas ninguém sabe que ela é uma estatal e o que seria um crime no Brasil uma estatal deficitária. 

Esta estatal foi criada em 1971 para operar o transporte de passageiros por trem e possui atualmente 34.200km de via férrea própria, opera 300 trens por dia e transporta anualmente 31,2 milhões de passageiros por ano (2012).

Foi criada porque as empresas privadas não queriam transportar mais passageiros por ser deficitário, mas diferentemente que no Brasil, o governo Nixon criou a empresa que continua a ser subsidiada até hoje.

Export–Import Bank of the United States - Banco (ou agência) com objetivo de subsidiar exportações Norte-Americanas, inclusive com linhas especiais de crédito para pequenas empresas. 

Ou seja, enquanto aqui os direitistas recriminam o financiamento a exportação do BNDES lá eles tem até banco para isto.

Farm Credit System – Não é somente um banco que subsidia a agricultura nos Estados Unidos, é todo um sistema de crédito que financia 191 BILHÕES de dólares por ano neste sistema (tem outros). 

De novo, enquanto querem privatizar o BB para acabar com o crédito agrícola, nos USA eles tem vários sistemas que fazem isto com dinheiro do governo.

Tennessee Valley Authority – Uma das maiores geradoras e distribuidoras de energia elétrica dos Estados Unidos, gera anualmente 35.000 MW/ano (sexto lugar), se somássemos mais a energia gerada pelo U.S. Army Corps of Engineers (21.900MW/ano) e U.S. Bureau of Reclamation (15.000MW/ano), o governo federal norte-americano seria o maior gerador de energia do pais, ficando bem acima do maior grupo privado a Duke Energy (57.000 mW/ano). 

Além de hidrelétricas a TVA possui geração a carvão, gás e eólicas.

Estão citadas aqui somente algumas das maiores empresas estatais Federais Norte-americanas, porém existem empresas estatais Estaduais e Municipais, um exemplo das Estatais Estaduais é a (ferroviária) Alaska Railroad.

O que se vê claramente que toda aquela história dos Estados Unidos não ter empresas públicas é uma grande mentira, pois além destas outras há as que são análogas as empresas de Economia Mista no Brasil, com ações na bolsa e tudo mais.

☞ Veja a lista com as estatais dos Estados Unidos (Wikipédia)...
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Fonte: Com informações de Blog Novaresidencia | As empresas estatais americanas existentes e desconhecidas pelos brasileiros (Reprodução - Autor: Rogério Maestri) - Imagem: Wikimedia Commons

sábado, 26 de maio de 2018

Você vive ou acumula?




"Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. 

Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos.

Suas posses eram muito simples. 

O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. 

“Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.

Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. 

Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.

Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. 

Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:

"Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.

Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver... "
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Fonte: Facebook | A Floresta de Oaks (Reprodução - Autor Desconhecido)

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Em 23 de maio de 1969, o The Who lança "Tommy", seu 4º álbum




The Who lançada Tommy, a primeira ópera rock


No dia 23 de maio de 1969, o The Who lançou Tommy, o quarto álbum duplo de estúdio do grupo e o primeiro trabalho musical classificado como uma ópera rock. A ópera foi composta por Pete Townshend (guitarrista), com duas faixas de John Entwistle (baixista). Um blues de Sonny Boy Williamson II também foi incluído. O álbum é considerado um verdadeiro marco na história do rock e dos músicais.

O disco foi um sucesso e, em 1975, transformado em filme. O elenco é estelar, com a participação de Elton John, Tina Tunner, Eric Clampton, Oliver Reed e Jack Nicholson, além dos integrantes do The Who.

Tommy é a biografia fictícia de Tommy Walker, um menino traumatizado pelo testemunho do assassinato do seu pai pelo amante da mãe. Como resultado, Tommy se torna cego, surdo e mudo, mas, curiosamente vira campeão de…. Pinball!. Ele vive em seu próprio mundo e tem a infância marcada por um péssimo ambiente familiar. O menino, um dia, é curado por um médico, mas, ao que tudo indica, isso poderá não durar muito. No meio desta história, há muita crítica social e doses extras de psicodelia.

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Fonte: Seu History | The Who lançada Tommy, a primeira ópera rock - Imagem: Jim Summaria [CC BY-SA 3.0], Wikimedia Commons - Vídeo: YouTube

terça-feira, 22 de maio de 2018

Projeto vai preservar espécies ameaçadas no Delta do Parnaíba



Shell lança projeto de preservação de espécies ameaçadas de extinção no Delta do Parnaíba 

via Shell Brasil *

O Projeto Rotas da Conservação vai auxiliar na preservação da tartaruga-de-couro e do peixe camurupim.

