quinta-feira, 27 de março de 2025

Rei Charles da Inglaterra é internado para tratar câncer

Rei Charles enfrenta internação temporária devido a tratamento contra o câncer

 
 

Na manhã desta quinta-feira, o Rei Charles, de 76 anos, foi hospitalizado brevemente após apresentar efeitos colaterais temporários decorrentes do tratamento contra o câncer, segundo informações do Palácio de Buckingham. Apesar do susto, o monarca já está em casa, na residência oficial de Clarence House, onde se recupera bem.

De acordo com o porta-voz do palácio, o Rei necessitou de observação médica após procedimentos médicos programados, mas o quadro foi considerado passageiro. “Sua Majestade já retornou a Clarence House e, como medida de precaução, os compromissos agendados para esta sexta-feira também serão reprogramados, seguindo orientação médica”, afirmou o comunicado oficial.

Embora a hospitalização tenha preocupado a população, fontes ligadas à família real confirmaram que o Rei foi transportado ao hospital de carro, sem necessidade de uma ambulância, e não foi acompanhado pela Rainha Camilla, reforçando a ideia de que não se tratava de uma emergência grave.

Uma batalha discreta e de superação

O Rei Charles vem enfrentando um tratamento contra o câncer desde fevereiro do ano passado, quando revelou o diagnóstico publicamente. Na ocasião, ele também se afastou das atividades oficiais por alguns meses para se dedicar à saúde. Em dezembro, a família real compartilhou uma atualização positiva, informando que a doença estava em fase controlada. O monarca também passou por uma cirurgia de próstata aumentada no ano passado, o que demonstrou a complexidade de seus desafios médicos recentes.

Apesar das adversidades, Charles tem demonstrado resiliência. Recentemente, durante uma visita à Irlanda do Norte, ele compartilhou palavras de incentivo a outros pacientes em tratamento contra o câncer: “Continue lutando. Você precisa seguir em frente, não é mesmo?”, disse ele, evocando o espírito de Winston Churchill.

A família real e os desafios da saúde

A luta contra o câncer não é uma questão isolada na família real. No ano passado, a Princesa de Gales, Kate Middleton, também revelou ter enfrentado um diagnóstico de câncer, embora não tenha divulgado detalhes sobre a doença. Após meses afastada, ela anunciou em setembro que estava curada, após um tratamento bem-sucedido.

Essas experiências mostram que, mesmo para a realeza, a saúde é uma prioridade que exige foco e adaptações. A força demonstrada pelo Rei Charles e por Kate Middleton serve de inspiração para milhões de pessoas que enfrentam desafios semelhantes.

Próximos passos

Enquanto descansa em Clarence House, Charles continua a receber relatórios diários sobre assuntos do Estado, sinalizando que seu compromisso com o papel de chefe de Estado permanece firme, mesmo em tempos de fragilidade.

Os médicos que acompanham o caso reforçaram que o Rei deve manter sua agenda adaptada nas próximas semanas, priorizando a recuperação plena. A população britânica, conhecida por seu carinho pela monarquia, segue torcendo pela saúde do soberano.

Essa história, que ainda está se desenrolando, reflete a humanidade por trás das figuras públicas, lembrando a todos que, mesmo em posições de poder, a vida impõe desafios comuns a todos.

domingo, 23 de março de 2025

A cada dia que passa, para Bolsonaro, a única saída parece ser o aeroporto

Bolsonaro e Eduardo: um plano de fuga ou uma novela com toques de realidade paralela?

Por Ronald Stresser


O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Beto Barata/PL

Na trama política brasileira, um novo capítulo parece estar sendo escrito sob o título: "Exílio nos EUA: made in USA". A narrativa, digna de uma série de streaming, coloca o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo em uma suposta estratégia de fuga, envolvendo discursos inflamados, transferências financeiras milionárias e até um "herói improvável" – Donald Trump. Mas será que o público está assistindo a uma saga política ou uma ficção científica?

Enquanto Eduardo Bolsonaro desfila nos Estados Unidos anunciando que só pisa em solo brasileiro após Alexandre de Moraes deixar o STF, os ministros da Suprema Corte analisam os fatos com uma dose de desconfiança. Para eles, a ida do deputado – agora licenciado – ao território norte-americano é mais do que uma simples fuga da realidade política brasileira. É, talvez, uma fuga literal. Afinal, diante das crescentes investigações, a palavra "exílio" começa a soar como uma estratégia.

Segundo relatos da Polícia Federal, Jair Bolsonaro já havia flertado com essa ideia no final de 2022, quando transferiu R$ 800 mil para os EUA. Um valor que, convenhamos, daria para cobrir não só a estadia, mas talvez até a contratação de um roteirista de Hollywood para tornar a trama mais crível. Contudo, para os ministros do STF, o “calor” das investigações parece ter reacendido os planos do ex-presidente. "Eles chamam de exílio, mas sabemos que é outra coisa", comentou um ministro.

A narrativa ganha um toque de drama com a declaração de Eduardo Bolsonaro de que não voltará ao Brasil enquanto Moraes estiver no STF. A fala soou quase como um ultimato: "Ou ele, ou eu". Para quem acompanha de fora, fica a dúvida – será que Eduardo acredita mesmo que pode dar as cartas ou está apenas reforçando a ideia de que vivem em uma realidade paralela? Porque, até agora, Moraes parece muito confortável em sua cadeira no STF.

O fracasso de Copacabana e o encolhimento da bolha

Os últimos meses não têm sido generosos com os Bolsonaro. O ato em Copacabana, marcado por apelos à anistia, foi um fiasco. O mar de apoiadores que antes lotava as ruas deu lugar a um pequeno grupo que, com bandeiras e faixas, parecia mais um protesto de bairro do que uma mobilização nacional. Foi ali que a bolha bolsonarista começou a mostrar rachaduras. E é difícil não notar o selo "made in USA" estampado nos últimos movimentos da família, O que me fez inclusive lembrar aquele velho ditado: 'Brasil, em que usa não te ama."

A aposta em Donald Trump como um possível salvador é outro ponto que beira o surreal. Para Eduardo, o ex-presidente norte-americano poderia, quem sabe, mover peças no tabuleiro para livrar a família Bolsonaro do impasse jurídico. Mas, considerando que Trump também enfrenta seus próprios dilemas legais, é mais provável que essa seja mais uma jogada de propaganda do que um plano concreto.

Estratégia de fuga ou desespero político?

Entre aliados, a narrativa é a de que a decisão de Eduardo foi tomada por impulso. Segundo fontes próximas, o deputado nem tinha roupas suficientes para a temporada nos EUA, algo que dá um tom quase cômico à situação. É difícil imaginar um plano de fuga sendo arquitetado com tamanha improvisação – ou talvez esse seja exatamente o charme da história. Afinal, um roteiro bem amarrado não seria a marca registrada do bolsonarismo.

