Bandeira amarela alivia as contas; pronunciamento do presidente destaca isenção do IR e programas sociais; Bolsa bate recorde enquanto o dólar recua — uma sequência de sinais positivos que abre dezembro com um raro fôlego econômico e social
Por Ronald Stresser — 30 de novembro de 2025
Na prática, a bandeira amarela representa um custo adicional menor por consumo (bem inferior ao patamar vermelho) — e essa diferença, por menor que pareça, reverbera no dia a dia: menos aperto no orçamento doméstico, menos cortes, mais fôlego para itens essenciais. É um alívio concreto que se soma a outras medidas recentes e que merece ser contado nas casas.
Pronunciamento do presidente: isenção do IR e retorno de programas sociais
Hoje (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, ele gravou um pronunciamento que será veiculado na noite deste domingo (30), às 20h30. Com cerca de 6 minutos de duração o pronunciamento vai destacar a sanção da lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil — medida com vigência a partir de janeiro de 2026 e projetada para beneficiar mais de 15 milhões de brasileiras e brasileiros. Ao lado da isenção, o presidente falará sobre a retomada de programas sociais e os sinais de recuperação do mercado de trabalho, com desemprego em queda.
O gesto é ao mesmo tempo econômico e simbólico: mexe no bolso de milhões e reforça a narrativa de prioridades sociais. Para famílias de baixa e média renda, a soma entre uma conta de luz mais leve e menos descontos no salário pode significar uma mesa mais farta e um alívio real na organização do mês.
Agenda no Nordeste: inaugurações que buscam marcar presença
Nos próximos dias, o presidente cumprirá compromissos em Pernambuco e no Ceará — entre eles, cerimônia de inauguração de barragens no interior de Pernambuco e a entrega de unidades da Carteira Nacional Docente e equipamentos do Programa Mais Professores no Ceará. Obras hídricas, investimento em educação e entregas de equipamentos são ações com impacto direto em comunidades que historicamente sentiram menos atenção do Estado; são também atos que, para além da foto, mudam rotinas e possibilitam planos.
Mercado em alta: Bolsa recorde e dólar em queda
O ambiente econômico também deu sinais de otimismo. Em novembro, a Bolsa brasileira registrou forte recuperação: o Ibovespa fechou o mês com a maior alta em 15 meses, renovando máximas e aproximando-se de marcas simbólicas que atraem atenção de investidores e pequenos poupadores. Ao mesmo tempo, o dólar recuou para cerca de R$ 5,33, acumulando queda no mês — um movimento que ajuda a reduzir pressões inflacionárias sobre insumos importados e a dar mais previsibilidade aos negócios.
Esses sinais — menor pressão sobre a moeda, maior apetite por ativos locais e indicadores do mercado de trabalho em melhora — criam um círculo virtuoso quando acompanhados por políticas públicas que ampliem renda e proteção social.
O que isso significa
Nada disso resolve todos os problemas do país. Mas, somadas, as notícias formam um mosaico de motivos para, ao menos por um instante, respirar. Uma bandeira amarela na conta de luz, a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e um mercado que reage melhoram a sensação de capacidade de planejamento — e, muitas vezes, a própria qualidade de vida.
No Sulpost, acreditamos que contar as coisas boas que acontecem não é fechar os olhos para as dificuldades: é iluminar caminhos possíveis. Porque esperança sem informação é fé vazia; informação sem humanidade é pouco útil. Aqui tentamos fazer os dois ao mesmo tempo, lembrando ao ser humano que é hora de voltarmos a ser humanos.
Por muito tempo, filhos de pedreiros, trabalhadoras domésticas, catadores de materiais recicláveis foram tratados como invisíveis. Mas ninguém é invisível quando o Estado enxerga, apoia e abre portas.
— Lula (@LulaOficial) November 29, 2025
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