Rio de Janeiro - Monitorar para preservar a tartaruga-de-couro e o camurupim: este é o principal objetivo do projeto Rotas da Conservação, lançado pela Shell, em parceria com o Instituto Tartarugas do Delta. O projeto, no valor de 1,7 milhão de reais, será financiado com recursos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação dos contratos de concessão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e terá a duração de 18 meses.

Acostumada a financiar projetos de pesquisa relacionados ao uso de tecnologias para exploração e produção, a Shell decidiu, desta vez, abraçar a causa da preservação da fauna local. “Esse projeto carrega um aspecto pioneiro para o setor por ser o primeiro da esfera ambiental com verba de P&D”, celebra Flávio Rodrigues, Diretor de Relações com o Governo da Shell Brasil.

A equipe se concentrará em estudar e conhecer as rotas migratórias da tartaruga-de-couro durante a temporada de desova e a rota de migração do camurupim adulto capturado pela pesca artesanal no litoral do Piauí. Além disso, avaliar os aspectos reprodutivos das espécies na região e entender o conhecimento dos pescadores sobre essas duas espécies.

“O projeto também traz um impacto social muito importante para as comunidades, afetando diretamente nas atividades de turismo e pesqueiras da região. Temos, inclusive, a possibilidade de estender projetos deste tipo para outras localidades e espécies”, completa Flávio.

Trabalho em equipe

As colônias de pescadores, profissionais da área de turismo e escolas da região serão fortes aliados neste trabalho. Werlanne Magalhães, do Instituto Tartarugas do Delta, explica que essas pontes de contato são fundamentais para o sucesso do projeto.

“Precisamos dos esforços de todos da região para que o trabalho dê certo, por isso temos alguns pescadores atuando diretamente conosco. Quando um líder local explica a importância da preservação dessas espécies para a comunidade ganha um peso maior do que quando a empresa ou o instituto fazem o mesmo”, afirma.

A expectativa é gerar informações e ampliar os conhecimentos das comunidades sobre as espécies, e contribuir para a criação de planos de manejo e conservação junto com os órgãos responsáveis. 
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Fonte: Imprensa | Shell Brasil: Shell lança projeto de preservação de espécies ameaçadas de extinção no Delta do Parnaíba 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Por que imigrantes europeus tiveram sucesso e negros não?




Por que os imigrantes europeus conseguiram alcançar, de alguma forma, sucesso econômico e os negros, não?

O vídeo abaixo, compartilhado do YouTube, é o trecho de uma entrevista de Martin Luther King à NBC News em maio de 1967, 11 meses antes do seu assassinato. 

Nela, Luther King discute a nova fase da luta pelos direitos civis e descreve objetivamente os obstáculos históricos que diferenciam os negros de qualquer outro grupo étnico.

MLK obviamente se refere à condição do negro nos Estados Unidos, mas a explicação serve quase que perfeitamente também para o Brasil, onde os cidadãos brancos também ignoram as condições de "recomeço" que a população negra teve no país.

"É um escárnio cruel dizer a um homem sem ferramenta alguma que ele tem que construir tudo por si próprio. E muitos negros, milhões de negros, foram deixados sem ferramentas como resultado de todos esses anos de opressão e como resultado de uma sociedade que deliberadamente fez de sua cor um estigma, algo sem valor e degradante," explica ele, de forma bem singular.

Um dos principais pontos, portanto, além do estigma que se torna a cor da pele, é o fato de os negros terem sido libertados e largados sem nenhuma base econômica, enquanto os camponeses vindos da Europa recebiam terras para cultivar, algo que de certa forma também aconteceu no Brasil.


A entrevista completa, sem tradução, pode ser vista aqui: https://www.nbcnews.com/video/martin-luther-king-jr-speaks-with-nbc-news-11-months-before-assassination-1202163779741?v=b  - Fonte: Compartilhado do Facebook:https://www.facebook.com/incontrito/videos/1942641469143341/ - Imagem: Jean-Baptiste Debret (1768-1848), foi um dos principais pintores das condições dos escravos no Brasil Imperial, condição essa muito parecida com a dos negros norte americanos.

domingo, 20 de maio de 2018

Reflexão: A sabedoria do silêncio interno

Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia). Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.  Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe, nem utilize palavras que projetem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.  Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada.

“Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia). Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe, nem utilize palavras que projetem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada. Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.

O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e ações, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas.

Se se identifica com o êxito, terá êxito. Se se identifica com o fracasso, terá fracasso. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna.
Aprenda a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos.
Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reações emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluída.

Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno. Respeite a vida de tudo o que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser.”
(Texto Taoísta)

sábado, 19 de maio de 2018

A garçonete e o mendigo




Garçonete tratou um mendigo com gentileza. Quando ela descobriu quem ele era, ele começou a chorar...

- por CONTI outra *

O ritmo do dia a dia e a demanda por produtividade nunca deve desviar o nosso olhar do que realmente importa.