Jair Bolsonaro, por sua vez, tenta se manter em cena, afirmando que não sairá do Brasil e que as especulações sobre sua fuga são infundadas. Mas suas palavras, como sempre, deixam espaço para interpretações. Enquanto isso, Eduardo anuncia que poderá disputar uma vaga no Senado em 2026, caso as "circunstâncias políticas" mudem. Fica a dúvida: ele realmente acredita nisso ou apenas espera que o público compre o próximo capítulo da novela?

O que resta da bolha?

Seja como fuga, exílio ou simples tática de marketing político, o fato é que o bolsonarismo parece estar perdendo força. O apoio que antes era inabalável agora se fragmenta, e o "cenário paralelo" criado pela família Bolsonaro começa a mostrar sinais de desgaste. A realidade, porém, não parece ser suficiente para os protagonistas dessa história – talvez porque, no fundo, é mais fácil viver na bolha. Mesmo que ela esteja cada vez menor e com um selo que, ironicamente, diz: "Made in USA", coisa de gringo.

Ah, os tempos! Ah, os costumes!

sábado, 22 de março de 2025

Porto de Paranaguá ensaia futuro, mesmo sem nenhum cruzeiro operando no Paraná

Porto de Paranaguá ensaia futuro com navios de cruzeiro, mas, por ora, é o uísque que navega em alta no Paraná

 
Engenheiros da Portos do Paraná participam de simulação de atracação de navios de cruzeiro no Tanque de Provas Numérico da USP
 

No horizonte do Porto de Paranaguá, um futuro promissor se desenha. Enquanto as águas da Baía de Paranaguá testemunham simulações de manobras detalhadas para atracação de navios de cruzeiro, as prateleiras dos supermercados paranaenses contam outra história: o uísque escocês, antes reservado às cartas de bebidas de embarcações luxuosas, agora sobra e surpreende consumidores com preços acessíveis. Entre o ensaio e a realidade, o estado parece afinar seus instrumentos para atrair um público que, por ora, ainda não está a bordo.

Nesta semana, engenheiros e especialistas participaram de testes no Tanque de Provas Numérico da USP, em São Paulo, utilizando tecnologia de ponta para simular condições de atracação em tempo real. Com projetores 360°, rajadas de vento simuladas e cálculos precisos de marés e correntezas, o exercício buscou antever os desafios de receber embarcações de até 337 metros e cinco mil passageiros. A meta? Um berço exclusivo para cruzeiros no Porto de Paranaguá, que, segundo Victor Kengo, diretor de Engenharia da Portos do Paraná, poderá alavancar o turismo e movimentar a economia litorânea.

Mas, enquanto a infraestrutura se molda e as projeções ganham forma, o cenário atual é marcado pela ausência de cruzeiros. Com o comunicado da MSC de que, no momento, não operará no Paraná, o que resta é o questionamento: o esforço vale a pena sem passageiros à vista? Para os frequentadores das gôndolas de bebidas, a resposta é um retumbante sim – o uísque escocês, sem destino aos navios, agora chega à mesa dos consumidores com preços que mais parecem de outlet.

"Comprei um rótulo que sempre foi inacessível. Não sei se é o efeito dos navios que não vieram, mas, se for, já estamos no lucro", brinca o comerciante Márcio Souza, de Curitiba. Essa curiosa bonança para os amantes da bebida contrasta com os movimentos da Portos do Paraná, que visam um público de alto padrão em cruzeiros.

De fato, o governo estadual não esconde sua intenção de atrair novos players para o Porto de Paranaguá. Entre os investimentos, estão a dragagem, estudos hidrodinâmicos e a criação de uma área específica para receber embarcações que transportem turistas até atrações locais. É um jogo estratégico, que busca colocar o litoral paranaense no mapa das rotas marítimas internacionais.

Enquanto isso, as simulações continuam. No aniversário de 90 anos do porto, o investimento de R$ 1 bilhão e a adoção da metodologia BIM para projetos de construção reforçam que o estado está mirando longe. Contudo, as prateleiras abarrotadas de uísque escocês parecem lembrar que, enquanto o futuro não atraca, os paranaenses podem brindar – seja ao potencial turístico ou ao prazer de um bom gole.

O tempo dirá se o esforço para receber cruzeiros será recompensado. Mas, por ora, o Paraná segue entre a sofisticação dos simuladores e a curiosa consequência do comércio: um estado que ensaia ser escala dos grandes navios, mas já é parada obrigatória para os amantes da mais famosa bebida escocesa. Estamos de olho.

Ronald Stresser, de Curitiba.

Reindustrialização, o Brasil de volta ao jogo

A volta da indústria: Brasil retoma caminho da reindustrialização com energia eólica offshore como destaque

Por Ronald Stresser

 
Energia eólica offshore impulsiona indústria brasileira - Pixabay
 

Após meia década de declínio, o Brasil começa a apresentar fortes sinais de reindustrialização. O setor de energia renovável — especialmente a eólica offshore — desponta como peça-chave nesse movimento. Com o avanço da tecnologia, a pressão global por energia limpa e um potencial natural que poucos países no mundo podem igualar, o Brasil parece finalmente encontrar fôlego para reverter a desindustrialização que marcou os últimos anos.

Durante a gestão anterior, a indústria brasileira enfrentou um período difícil, afinal foram três anos de queda durante os quatro anos do governo Bolsonaro. Os números reforçam a urgência do processo. No último ano da gestão bolsonarista, o setor recuou 0,7% e terminou o ano com uma produção 2,2% abaixo do nível registrado no pré-pandemia. Foi um período em que a palavra "desindustrialização" deixou de ser um mito para se tornar realidade. Mesmo em 2021, quando a produção cresceu 3,9%, o resultado não foi suficiente para compensar os anos de retração acumulada.

Os números registrados pelo IBGE não retrtam apenas um cenário de crescimento industrial: mostram um plano, um projeto em franca expansão para mudar a trajetória de um setor que, por muito tempo, foi negligenciado. E é justamente contra esse pano de fundo, de um país que rumava exclusivamente ao fomento do setor agropecuário que o atual movimento ganha força. O setor tecnológico ganhou novo fôlego, e dentro deste contexto, a energia eólica offshore está emergindo como um símbolo dessa virada brasileira rumo à industrialização sustentável.

A aposta na energia eólica offshore

Há décadas o Brasil tem tudo para ser o maior protagonista global no setor de energia renovável, e no atual contexto global a energia eólica, gerada offshore, é um exemplo claro deste papel. Com uma faixa costeira de 7.491 km de extensão e ventos constantes, em especial na região Nordeste, o país oferece enorme potencial para se destacar nesse mercado. Mais do que geração de energia limpa, o setor eólico movimenta toda uma cadeia de produção e logística, que vai da fabricação de turbinas à construção de plataformas e serviços de manutenção.