Mary era uma garçonete que trabalhava em um restaurante no Texas. Certo dia um morador de rua adentrou o estabelecimento e fez um pedido que não parecia compatível com suas posses.

Cheirando mal, com aparência que indicava miséria e um humor rabugento ele se sentou no meio do salão. Mesmo identificando a diferença entre ele e o público que normalmente frequentava o local, Maria o tratou com respeito, dignidade e igualdade.

O público que estava ao redor ficou inquieto com relação a aparência e o mal cheiro do homem, mas Maria manteve sua postura profissional e amável. É claro que, dentro de si, Maria se questionou se o cliente teria como pagar a conta, mas ela sabia que não cabia a ela esse julgamento e o serviu com abundância enquanto entregava tudo o que ele pediu.

O homem, ao perceber o tratamento atencioso, sentiu a diferença. Pela primeira vez em muito tempo alguém o tratava como um ser humano e não como um estorvo que prejudicava o dia de trabalho de alguém. Mary olhou em seus olhos, disse seu nome e sorriu.

Terminado o serviço, Mary colocou-se à disposição: “Estarei aqui, caso o senhor precise de algo mais.” Entretanto, apesar o tratamento de Mary, os outros funcionários e clientes estavam indignados. Seu  gerente a advertiu dizendo que, se ele não pagasse, a conta seria descontada de seu salário. Mary apenas concordou.

O homem pediu panquecas, ovos com bacon, além de um café bem quente e aconchegante.

Quando percebeu que ele terminou de comer, Mary aproximou-se e disse a ele que ele não precisava se preocupar com a conta, pois ele tinha sido seu convidado. O homem acenou com a cabeça e, logo em seguida, foi embora emocionado. O que Mary não imaginava era que, ao levantar o prato, encontraria uma nota de 100 dólares, um cartão e um bilhete.

No bilhete estava escrito:
“Mary, minha querida, eu te respeito muito por perceber o quanto você respeita a si mesma e ao próximo. Tenho certeza de que você conhece o segredo da felicidade, pois a sua gentileza a guiará entre aqueles que a conhecem.”
Para surpresa de todos, o homem maltrapilho que foi embora emocionado, era o dono da rede de restaurantes onde Mary trabalhava. Para saber como era o atendimento aos seus clientes, ele periodicamente se disfarçava como um mendigo e observada como seria tratado.

Não fica difícil entender por que,  uma semana depois, Mary foi promovida a gerente do restaurante.
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Fonte: * Editorial CONTI outra (reprodução) - Imagem meramente ilustrativa

terça-feira, 15 de maio de 2018

Mobilização contra os agrotóxicos




Ibama realiza operação de combate ao uso ilegal de agrotóxicos
no oeste da Bahia - Foto: Vinícius Mendonça/Ibama
Sociedade se mobiliza contra farra dos agrotoxicos 

Organizações da sociedade civil, Fiocruz, Anvisa, Ibama, Ministério Público e Instituto Nacional do Câncer repudiam projeto que desregula o uso de veneno pelo agronegócio.

por Bruno Taitson / WWF Brasil

O projeto de lei 6299/2002, em tramitação na Câmara dos Deputados, pode promover uma verdadeira farra dos agrotóxicos no país, liberando uma série de substâncias nocivas à saúde humana, aos recursos naturais e aos ecossistemas. O PL, apresentado pelo ex-senador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e atualmente sob relatoria do deputado Luiz Nishimori, (PR-PR)m autoriza o registro de agrotóxicos que contenham substâncias potencial ou comprovadamente cancerígenas e que causem mutações genéticas, malformações fetais, problemas reprodutivos e hormonais. 

Também de acordo com o texto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) perderiam o poder de veto sobre o registro dos agrotóxicos, passando a assumir responsabilidades meramente auxiliares. Isso daria ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – pasta comandada exatamente pelo autor do projeto, Blairo Maggi – poderes máximos em uma decisão que, obviamente, deveria ser transversal e multidisciplinar, com a participação dos ministérios responsáveis por questões ambientais e de saúde. 

Diferentes notas técnicas, manifestos, entrevistas e documentos emitidos por Ministério Público Federal (MPF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Nacional do Câncer (Inca), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Conselho Nacional dos Direitos Humanos (Ministério dos Direitos Humanos), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e mais de 300 organizações da sociedade civil, dentre elas o WWF-Brasil, foram unânimes em condenar o projeto de lei e pedir sua rejeição pelos deputados federais.    

A nota da Fiocruz, uma das mais renomadas instituições de ciência e tecnologia em saúde do mundo, com mais de 100 anos de história, é categórica ao afirmar que o PL compromete seriamente a saúde das gerações atuais e futuras e somente atende a interesses econômicos. “A proposta significa um retrocesso que põe em risco a população, em especial grupos vulnerabilizados como mulheres grávidas, crianças e os trabalhadores envolvidos em atividades produtivas”, expressa o documento.

A Anvisa, cuja atribuição central é proteger a saúde da população por meio do controle sanitário de produtos e serviços, publicou nota com 55 pontos, classificando o PL como contrário aos interesses da população brasileira. “As principais propostas do PL enfraquecerão o sistema regulatório de agrotóxicos, prejudicando de forma significativa a qualidade, eficiência e efetividade do controle dos agrotóxicos e afins, tornando ineficiente a missão do Sistema Único de Saúde de proteger a saúde da população e intervir nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos sujeitos à vigilância sanitária”, afirma a nota.

Por sua vez, o Ministério Público Federal aponta indiscutível inconstitucionalidade do projeto de lei, que contraria, pelo menos, seis artigos da Constituição Federal, além de ignorar os efeitos da proposta sobre a saúde e o meio ambiente. A nota do MPF destaca que as propostas contidas no PL submetem os direitos fundamentais à saúde e ao meio ambiente sadio, assim como a defesa do consumidor, a questões econômicas e à política agrícola.

Segundo Jacimara Guerra Machado, diretora de Qualidade Ambiental do Ibama – área responsável pelo registro e a avaliação dos agrotóxicos –, a liberação de produtos hoje proibidos devido a características cancerígenas e mutagênicas é um erro grave. “Além de uma relação direta com a saúde humana, tem significativos reflexos na área ambiental. Ninguém quer os rios, os solos e o ar contaminados pelos produtos utilizados na agricultura, sejam eles cancerígenos, mutagênicos ou não”, observou.  

Tramitação sem debate

Além das questões técnicas, um aspecto que vem despertando severas críticas à tramitação do projeto é a falta de debates e discussões com setores diretamente envolvidos com o tema da proposta. Requerimentos apresentados por parlamentares contrários ao projeto, que requisitavam debates e audiências públicas, foram rejeitados pelos integrantes da comissão especial que analisa o PL.

Para o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), a aversão aos debates, demonstrada pelos ruralistas, tem uma justificativa. “Quanto mais o projeto se torna conhecido mais a opinião pública se posiciona contra e cobra dos deputados que derrubem o projeto. Cientistas que queriam ter sido ouvidos por esta comissão. A saúde humana está acima do lucro, queira o Congresso ou não”, criticou o parlamentar.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) também questionou a recusa dos ruralistas em debater o texto. “Toda vez que alguém tem insegurança em sua tese, evita o debate. É mais que evidente que o projeto deles não se sustenta do ponto de vista técnico, científico, ético e da saúde pública. Porque se se sustentasse, eles fariam o debate, mas não o fazem. Isso é inaceitável para uma casa que se diz da democracia”, observou.

Outro ponto criticado no projeto de lei é a proposta de mudar a denominação do agrotóxico para “defensivos fitossanitários”. Segundo o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), trata-se de uma tentativa desastrada de “edulcorar os venenos com um eufemismo enganoso. Nenhum deputado deveria representar apenas os interesses daqueles que os financiaram na campanha”, protestou.

"Remédio para plantações"  

O deputado Luiz Nishimori (PR-PR), relator da matéria, relatou que o grupo favorável tem chamado o PL de “lei do alimento mais seguro. defensivo agrícola é um remédio para nossas plantações. Quando estamos doentes, tomamos remédio”, defendeu. O PL 6299/2002 está na pauta de comissão especial designada especificamente para sua análise, e poderá ser votado na terça (15/5) ou na quarta-feira (16/5).
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Fonte: WWF Brasil Sociedade se mobiliza contra farra dos agrotóxicos (reprodução) - Imagem: Flickr | Vinícius Mendonça/Ibama

segunda-feira, 14 de maio de 2018

As florestas brasileiras e o Ministério do Meio Ambiente

As florestas brasileiras desempenham importantes funções sociais, econômicas e ambientais, por meio da oferta de uma variedade de bens e serviços. Por isso, manter a floresta em pé está entre as linhas de ações prioritárias do Ministério do Meio Ambiente (MMA)


A atuação do MMA na agenda de florestas inclui a coordenação dos Planos de Controle e Prevenção do Desmatamento (PPCDAm e PPCerrado), da Estratégia Nacional para Redução de Emissões Provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (ENREDD+), estabelecida pela Portaria nº 370, de 2 de dezembro de 2015, dentre outros programas e projetos desenvolvidos. Destaca-se também a atuação do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), responsável por atividades como concessão e manejo sustentável nos biomas

De acordo com o SFB, cerca de 61% do território nacional é coberto por vegetação nativa, distribuída nos 5 biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Pantanal. Cada um destes biomas possui características particulares, englobando desde áreas de campos naturais a florestas densas. 