Essa aposta, no entanto, não é apenas econômica. Ela carrega consigo a possibilidade de ressignificar a indústria nacional. A instalação de novos parques eólicos,  bem como a ampliação dis já existentes, se traduz na geração de empregos de alta qualificação, na transferência de tecnologia, atração de investimentos estrangeiros, fatores que inserem definitivamente o Brasil no atual cenário global que buscaca, com urgência, aliar tecnologia com sustentabilidade. A energia eólica offshore, além de ser um importante alicerce da transição energética, pode ser o motor para reerguer a indústria brasileira, impulsionando nosso parque industrial rumo ao futuro.

Reconstruir para avançar

Claro, o desafio é enorme. Os anos de desindustrialização deixaram marcas profundas. Sem uma política industrial consistente, muitas empresas fecharam as portas, e o Brasil perdeu espaço em setores estratégicos. O esforço agora precisa ser conjunto: governo, setor privado e sociedade têm de estar alinhados para recuperar a competitividade da indústria nacional.

Ainda assim, os primeiros sinais são animadores. A retomada da produção industrial, somada ao foco em setores estratégicos como o de energia renovável, traz perspectivas mais otimistas para o futuro. O que está em jogo não é só o crescimento econômico, mas a reconstrução de uma base industrial capaz de competir em um mundo que exige cada vez mais inovação e sustentabilidade.

A reindustrialização brasileira, puxada pela energia eólica offshore, não é apenas uma possibilidade. É uma necessidade. E, dessa vez, parece que o país está disposto a não desperdiçar o vento a favor.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Festa Celebration – O Amor e o Poder

Uma noite de brilho e nostalgia: Festa Celebration – O Amor e o Poder, chega à Sociedade Morgenau!

 
 

Prepare-se para uma noite inesquecível! A primeira grande festa de 2025, em Curitiba, já  tem data marcada. No próximo sábado, dia 29 de março, a Sociedade Morgenau, no Alto da XV, será um epicentro de emoção, música, nostalgia e muita diversão. No último sábado desde mês, acontece a 19ª Festa Celebration, que nesta edição traz o tema "O Amor e o Poder".

O evento, que já é já consagrado no calendário de Curitiba, promete ser uma verdadeira viagem no tempo, celebrando o melhor dos anos 70, 80 e 90 em grande estilo. Em clima de aniversário da cidade, o público será brindado com apresentações de tirar o fôlego: Rosana, ABBA Revival e o icônico DJ Ricardo Monteiro. É a festa perfeita para quem ama os clássicos que nunca saem de moda.

Rosana: a Deusa do Amor e do Poder

Quem não se lembra do sucesso "O Amor e o Poder", trilha sonora inesquecível da novela Mandala? Lançada em 1987, a música transformou Rosana em um ícone nacional e segue sendo um hino de emoção e romantismo.

No dia 29, Rosana sobe ao palco da Celebration para embalar o público com esse e outros sucessos que marcaram gerações, como "Nem um Toque" e "Custe o que Custar". Ela interpretou grandes sucessos e vendeu mais de 5 milhões de discos, Rosana é uma das maiores vozes da nossa MPB. Sucesso de público e crítica, sua apresentação é a principal atração da noite e vai te proporcionar alguns dos momentos mais incríveis da sua vida.

ABBA Revival: uma viagem ao melhor do pop internacional

Os fãs de música disco terão um motivo extra para comemorar: o show impecável da banda catarinense ABBA Revival. Com mais de 300 apresentações no Brasil e na América Latina, o grupo recria com perfeição os maiores sucessos do quarteto sueco mais famoso do mundo. De "Dancing Queen" a "Mamma Mia", a energia e o carisma da banda farão o público reviver a era dourada das pistas de dança. 

DJ Ricardo Monteiro: o mestre das pistas curitibanas

Para completar o line-up de peso, a pista será comandada pelo renomado DJ Ricardo Monteiro, que promete levar a galera ao delírio com uma seleção incrível de hits dos anos 70, 80 e 90. Referência nas noites curitibanas, Ricardo é um verdadeiro maestro quando o assunto é criar a trilha sonora perfeita para momentos de celebração.

Uma festa para ficar na história

Mais do que um evento, a Festa Celebration – O Amor e o Poder é uma oportunidade de se reconectar com as melhores memórias, reviver grandes emoções e criar novas histórias ao lado de amigos e de um público apaixonado por boa música. A atmosfera será de pura diversão, com pista cheia, gente bonita e muita energia positiva.

Mas atenção: os ingressos são limitados e costumam esgotar rapidamente. Não perca tempo e garanta já o seu lugar nessa noite mágica!

Serviço

📅 Data: 29 de março (sábado) - dia do aniversário de Curitiba

🕗 Horário: A partir das 20h  

📍 Local: Sociedade Morgenau – Alto da XV – Av. Sen. Souza Naves, 945 - Curitiba - PR, Brasil

🎟 Ingressos e reserva de mesas: (41) 99552-8070 – Fale com o Dino no SAC da Celebration ou ompre online no GO Ingressos.

Venha celebrar os clássicos que marcaram épocas e compartilhar momentos únicos de brilho, amor e emoção. Você não vai querer ficar de fora dessa! Chame amigas e amigos, reserve sua mesa e curta em geande estilo.

 

quinta-feira, 20 de março de 2025

JFK e o peso de uma história que nunca será plenamente aceita

A nova leva de documentos reabre feridas, mas será que alguma verdade ainda pode mudar a forma como vemos aquele 22 de novembro?

Por Ronald Stresser

 
JFK acena do seu carro em Dallas momentos antes de seu assassinato em 1963.
  

Era um dia ensolarado em Dallas, no Texas. John F. Kennedy, ao lado da primeira-dama dos Estados Unidos, acenava para a multidão no banco de trás de um conversível, quando, de repente, o mundo mudou. O estrondo dos tiros rasgou a tarde texana. O sorriso do presidente congelou no tempo. Um instante que já dura mais de 60 anos — e que, apesar das investigações, dos livros, dos filmes e das teorias, jamais encontrou um ponto final.

O Arquivo Nacional dos Estados Unidos divulgou mais uma leva de documentos sobre o assassinato de JFK. Mais de seis décadas depois, a promessa de uma verdade, que satisfaça definitivamente a opinião pública, continua sendo um horizonte inalcançável. Mas por que isso acontece?

A resposta pode estar na própria essência humana. Não aceitamos que momentos históricos tão brutais possam ser explicados de maneira simples. Não queremos crer que um homem solitário, de uma janela do sexto andar, tenha conseguido ceifar a vida do líder do mundo livre. E, diante desse desconforto, preenchemos as lacunas com histórias.

Conspiração ou medo de encarar a realidade?