Definição de Floresta

Cotidianamente, denomina-se "floresta" qualquer vegetação que apresente predominância de indivíduos lenhosos, onde as copas das árvores se tocam formando um dossel. No entanto, existem diversas definições, criadas para atender objetivos específicos, como a definição de floresta da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) ou da UNFCCC (Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). 

O Serviço Florestal Brasileiro, no desenvolvimento de seus trabalhos e na elaboração dos relatórios nacionais e internacionais sobre os recursos florestais do país, tem considerado como floresta as tipologias de vegetação lenhosas que mais se aproximam da definição de florestas da FAO.
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Fonte: Ministério do Meio Ambiente | Florestas (reprodução) - Imagem: Mata Atlântica - Jefferson Rudy/MMA

domingo, 13 de maio de 2018

Dia das Mães




O Dia das Mães é uma data móvel, ou seja, o dia a ser comemorado depende do ano, mas no Brasil é sempre no segundo domingo do mês de Maio. 

Em vários países é comemorado em outras datas, que vão desde março até dezembro.

O Dia das Mães é um dia para celebrar e agradecer a todas as mães pela dedicação, amor e carinho que dão aos seus filhos diariamente.

É comum no Dia das Mães os filhos fazerem surpresas às suas mães, dando presentes ou organizando atividades que demonstrem toda a admiração que sentem por ela.

Origem do Dia das Mães

  • Dia das Mães na Antiguidade

A comemoração mais antiga do Dias das Mães tem origem na Grécia antiga, onde a entrada da primavera era comemorada por Reia, a Mãe dos deuses. A tradição de homenagem às mães continuou com as festas em honra de Cibele, também chamada Magna Mater (Grande Mãe).

  • Dia das Mães na Inglaterra - Século XVII

Depois de cristianizado, o Império Romano continuou celebrando o Dia das Mães, mas no 4º domingo da Quaresma, em honra da virgem Maria, e da igreja-Mãe. Mas foi só no século XVII, na Inglaterra, que as pessoas começaram a voltar para suas igrejas-mãe no 4º domingo da Quaresma. Passou a ser conhecido na Inglaterra como "Domingo das Mães".

O Dia das Mães se tornou um dia importante para os criados, que passaram a ter folga nesse dia para visitarem as suas igrejas-mãe com suas mães e restante da família. Os feriados ainda não tinham sido inventados, por isso o Dia das Mães era para essas pessoas a única oportunidade de terem uma folga para estarem com a família.

  • Dia das Mães nos Estados Unidos - Século XX

No Século XX, uma jovem americana chamada Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em depressão. Preocupadas com ela, suas amigas resolveram dar uma festa, para perpetuar a memória da mãe de Anna e ao mesmo tempo tentar animá-la. Anna quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, independente de estarem vivas ou mortas, e em pouco tempo a comemoração se propagou por todo os Estados Unidos.

Em 1914, a data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson, e passou a ser comemorada no dia 9 de maio. Aos poucos a homenagem foi se espalhando para outros países.

  • Dia das Mães no Brasil

No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Mas foi só em 1932 que o presidente Getúlio Vargas oficializou o segundo domingo de maio como Dia das Mães no país.

Em 1947, a data do Dia das Mães passou a ser incluída no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil.

Dia das Mães nos próximos anos

Como dito, o Dia das Mães no Brasil é comemorado anualmente no segundo domingo de maio, por este motivo, esta data é móvel, sendo modificada todos os anos. Confira quando cairá o Dia das Mães nos próximos anos:

  • Dia das Mães 2019 - 12 de maio de 2019
  • Dia das Mães 2020 - 10 de maio de 2020
  • Dia das Mães 2021 - 9 de maio de 2021
  • Dia das Mães 2022 - 8 de maio de 2022
  • Dia das Mães 2023 - 14 de maio de 2023

Mensagens para o Dia das Mães

"Mãe é pilar seguro, colo de amor incondicional, sorriso e palavra que acalmam, que orientam. Para todas as mães, que na Terra representam o maravilhoso milagre da criação; que geram com o seu ventre e amam com o coração; um bom dia na data que por excelência as celebra: o Dia das Mães!"

"O amor que sinto por você é capaz de mudar o mundo, minha mãe! Não existe nome para o sentimento que me une a você. Amor é pouco para definir o que sinto pela pessoa mais importante de minha vida: você. O orgulho que tenho em você é do tamanho do mar onde todo mundo se refresca. Nunca conheci alguém tão guerreiro e tão batalhador como você. Nem em filme ou seriado. Você é a heroína de minha vida."

☞ Leia mais no calendarr.com - postagem original: "Dia das Mães"...
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Fonte/Leia mais: calendarr .com | Dia das Mães (reprodução) - Imagem: PxHere

sábado, 12 de maio de 2018

Idosa é maltratada e reage de maneira surpreendente




Idosa maltratada em uma loja veja a reação - As gerações mais velhas contribuíram muito durante suas vidas. Eles viveram em muitos períodos diferentes e, claro, têm uma boa compreensão de como as coisas mudaram ao longo do tempo. Um produto disso é que eles têm uma experiência de vida valiosa sobre os jovens.

Infelizmente, isso nem sempre é respeitado. Os jovens às vezes pensam que sabem mais do que os mais velhos. Isso foi exatamente o que aconteceu quando uma idosa se dirigiu para um caixa de supermercado. 

A conversa a partir daí se tornou viral, sendo compartilhada no Facebook mais de 1,5 milhão de vezes – e não é difícil entender o porquê.

Não está claro se esta é uma história inteiramente fictícia, ou se suas raízes foram criadas nos sombrios porões do Facebook. Porém, para mim, onde se originou não é tão importante quanto o conteúdo.

De qualquer forma, tudo começa com uma mulher idosa se aproximando da atendente que estaria fazendo as vezes de caixa. A funcionária incitou a mulher a trazer suas próprias sacolas para a loja porque “os sacos de plástico não são bons para o meio ambiente”.

A idosa se desculpou e tentou explicar: “É que não tínhamos essa ‘coisa verde’ na minha época”.

Em vez de aceitar essa resposta, o caixa devolveu: “Esse é o nosso problema hoje. Sua geração não se importou o suficiente para salvar nosso ambiente para as futuras gerações.

Foi então que a senhora reagiu. E a resposta é algo que todos deveriam ler e entender.

A idosa decidiu que ela não ia levar esse desaforo e disse:

“Naquela época, devolvíamos as garrafas de leite, de refrigerante e de cerveja para os mercados. E eles os mandava de volta à fábrica para serem lavados, esterilizados e reabastecidos, para que se pudessem usar as mesmas garrafas repetidas vezes. Então eles eram reciclados. Mas nós não tínhamos a ‘onda verde’ nos nossos dias”.

Ela continuou: “As mercearias guardavam nossos mantimentos em sacos de papel que reutilizávamos para inúmeras coisas. O mais memorável era o uso deles como capas de livros para os livros da escola. Isso era para garantir que a propriedade pública (os livros fornecidos para nosso uso pela escola) não fosse desfigurada por nossos rabiscos. Depois, podíamos personalizar nossos livros nos sacos de papel. Mas, pena que não tínhamos a ‘consciência coisa verde’ naquela época.

O caixa recuou, mas a velha senhora continuou falando.

“Naquela época, tínhamos uma TV ou rádio em casa – não uma TV em todos os cômodos.

E ela tinha uma tela pequena do tamanho de um lenço (lembra-se deles?), Não uma do tamanho do estado de Montana. Na cozinha nós misturávamos à mão os ingredientes porque não tínhamos aparelhos para fazer tudo por nós.

Quando empacotávamos um item frágil para enviar pelo correio, usávamos jornais velhos para protegê-los, não isopor ou plástico bolha.

Naquela época, nós não ligávamos máquinas e queimávamos gasolina apenas para cortar grama. Nós usávamos um cortador de grama que funcionava com energia humana.

Nós nos exercitávamos trabalhando para que não precisássemos ir a uma academia para correr em esteiras que operam com eletricidade. Mas você está certa; nós não tínhamos a ‘coisa verde’ naquela época”.

Então a idosa finalmente chegou ao seu final:

‘Não é triste a geração atual lamentar o quão desperdiçadores nós velhos éramos só porque não tínhamos a ‘consciência verde’ naquela época?’

Naturalmente, a caixa ficou sem palavras. A senhora empacotou as compras e saiu do mercado.

Tenho certeza de que a jovem balconista pensará duas vezes antes de desafiar alguém de uma geração mais velha em relação à conscientização ambiental. As pessoas mais jovens geralmente acham que sabem o que é melhor e, embora às vezes esse seja o caso, é sempre importante ouvir as pessoas mais velhasque viram e fizeram coisas que seus colegas mais jovens não fizeram.

Por favor, compartilhe esta história se você concordar e pensou que senhora deu uma resposta perfeita!
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Fonte: Maravilhas de Portugal - Noticias (reprodução)

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Agriculta e ciência unidas para usar fertilizantes orgânicos




Agricultores brasileiros unem-se a cientistas nucleares para utilizar fertilizantes orgânicos (ONU)


Agricultores brasileiros estão trabalhando com cientistas nucleares para utilizar técnicas de agricultura orgânica com o objetivo de aumentar sua produtividade e reduzir as emissões de carbono, em um projeto coordenado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Diante do alto custo dos fertilizantes contendo nitrogênio sintético, agricultores brasileiros estão utilizando fixação biológica de nitrogênio (FBN). Essa técnica, conhecida como adubação verde, envolve a captura de nitrogênio do ar, sem o uso de fertilizantes químicos.