De todas as teorias sobre o assassinato de Kennedy, algumas se tornaram quase folclóricas. Há quem diga que a CIA tramou tudo. Que a máfia cobrou uma dívida de campanha. Que Lyndon Johnson tinha um plano para assumir a presidência. E há até quem acredite que o próprio motorista do carro presidencial puxou o gatilho, em um ato desesperado e encoberto pelos agentes do governo.

Mas uma das versões mais chocantes e inusitadas sugere que a primeira-dama,  Jack Kennedy — encoberta por um dos agentes que acompanhavam a comitiva presidencial —, teria puxado uma arma de trás do banco e disparado contra a cabeça do proprio marido, e, logo em seguida, entregado a pistola para um agente que corria atrás do carro. Tudo isso teria sido acobertado pelo Estado.

Soa absurdo? Talvez. Mas essa é apenas mais uma peça no grande quebra-cabeça de desconfiança que se formou em torno da tragédia.

Os números da dúvida

Os americanos nunca engoliram a versão oficial. Uma pesquisa realizada em 2023, pelo instituto YouGov, revelou que 54% da população acredita que Lee Harvey Oswald não agiu sozinho. Outros 24% não souberam opinar. Apenas 23% aceitam a explicação mais simples: a de que um jovem frustrado e simpatizante do comunismo, armado com um rifle, mudou a história agindo sozinho.

E, sejamos sinceros, o próprio governo ajudou a alimentar essa descrença e todas as teorias da conspiração decorrentes. Por décadas, documentos foram mantidos sob sigilo, reforçando a ideia de que real.ente sempre houve algo a esconder. Agora que os arquivos foram liberados, o que se vê é uma avalanche de informações desconexas — relatórios de inteligência, escutas telefônicas, investigações de agentes estrangeiros — mas nenhuma resposta definitiva.

A cada página, surgem novas perguntas. Como explicar que um dos arquivos menciona que, antes do assassinato, a KGB já investigava Oswald? Por que há tantos trechos classificados e ocultos? O que exatamente os serviços de inteligência sabiam.

A busca por sentido

O problema das conspirações é que elas nunca terminam. Elas apenas se multiplicam. Quando um detalhe é desmentido, outro toma o seu lugar. Se nada nos arquivos comprova um plano secreto, os teóricos dirão que os documentos mais comprometedores foram destruídos. Se um agente aparece nas imagens parecendo agir de maneira suspeita, ele se torna automaticamente uma peça do "grande esquema".

Isso não é novo. O filme JFK (1991), de Oliver Stone, popularizou a ideia de que o assassinato foi uma conspiração gigantesca, envolvendo militares, CIA, FBI, Johnson, a máfia e grupos anti-Castro. Mas, se tudo foi um grande plano, por que ninguém jamais confessou? Como centenas de pessoas manteriam esse segredo por tanto tempo?

E se nunca houver uma resposta?

Talvez, a verdade mais difícil de aceitar seja justamente essa: algumas histórias nunca terão uma resposta única e definitiva. O assassinato de Kennedy deixou uma cicatriz profunda, não apenas nos Estados Unidos, mas no próprio conceito de confiança que temos nas instituições.

Nos tempos de redes sociais e desinformação desenfreada, cada nova peça de informação se torna combustível para teorias ainda mais mirabolantes. Influenciadores se aproveitam do fascínio pelo mistério para espalhar narrativas que reforçam suspeitas, mas raramente trazem qualquer compromisso com a história.

E assim seguimos, em um ciclo eterno de perguntas sem respostas. Talvez, mesmo se uma fita de vídeo perfeita surgisse, mostrando com clareza cada segundo do que aconteceu naquele 22 de novembro de 1963, ainda haveria quem dissesse que as imagens foram manipuladas.

No fim das contas, não é sobre descobrir a verdade. É sobre nunca parar de procurá-la.

quarta-feira, 19 de março de 2025

Gisele Bündchen e Joaquim Valente trocam beijos em iate

O romance está no ar – e no mar! Gisele Bündchen, uma das modelos mais icônicas do mundo, e seu novo affair, Joaquim Valente,  protagonizaram cenas de puro romance enquanto desfrutavam de um dia ensolarado a bordo de seu novíssimo iate milionário. E claro, os paparazzi não perderam nenhum detalhe desse momento digno de cinema

 
Bündchen e Valente se beijando a bordo do iate Sanctuary
 

No último sábado, 15 de março, o casal foi flagrado trocando beijos calorosos e abraços apertados enquanto navegava pela costa de Miami. A ex-Angel da Victoria’s Secret não conseguiu esconder o sorriso enquanto envolvia o pescoço do professor de jiu-jitsu em um momento de pura sintonia. E, como um gesto carinhoso que poderia facilmente ser o destaque de qualquer filme romântico, Joaquim foi visto dando um beijo em Gisele enquanto ela lhe entregava uma toalha.

Estilo e sintonia no alto-mar 

 
 

Gisele, sempre impecável, exibiu sua forma esculpida em um maiô preto com decote scalloped, complementado por um sarongue transparente e óculos de sol estilosos. Joaquim, por sua vez, optou por um visual descontraído, exibindo seu físico atlético apenas com uma sunga preta, deixando claro que a rotina no tatame também é seu segredo de boa forma. 

A bordo do luxuoso iate Schaefer V44 – um verdadeiro sonho aquático avaliado em cerca de US$ 1,2 milhão –, o casal foi acompanhado por um seleto grupo de amigos, mas todas as atenções estavam mesmo voltadas para os dois. A embarcação, recém-adquirida, conta com tecnologia de ponta, uma cabine espaçosa para até quatro pessoas e até plataformas hidráulicas. Um cenário perfeito para o novo capítulo dessa história de amor.

Novo amor e nova família

 
 

As novidades não param por aí: em fevereiro, o casal deu as boas-vindas ao primeiro filho juntos, um menino, reforçando os laços dessa relação que começou em 2023, mas que já vinha sendo especulada desde o ano anterior. Gisele, que já é mãe de Benjamin, 15, e Vivian, 12, fruto de seu casamento com o ex-jogador Tom Brady, revelou a gravidez em outubro de 2024.

E por falar em Brady, fontes próximas garantem que o astro do futebol está “feliz” pela ex-esposa e até chegou a parabenizá-la pela nova fase. Enquanto isso, Gisele e Joaquim seguem aproveitando o amor, a nova vida em família e, claro, dias inesquecíveis sob o sol de Miami. 

Amor, luxo e recomeços

 
 

Entre beijos, abraços e paisagens paradisíacas, Gisele Bündchen e Joaquim Valente parecem estar vivendo um verdadeiro conto de fadas moderno – com direito a iate milionário, estilo impecável e a promessa de novos capítulos emocionantes. Resta saber: o que vem a seguir para o casal mais apaixonado do momento? 

Uma coisa é certa: Gisele, que já reinou nas passarelas, agora está pronta para brilhar também no mundo dos romances à beira-mar.

Fonte/Imagens: Page Six / TheImageDirect.com

Tradução/Edição: Ronald Stresser / Sulpost

segunda-feira, 17 de março de 2025

A emergência climática deixou de ser um aviso. É nossa nova realidade

Emergência Climática no Brasil: da Urgência à Transformação Ecológica

Por Ronald Stresser 

 
 

Na abafada manhã de São Luís, a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente estava lotada. Pessoas de todos os cantos do Maranhão — líderes comunitários, jovens ativistas, ambientalistas experientes — se reuniam com um propósito: enfrentar os desafios das mudanças climáticas. E, no cenro de tudo, Marina Silva.  

Quando a ministra do Meio Ambiente subiu ao palco, não havia como ignorar a força e a convicção que ela trazia. Sua trajetória, marcada por décadas de luta em defesa das florestas e da justiça climática, dava peso a cada palavra. "Antes, falávamos de uma emergência climática como algo no horizonte. Agora, ela bate à nossa porta. Estamos vivendo isso, e não há tempo a perder."  

Marina falava sobre o que todos ali já sabiam, mas poucos tinham coragem de encarar de frente: as enchentes que destruíram comunidades no Sul, as secas severas que castigam a Amazônia, os incêndios que insistem em consumir o Pantanal. E isso não é apenas problema ambiental — é humano, é social, é econômico. "Estamos falando de vidas, de histórias, de futuros que dependem das decisões que tomarmos hoje", reforçou.  

Da Amazônia para o mundo: o papel do Brasil

Belém será o palco da COP30, a conferência global de mudanças climáticas, no coração da Amazônia. É simbólico e urgente. A floresta, que já foi chamada de pulmão do mundo, está cada vez mais ameaçada. É como se estivesse gritando por socorro.  

"O Brasil não é só um dos países mais impactados pelas mudanças climáticas. Ele é também uma peça-chave na solução", explicou Marina. Proteger a Amazônia não é só uma responsabilidade nossa. É uma missão global. Mas, para isso, é preciso agir em várias frentes: combater o desmatamento, frear a exploração descontrolada e, acima de tudo, repensar nossa relação com o planeta.  

Um dos pilares desse desafio é alinhado à Agenda 2030 da ONU. O desenvolvimento sustentável não é apenas uma meta bonita no papel. É um compromisso com a vida, com a justiça social, com a economia regenerativa. E, como Marina sempre defendeu, é possível crescer sem destruir. "Nós podemos mostrar ao mundo que dá para produzir, gerar emprego e proteger o meio ambiente ao mesmo tempo."  

As vozes que já sabem o caminho

Enquanto líderes debatem números e estratégias, os verdadeiros guardiões da floresta já fazem o trabalho. Povos indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhos conhecem a terra como ninguém. Eles vivem dela e a protegem, mesmo enfrentando ameaças diárias.  

Marina destacou a importância de ouvir essas vozes. "Eles não estão só na linha de frente da destruição. Estão também na linha de frente das soluções. O mundo tem muito a aprender com quem vive da floresta sem destruí-la."  

É impossível falar de desenvolvimento sustentável sem incluir essas comunidades. Elas são exemplo vivo de que é possível cuidar do que temos e garantir que as próximas gerações também tenham.  

Maranhão e as 140 propostas

No Maranhão, a mobilização está acontecendo de baixo para cima. Mais de 140 propostas foram elaboradas por 142 municípios. É uma demonstração de que, quando as pessoas se juntam, ideias poderosas nascem. "Essas propostas não são apenas números. Elas vêm de quem está vendo as mudanças climáticas no dia a dia: agricultores, pescadores, jovens. É a voz do povo se unindo por um futuro melhor", destacou a ministra.  

Essas ideias serão levadas à Conferência Nacional em Brasília, mas não param por aí. Elas são parte de algo maior, de um movimento que está crescendo em todo o país.  

O futuro é agora

A COP30 será mais do que um evento. Será um marco. Belém não vai apenas receber líderes globais, mas será o palco de uma nova era na luta contra as mudanças climáticas. Marina Silva tem esperança, mas também é clara: "Essa luta não é de amanhã. É de agora."

Com criatividade, união e compromisso com a Agenda 20/30, o Brasil tem a chance de liderar um movimento global por um planeta mais justo e sustentável. E, como Marina sempre acreditou, não é só sobre salvar o meio ambiente. É sobre salvar vidas — as de agora e as que ainda estão por vir.

sábado, 15 de março de 2025

Como impedir a volta do fascismo no Brasil: 10 formas de resistir

A extrema direita continua ativa e organizada. A democracia foi ameaçada e protegê-la exige boa vontade, vigilância, mobilização e ações coletivas

 
 

O governo Bolsonaro acabou há mais de dois anos, passou de rompante, mas as forças visíveis e invisíveis que o sustentaram seguem operando. O bolsonarismo não é um fenômeno isolado – ele faz parte de um movimento global, que busca minar a democracia, corroer direitos e consolidar o autoritarismo. O neofascismo, no Brasil, mesmo que hoje fora do governo federal, continua articulado, espalhando desinformação, atacando instituições, indivíduos, coletivos, e se articulando constantemente para tentar novamente, a cada cíclo eleitoral, voltar ao poder. 

O que podemos fazer diante dessa ameaça? Resistir não é apenas reagir – é agir. Aqui estão 10 formas de ação para garantir que a gente siga no caminho da democracia e da justiça social.  

1. Mantenha-se vigilante contra o extremismo

A derrota de Bolsonaro nas urnas não eliminou seu projeto autoritário. Milhares de grupos de extrema direita seguem ativos nas redes sociais, tentando descredibilizar a democracia, atacar o STF e espalhar mentiras sobre o governo. A desinformação é uma das armas mais poderosas do bolsonarismo e continua sendo usada, de maneira irresponsável,  sendo produzida diariamente, em larga escala, para manipular a opinião pública.  

Denuncie fake news, cobre ações contra discursos de ódio e não subestime a capacidade da extrema direita em se organizar para atacar as liberdades individuais e distorcer a realidade.

2. Proteja as minorias e combata a intolerância

O discurso de ódio contra LGBTQIA+, negros, indígenas, mulheres e usuarios de drogas foi amplificado nos últimos anos. Mesmo fora do governo, figuras da extrema direita continuam incentivando a violência e tentando retirar direitos dessas populações.  

Fortaleça coletivos e organizações que atuam em defesa dos direitos humanos. A luta contra o fascismo passa pela garantia de um país mais justo e seguro para todos.

3. Defenda a liberdade de imprensa

O bolsonarismo ataca jornalistas, mina a credibilidade da imprensa e incentiva o assédio contra comunicadores. Ainda hoje, jornalistas que denunciam crimes da extrema direita são perseguidos.

Apoie veículos de comunicação independentes, consuma e compartilhe informações de fontes confiáveis. A democracia depende de um jornalismo forte e livre.