Agricultores brasileiros estão trabalhando com cientistas nucleares para utilizar técnicas de agricultura orgânica com o objetivo de aumentar sua produtividade e reduzir as emissões de carbono, em um projeto coordenado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Eles usam técnicas de isótopos estáveis ​​para verificar a eficácia de suas práticas de agricultura orgânica, reduzindo custos e ajudando o meio ambiente.

A agricultura é um componente importante da economia brasileira. O país é o maior produtor mundial de café, suco de laranja e açúcar e o segundo maior produtor de soja e etanol de origem vegetal. A produção brasileira de grãos atingiu mais de 230 milhões de toneladas na safra 2016/17.

Essa produção requer um uso pesado de nitrogênio, que costumava ser adicionado na forma de fertilizante químico. Os fertilizantes contribuem para as mudanças climáticas, liberando grandes quantidades de gases de efeito de estufa durante o processo de fabricação e, novamente, quando são aplicados em excesso no solo.

Fertilizantes contendo nitrogênio sintético também são caros, de modo que os agricultores brasileiros estão caminhando para o uso da fixação biológica de nitrogênio (FBN). Essa técnica, conhecida como adubação verde, envolve a captura de nitrogênio do ar, sem o uso de fertilizantes químicos.

“Estudos recentes na agricultura brasileira mostram que mais de 76% de todo o nitrogênio em grãos e cereais colhidos são derivados da FBN, e menos de 20% é de fertilizantes sintéticos de nitrogênio”, disse Segundo Urquiaga, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola (EMBRAPA). “O uso da FBN via cultivo de leguminosas está agora em pleno crescimento na agricultura brasileira, particularmente no Centro-Oeste do Brasil”.

Os agricultores plantam vários tipos de feijão, incluindo feijão-de-porco e feijão-da-flórida, que possuem bactérias em suas raízes que convertem o nitrogênio do ar em uma forma adequada para consumo por outras plantas, fertilizando o solo.

Depois que o feijão é colhido e o resíduo da cultura é deixado para trás, as culturas primárias, como grãos e cereais, são plantadas no mesmo campo e se beneficiam do nitrogênio no solo, com a necessidade de uma quantidade mínima de fertilizante químico.

“O custo do adubo orgânico no Brasil é estimado em cerca de 1 dólar o quilo de nitrogênio. Se considerarmos não apenas a FBN associada à adubação verde, mas todos os benefícios econômicos dela, ou seja, incluindo a produção de grãos de soja, estima-se que a substituição de fontes químicas de nitrogênio pelo nitrogênio derivado da FNB na agricultura brasileira resultaria em uma economia de até 13 bilhões de dólares por ano”, disse Urquiaga. “Houve um rápido crescimento dos sistemas de agricultura orgânica no Brasil”, completou.

Limitando a emissão de gases de efeito estufa

Embora seja considerado necessário utilizar pelo menos alguns fertilizantes químicos para que a produção seja economicamente viável, a integração da fixação biológica de nitrogênio com operações agrícolas comerciais tem o potencial de reduzir significativamente as emissões de gases com efeito de estufa, minimizando a necessidade de fertilizantes sintéticos.

O governo brasileiro se comprometeu a reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2005, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de 2015. Dado que a agricultura é responsável por 24% das emissões globais de gases de efeito estufa, a implementação em expansão dessas práticas agrícolas ajudará o país a atingir essa meta.

Enfrentando a degradação do solo

Além de aumentar a produção agrícola de maneira sustentável, a adubação verde ajuda a prevenir a degradação do solo, melhorando sua saúde geral.

“Os adubos verdes têm ‘alimentado’ o solo, o que ajuda a evitar sua degradação”, disse José Donizetti, engenheiro agrônomo da empresa brasileira Puraí Sementes. “Uma proporção significativa dos solos (brasileiros) está em estágio avançado de degradação devido ao uso intensivo e impróprio para a atividade agrícola”.

Para verificar a eficácia da adubação verde, os cientistas utilizam técnicas nucleares envolvendo isótopos estáveis. Por exemplo, rastreiam isótopos de nitrogênio-15 para confirmar quanto nitrogênio é fixado pelo adubo verde ou quão bem as culturas estão absorvendo nitrogênio derivado da adubação verde.

Para este segundo propósito, eles introduzem amostras de nitrogênio-15 no solo ao redor das plantações. Ao longo de um período de vários meses, observam quanto de nitrogênio-15 é absorvido pelas plantas, o que lhes diz o quão eficientemente elas estão usando os nutrientes.