4. Pressione o Congresso e outras instituições

A extrema direita ainda tem força no Legislativo e tenta sabotar pautas progressistas. Bancadas conservadoras atuam para enfraquecer políticas sociais, ambientais e de direitos humanos.  

Acompanhe votações, pressione parlamentares e participe de mobilizações. Política não acontece só de quatro em quatro anos e quem não gosta de política está condenado a ser comandado por aqueles que gostam.

5. Mobilize-se contra a influência militar e religiosa na política

O bolsonarismo aprofundou a presença das Forças Armadas, principalmente de militares reformados e integrantes de policias militares estaduais, no governo, incentivando discursos golpistas dentro da caserna e perseguição às minorias. Mesmo após os ataques de 8 de janeiro de 2023, setores militares seguem tentando proteger seus aliados e evitar punições.  

Exija investigações e responsabilização de militares envolvidos em atos antidemocráticos e perseguicao às liberdades individuais. A democracia não pode conviver com ameaças de golpe e supressão de direitos humanos.

6. Organize-se contra a extrema direita nas redes e nas ruas 

A direita radical soube ocupar espaços digitais e criar redes de influência. Seu discurso, baseado no medo e no ódio, mobilizou milhões. O campo progressista precisa disputar essa narrativa e fortalecer redes de resistência. 

Engaje-se em coletivos, fortaleça movimentos sociais e ocupe espaços públicos e digitais. A luta contra o fascismo não acontece apenas no Congresso ou no Planalto, mas em cada cidade e comunidade.  

7. Participe das eleições em todos os níveis

2026 parece distante, mas a extrema direita já está se organizando. Lembre-se de que já houveram eleições municipais em 2024 – e os bolsonaristas ainda conseguiram eleger prefeitos e vereadores para manter sua base ativa. Se você se identifica com os princípios da direita, mas não à direita extrema, odiosa, nefascista e neonazista, procure partidos e movimentos mais moderados, mais próximos da centro-direita.

Vote em candidatos comprometidos com a democracia, ajude na campanha de pessoas que tenham compromisso com a verdade, com a defesa das liberdades individuais, dos direitos humanos e sa democracia. Fiscalize o processo eleitoral.

8. Fortaleça a economia solidária e a justiça social

O fascismo cresce onde há desigualdade e desespero. Bolsonaro explorou o medo e a insegurança da população para se vender como solução. O bolsonarismo cria narrativas, faz ilaçoes irresponsáveis, demoniza o consumo de alcool e drogas, ataca o amor livre e a opção sexual para promover caçadas àquelas pessoas que em verdade são ad que mais precisam de apoio e ajuda A melhor forma de enfraquecer esse discurso é construir alternativas reais.  

Apoie cooperativas, feiras populares, pequenos negócios e políticas de distribuição de renda. Solidariedade econômica é resistência.  Participe de grupos de apoio às pessoas que abusam de álcool e drogas, Jamais ataque aquilo que lhe parece estranho mas é normal a outrem, Porque inclusive você mesmo não sabe aonde seus pés ou os de quem você ama podem pisar amanhã.

9. Não permita que a história seja apagada

O bolsonarismo tentou reescrever o passado, negando a ditadura, exaltando torturadores e espalhando mentiras sobre a história do Brasil. Agora, tentam minimizar os crimes do governo e dos ataques golpistas de 8 de janeiro. São pessoas e grupos que vivem totalmente fora da realidade, se apegando a valores ultrapassados, ao puritanismo e costumes feudais.

Mantenha viva a memória da resistência democrática e das lutas de classes. Ensine, escreva, debata, poste, publique. A verdade é um dos pilares contra o fascismo.  

10. Cuide da sua saúde mental – a luta é longa

Resistir ao autoritarismo exige energia. O bolsonarismo tentou nos exaurir pelo cansaço, pelo ódio, pela sensação de impotência. Não podemos permitir que isso nos destrua. Eles hábeis em imprimir o medo e a sensação de impotência em seus adversários, usam técnicas fascistas como o gaslighting e nazistas como z propagação das fake news.

Encontre espaços de acolhimento, conecte-se com pessoas que compartilham seus ideais e tire momentos para descansar. A luta não é um sprint, mas uma maratona. Uma guerra é feita de muitas batalhas, e foi dessa forma que os aliados venceram os nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Bolsonaro saiu do governo, mas o bolsonarismo ainda é uma ameaça. A extrema direita se organiza, busca novos líderes e novas estratégias para oprimir a sociedade e retomar o poder. Impedir esse retorno exige participação ativa de todos que defendem a democracia e a liberdade.

Não podemos baixar a guarda. O futuro do Brasil e do mundo, nosso próprio futuro, depende do que fizermos agora.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Direita vê prisao de Bolsonaro como iminente

Zanin toma decisão com base em relatório de Moraes e STF marca julgamento de Jair Bolsonaro para 25 de março; bolsonaristas veem prisão iminente

 
A Primeira Turma do STF, que vai julgar Bolsonaro - Reprodução/Internet
 

Está confirmado, o STF marcou para os dias 25 e 26 de março o julgamento da denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados pela tentativa de golpe ocorrida ao apagar das luzes do governo passado. A decisão foi tomada pelo ministro Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual presidente da Primeira Turma do STF. A movimentação representa um passo crucial no processo que pode transformar o ex-presidente e outros sete denunciados em réus, e, inclusive, levá-los à prisão.

O caso baseia-se no relatório da Polícia Federal, com mais de 800 páginas, que detalha toda a articulação que estava em curso para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se a denúncia for aceita pela maioria da Primeira Turmado STF, Bolsonaro e outros sete acusados enfrentarão a fase de instrução processual, que inclui coleta de provas e depoimentos.

Nos bastidores, bolsonaristas falam em “massacre” e preveem prisão  

O clima no entorno do ex-presidente não poderia ser mais tenso. Aliados próximos já dão como certa a prisão de Bolsonaro nos próximos meses, caso a denúncia seja aceita e a ação penal avance rapidamente - o que é bastante provável. Nos bastidores, há quem fale em um "massacre" do STF, apontando a velocidade incomum dos trâmites,  e inclusive a direita aderiu à tese de que está ocorrendo lawfare - ativismo judicial. O receio é de que o ex-presidente esteja atrás das grades ainda este ano.  

O temor de uma condenação tem feito crescer um movimento de afastamento dentro do bolsonarismo. Fontes próximas relatam que a mobilização para o "Ato Pró-Anistia", marcado para o próximo domingo (16), perdeu força nos últimos dias. Muitos aliados que antes defendiam publicamente o ex-presidente agora hesitam em se associar ao evento, temendo que uma eventual condenação de Bolsonaro os aarrastepara o mesmo lamaçal.

Braga Netto sob pressão: família estaria incentivando delação

Outro ponto de grande especulação é a situação do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. Ele segue preso por decisão do STF, e sua manutenção atrás das grades tem alimentado rumores de que o general pode estar sob forte pressão para colaborar com as investigações. 

Fontes próximas indicam que familiares do general estariam aconselhando-o a seguir o caminho do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que aderiu à delação premiada e entregou informações cruciais sobre a tentativa de golpe à Justiça. O ambiente de apreensão é crescente dentro da ala militar do bolsonarismo, pois Braga Netto detém informações privilegiadas sobre os bastidores do governo, das Forças Armadas e das movimentações golpistas que agora são alvo da denúncia.  

Reta final antes do veredito

Diante desse cenário, o eex-presidentebusca uma sobreviva e tenta se manter ativo na política, entretanto seu discurso tem mudado. Em conversas privadas, aliados indicam que Bolsonaro já avalia um giro internacional para denunciar o que chama de "julgamento político", como fez no passdo o presidente Lula. Aliás, o movimento dos aliados mais próximos de Bolsonaro é muito semelhante ao adotado pela defesa de Lula, quando foi processado e acabou sendo preso. De fato percebe-se no ar os ventos idos da operação Lava Jato, quando o petista buscou apoio internacional contra sua condenação. 

A Primeira Turma do STF, composta pelos notáveis ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux, será responsável por decidir se a denúncia da PGR tem sustentação. Está nas maos deles julgar se existe legalidade e conjunto probatório suficiente para abrir a ação penal. O julgamento será acompanhado de perto não apenas pelo meio político, mas também pelos próprios bolsonaristas, que começam a encarar um cenário antes totalmente distópico para eles: o de ver seu líder máximo atrás das grades. 

Com os ponteiros do relógio correndo e a Justiça avançando, o futuro de Jair Bolsonaro e de seu grupo político parece estar a cada dia mais incerto.

Ronald Stresser, para o Sulpost.

Ministra da Cultura recebe verba férias e verba pública por shows no Carnaval

Carnaval, cachês e política: os bastidores da polêmica envolvendo a ministra Margareth Menezes  

Por Ronald Stresser*, da redação

 
Margareth Menezes, ministra da Cultura, ao lado de Lula - Divulgação/PT
 

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, brilhou nos trios elétricos do Carnaval de 2025, mas, nos bastidores, sua participação na festa gerou um debate acalorado sobre ética, dinheiro público e a linha tênue entre o cargo político e a carreira artística. Com cachês que somam R$ 640 mil pagos por prefeituras de Salvador e Fortaleza, além de outros valores ainda não revelados pelo governo da Bahia, Margareth se tornou o centro de uma polêmica que atravessa as fronteiras do entretenimento e da administração pública.  

A ministra-artista e os contratos sem licitação  

Margareth Menezes, além de ministra da Cultura, é uma das vozes mais icônicas do axé music. Durante o Carnaval, ela realizou sete apresentações em Salvador e Fortaleza, sendo três bancadas pelas prefeituras locais, três com apoio do governo baiano e uma de caráter privado. Todos os contratos foram firmados sem licitação, utilizando a modalidade de inexigibilidade — procedimento legal para contratações artísticas quando se trata de um artista específico.  

Mas, o que chamou a atenção foi que os pagamentos vieram de entes públicos, enquanto Margareth ocupa um cargo que, entre outras funções, gerencia as políticas culturais e os recursos para a área.  

A questão se torna ainda mais delicada porque, em 2023, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP) emitiu um parecer afirmando que um ministro que cuida de verbas para um setor não pode ser beneficiado pessoalmente por esses recursos. Mas o entendimento mudou.  

Flexibilização na comissão de ética 

A CEP, que hoje tem maioria de integrantes indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), flexibilizou as regras. Em nova decisão, permitiu que Margareth pudesse se apresentar e receber dinheiro de estados e municípios, desde que não houvesse uso de verbas federais.  

“Desde que inexista qualquer influência da ministra na destinação de recursos públicos estaduais ou municipais em favor de sua contratação, não há configuração de conflito de interesses”, justificou Manoel Filho, atual presidente da Comissão e ex-advogado de Lula.  

Mas, para críticos, a situação levanta dúvidas sobre a real independência do órgão e sobre como essa nova interpretação pode abrir brechas para situações semelhantes no futuro. 

Férias para cantar

Para evitar conflito de interesses mais evidente, Margareth pediu férias ao presidente Lula durante o período carnavalesco. Inicialmente, Lula concedeu apenas dois dias (27 e 28 de fevereiro), mas, posteriormente, ampliou o período para começar em 24 de fevereiro.  

A estratégia seguiu a orientação da Comissão de Ética, que determinou que a ministra só poderia se apresentar fora do horário de expediente.  

Sociedade alternativa 

As contratações de Margareth foram feitas pela empresa Pedra do Mar Produções Artísticas LTDA, que tem exclusividade na gestão da carreira da cantora. A artista era sócia da empresa até agosto de 2024, quando repassou suas cotas para sua empresária, Jaqueline Matos de Azevedo.  

A mudança societária foi interpretada por especialistas como uma tentativa de evitar um conflito de interesses mais explícito. No entanto, como Margareth ainda tem sua carreira administrada pela mesma equipe de antes, o debate sobre a real separação entre a artista e a ministra continua.  

Quanto custou cada show e quem pagou?

Em Salvador, a prefeitura pagou R$ 290 mil para Margareth cantar em dois eventos: a abertura oficial do Carnaval e o tradicional Trio Pipoca. Já em Fortaleza, a artista recebeu R$ 350 mil por uma apresentação na terça-feira de Carnaval, valor que incluiu cachê, despesas da equipe e impostos.  

O governo da Bahia também financiou três apresentações da cantora, mas não divulgou os valores pagos, o que gerou ainda mais questionamentos sobre transparência.  

O que diz a ministra?

Em nota, a assessoria de Margareth Menezes defendeu que todas as contratações foram feitas dentro da legalidade e reforçou que ela não recebeu dinheiro de recursos federais.  

"Margareth exerceu sua profissão de cantora fora do horário de trabalho, garantindo que suas apresentações não interferissem nas responsabilidades do seu cargo, seguindo todos os preceitos legais", afirmou o comunicado.  

O governo da Bahia, por sua vez, alegou que os patrocínios concedidos para os eventos onde Margareth se apresentou foram feitos sem vínculo direto com a artista.  

Impacto político e futuro da ministra

O episódio levanta um debate maior sobre as fronteiras entre vida pública e privada quando um artista assume um cargo político. A flexibilização das regras pela Comissão de Ética abre precedentes para que outros ministros também conciliem carreiras paralelas com a administração pública.  

Nos corredores de Brasília, aliados do governo minimizam a polêmica, argumentando que Margareth é uma artista de renome e que sua participação no Carnaval não comprometeu sua função como ministra. Já opositores enxergam na situação um caso clássico de conflito de interesses, que enfraquece a credibilidade do governo na gestão de recursos culturais.  