Outro exemplo de técnica nuclear para avaliar os benefícios dos adubos verdes é a análise do isótopo carbono-13 para determinar quanto carbono dos adubos verdes será reciclado e transformado em matéria orgânica do solo após repetidos ciclos de crescimento, contribuindo para aumentar a qualidade do solo.
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Fonte: ONUBR | Agricultores brasileiros unem-se a cientistas nucleares para utilizar fertilizantes orgânicos (reprodução) - Imagem: EMBRAPA

quarta-feira, 9 de maio de 2018

USP e Exército brasileiro firmam parceria




USP e Exército brasileiro assinam memorando de entendimento: Objetivo é ampliar e intensificar a cooperação entre as instituições na capacitação de recursos humanos e na pesquisa - via Jornal da USP *


A USP e o Exército brasileiro assinaram, no dia 3 de maio, um memorando de entendimento para ampliar e intensificar a cooperação entre as instituições na capacitação de recursos humanos, na pesquisa e no desenvolvimento de sistemas, materiais e equipamentos.

A cerimônia foi realizada na sede do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo.

“A USP sente-se honrada por poder formalizar essa parceria. Já desenvolvemos atividades conjuntas e estamos formalizando esta para deixar claro para a sociedade que a USP e o Exército estão trabalhando juntos para o desenvolvimento do conhecimento, da tecnologia e da ciência em prol de nosso país”, afirmou o reitor Vahan Agopyan.

O comandante do Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas destacou que “a partir de 1932, o Estado de São Paulo liderou o processo de modernização de nosso país. E um ponto central desse processo foi a criação da USP, geradora de conhecimento de excelência e grande motor de nosso Estado. Este evento é repleto de significado, muito auspicioso, e traz orgulho e expectativa pelo o que podemos desenvolver a partir de agora”.

Também participaram da assinatura do documento o general de Exército e coordenador do escritório do Sistema Defesa-Indústria-Academia de Inovação em São Paulo, Sinclair James Mayer, e o assessor do Gabinete do Reitor, Paulo Muzy.
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Fonte: Jornal da USP | USP e Exército brasileiro assinam memorando de entendimento (reprodução) - Imagem: Marcos Santos / USP Imagens

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Nanotecnologia no Agronegócio




E-book é a primeira publicação do MCTIC voltada a
disseminar conhecimento sobre os usos da nanotecnologia.
Foto: Reprodução da Internet
MCTIC lança e-book sobre aplicações da nanotecnologia no agronegócio

Já está disponível o primeiro e-book da série “Nanotecnologia Aplicada”, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para promover o conhecimento sobre o tema. 

O primeiro volume, “Nanotecnologia aplicada ao agronegócio”, pode ser baixado gratuitamente abaixo.

“O Brasil é protagonista em agronegócio. O e-book visa uniformizar, em linguagem direta e simples, de forma a atingir a todos os segmentos de público, o que se fala em nanotecnologia no Brasil, explicando o que é o conceito, utilizando exemplos. Na publicação, de forma resumida, apresentamos um pouco do esforço nacional liderado pelo MCTIC no tema e apresentamos algumas aplicações, produtos e serviços de destaque já desenvolvidos por empresas e startups nacionais”, explica o coordenador-Geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras, Leandro Berti.

De acordo com ele, uma forma de definir a nanotecnologia é conceituá-la como a “engenharia da vida”. “A nanotecnologia não é algo novo, mas sim algo que está presente em nossas vidas desde o início, ligada intimamente ao funcionamento de nosso organismo e parte essencial da natureza para criar toda a diversidade existente, ou seja, a engenharia da vida.”

Na publicação, há exemplos de aplicações nanotecnológicas que contribuem para reduzir a velocidade do amadurecimento de frutos e legumes e até mesmo um sal com 50% menos sódio, capaz, no entanto, de preservar a experiência sensorial. “Há um polímero nanotecnológico desenvolvido por empresa brasileira que retarda o tempo de amadurecimento do fruto, fazendo com que demore um pouco mais a apodrecer. Desse modo, se ganha em economia, energia, logística, saúde, segurança alimentar e nutricional, além, é claro, de reduzir o desperdício”, diz Berti.

Ele ressalta que não há alterações genéticas ou químicas nas aplicações ou desenvolvimentos de produtos nanotecnológicos.

Também é possível solicitar o e-book “Nanotecnologia aplicada ao agronegócio” à Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras (CGTC) do MCTIC, pelo e-mail cgtc@mctic.gov.br.

Os próximos e-books deverão tratar dos seguintes temas: “Nanotecnologia aplicada à defesa” e “Nanotecnologia aplicada a Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)”. 

Nanotecnologia aplicada ao Agronegócio (.pdf)
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Fonte: Sala de Imprensa | Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (reprodução)