Se a polêmica terá desdobramentos concretos, como uma investigação mais profunda ou até mesmo uma mudança no entendimento da Comissão de Ética, ainda é cedo para dizer. O que é certo é que Margareth Menezes segue dividindo holofotes — no palco e na política.

*Ronald Stresser é radialista, jornalista, editor do Sulpost e trabalhou por anos junto ao setor artístico e cultural no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 13 de março de 2025

Imposto zero nos alimentos: alívio ou ilusão?

Governo retira tributos de importação de nove produtos alimentares, mas isenção limitada levanta dúvidas sobre impacto real no bolso do consumidor e é vista por muitos como medida meramente populista

 
 

Na tarde de hoje, quinta-feira (13), o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a decisão do governo federal em zerar temporariamente o imposto de importação sobre uma lista específica de alimentos. A medida entra em vigor já nesta sexta-feira, 14 de março, e visa um alívio na alta dos preços de itens essenciais da cesta básica, prometendo alívio para o bolso dos brasileiros.

A lista de produtos beneficiados inclui carnes desossadas de bovinos e congeladas, sardinha enlatada, café torrado não descafeinado, café não torrado não descafeinado em grão, milho em grão (exceto para semeadura), massas alimentícias secas não cozidas nem recheadas, bolachas e biscoitos em geral, azeite de oliva extra virgem, óleo de girassol e açúcar de cana não refinado, como cristal e demerara.

Embora a iniciativa demonstre a intenção do governo em reduzir o custo de vida, especialistas alertam que seu impacto pode ser limitado. Matheus Dias, economista consultado pelo InfoMoney, destaca que muitos desses produtos seguem preços internacionais e que fatores como custos logísticos e de produção também influenciam a competitividade dos importados.

Além disso, a medida é considerada paliativa por não abranger uma gama mais ampla de gêneros alimentícios. Produtos como carne suína, de frango ou cortes bovinos com osso, além de café instantâneo, descafeinado ou em cápsulas, ficaram de fora da isenção. Essa limitação levanta questionamentos sobre a efetividade da medida em proporcionar um alívio significativo no orçamento das famílias brasileiras.

Os impostos elevados são um dos fatores que mais encarece os alimentos no Brasil. A reforma tributária, de 2023, buscou simplificar o sistema de arrecadação de impostos, bem como isentar os itens da cesta básica. No entanto, a implementação completa dessas mudanças está prevista para ocorrer de maneira gradativa, até 2032, deixando os consumidores à mercê de medidas temporárias como a anunciada hoje.

Para o consumidor que busca entender o peso dos impostos em suas compras, uma dica é observar o rodapé da nota fiscal ao sair do supermercado. Ali, é possível verificar o quanto se está pagando em tributos, o que pode servir de parâmetro para avaliar o impacto de futuras isenções ou aumentos fiscais.

Enquanto o governo celebra a redução temporária de impostos como um passo positivo, é fundamental que medidas estruturais sejam implementadas para garantir a acessibilidade dos alimentos à população de forma sustentável e abrangente. 

Ronald Stresser, da redação.

BCR, a sua marca nas pistas de corrida

BCR Agência de Pilotos: Acelerando Talentos e Marcas Rumo ao Pódio

 
O piloto Marcelo Silvério é apoiador da Bolacha Caipira - Instagram 
 

O ronco dos motores, o cheiro de borracha queimada e a adrenalina a mil por hora. Para quem respira motociclismo, não há nada que se compare à emoção de acelerar fundo em busca da vitória. Mas, por trás de cada ultrapassagem milimetricamente calculada, existe um trabalho árduo, uma construção meticulosa que envolve treino, estratégia e, agora, uma nova abordagem de mercado. A BCR Agência de Pilotos, que já era referência na formação e revelação de talentos do motociclismo, expande sua atuação e passa a conectar marcas e empresas ao universo da velocidade, transformando as pistas em plataformas estratégicas de marketing.

Mais do que treinar pilotos, construir campeões

Ser um piloto profissional exige mais do que talento e paixão. É preciso técnica, resistência, estratégia e um preparo físico e mental intenso. Com essa filosofia, a BCR tem sido o berço de novos talentos do motociclismo, oferecendo treinamento especializado e acompanhamento profissional para quem deseja conquistar espaço no esporte. 

“O topo não é um destino, é uma construção. Cada curva percorrida hoje é um passo a mais rumo ao pódio”, destaca a agência em suas redes sociais, reforçando a importância da preparação contínua. E não é apenas discurso: a BCR acompanha seus pilotos em cada etapa, da primeira experiência em um track day à tão desejada obtenção da carteira de piloto profissional, emitida por entidades como a Federação Paulista de Motociclismo (FPM) e a Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

O piloto paranaense Marcelo Silvério, um dos talentos que abraçou a causa da BCR, expressou sua satisfação ao se tornar parte do projeto. “Com grande satisfação conto para vocês que agora sou um ‘bolacha’. Nessa minha jornada, já ajudei vários pilotos, desde mirins a profissionais. Agora surgiu essa nova possibilidade e vou abraçar com muito carinho”, escreveu em seu Instagram, referindo-se ao compromisso de incentivar o crescimento do motociclismo no Brasil.

Das pistas para o mercado: marcas em alta velocidade

Além de formar pilotos, a BCR agora assume um novo desafio: ajudar marcas e empresas a usarem o esporte motorizado como uma ferramenta de comunicação eficaz. No mundo das competições, onde cada fração de segundo importa, a visibilidade também é um fator decisivo. Com parcerias exclusivas e campanhas personalizadas, a agência se torna um elo entre patrocinadores e o público apaixonado pelo motociclismo.

E há um grande diferencial: a BCR é independente, o que significa que pode trabalhar com todas as equipes, pilotos, circuitos e organizações, garantindo sempre a melhor opção para cada marca. Seja em um campeonato nacional ou em eventos internacionais, a agência conecta empresas ao público certo, maximizando o impacto e o retorno sobre o investimento.

Outro pilar fundamental da atuação da BCR é a transparência. Com procedimentos e controles de qualidade rigorosos, cada negociação é feita de forma clara, garantindo que os parceiros saibam exatamente o que esperar em cada etapa do processo. 

Velocidade e estratégia: a receita do sucesso

No motociclismo, não basta acelerar. É preciso inteligência, estratégia e muita preparação para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. E o mesmo vale para as marcas que desejam se destacar no esporte. Com a experiência de quem vive a velocidade todos os dias, a BCR Agência de Pilotos transforma talento em resultados – dentro e fora das pistas.

Seja você um piloto buscando evolução ou uma empresa querendo acelerar sua presença no mercado, uma coisa é certa: com a BCR, a vitória está sempre no horizonte.

 

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