quarta-feira, 19 de março de 2025

Gisele Bündchen e Joaquim Valente trocam beijos em iate

O romance está no ar – e no mar! Gisele Bündchen, uma das modelos mais icônicas do mundo, e seu novo affair, Joaquim Valente,  protagonizaram cenas de puro romance enquanto desfrutavam de um dia ensolarado a bordo de seu novíssimo iate milionário. E claro, os paparazzi não perderam nenhum detalhe desse momento digno de cinema

 
Bündchen e Valente se beijando a bordo do iate Sanctuary
 

No último sábado, 15 de março, o casal foi flagrado trocando beijos calorosos e abraços apertados enquanto navegava pela costa de Miami. A ex-Angel da Victoria’s Secret não conseguiu esconder o sorriso enquanto envolvia o pescoço do professor de jiu-jitsu em um momento de pura sintonia. E, como um gesto carinhoso que poderia facilmente ser o destaque de qualquer filme romântico, Joaquim foi visto dando um beijo em Gisele enquanto ela lhe entregava uma toalha.

Estilo e sintonia no alto-mar 

 
 

Gisele, sempre impecável, exibiu sua forma esculpida em um maiô preto com decote scalloped, complementado por um sarongue transparente e óculos de sol estilosos. Joaquim, por sua vez, optou por um visual descontraído, exibindo seu físico atlético apenas com uma sunga preta, deixando claro que a rotina no tatame também é seu segredo de boa forma. 

A bordo do luxuoso iate Schaefer V44 – um verdadeiro sonho aquático avaliado em cerca de US$ 1,2 milhão –, o casal foi acompanhado por um seleto grupo de amigos, mas todas as atenções estavam mesmo voltadas para os dois. A embarcação, recém-adquirida, conta com tecnologia de ponta, uma cabine espaçosa para até quatro pessoas e até plataformas hidráulicas. Um cenário perfeito para o novo capítulo dessa história de amor.

Novo amor e nova família

 
 

As novidades não param por aí: em fevereiro, o casal deu as boas-vindas ao primeiro filho juntos, um menino, reforçando os laços dessa relação que começou em 2023, mas que já vinha sendo especulada desde o ano anterior. Gisele, que já é mãe de Benjamin, 15, e Vivian, 12, fruto de seu casamento com o ex-jogador Tom Brady, revelou a gravidez em outubro de 2024.

E por falar em Brady, fontes próximas garantem que o astro do futebol está “feliz” pela ex-esposa e até chegou a parabenizá-la pela nova fase. Enquanto isso, Gisele e Joaquim seguem aproveitando o amor, a nova vida em família e, claro, dias inesquecíveis sob o sol de Miami. 

Amor, luxo e recomeços

 
 

Entre beijos, abraços e paisagens paradisíacas, Gisele Bündchen e Joaquim Valente parecem estar vivendo um verdadeiro conto de fadas moderno – com direito a iate milionário, estilo impecável e a promessa de novos capítulos emocionantes. Resta saber: o que vem a seguir para o casal mais apaixonado do momento? 

Uma coisa é certa: Gisele, que já reinou nas passarelas, agora está pronta para brilhar também no mundo dos romances à beira-mar.

Fonte/Imagens: Page Six / TheImageDirect.com

Tradução/Edição: Ronald Stresser / Sulpost

segunda-feira, 17 de março de 2025

A emergência climática deixou de ser um aviso. É nossa nova realidade

Emergência Climática no Brasil: da Urgência à Transformação Ecológica

Por Ronald Stresser 

 
 

Na abafada manhã de São Luís, a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente estava lotada. Pessoas de todos os cantos do Maranhão — líderes comunitários, jovens ativistas, ambientalistas experientes — se reuniam com um propósito: enfrentar os desafios das mudanças climáticas. E, no cenro de tudo, Marina Silva.  

Quando a ministra do Meio Ambiente subiu ao palco, não havia como ignorar a força e a convicção que ela trazia. Sua trajetória, marcada por décadas de luta em defesa das florestas e da justiça climática, dava peso a cada palavra. "Antes, falávamos de uma emergência climática como algo no horizonte. Agora, ela bate à nossa porta. Estamos vivendo isso, e não há tempo a perder."  

Marina falava sobre o que todos ali já sabiam, mas poucos tinham coragem de encarar de frente: as enchentes que destruíram comunidades no Sul, as secas severas que castigam a Amazônia, os incêndios que insistem em consumir o Pantanal. E isso não é apenas problema ambiental — é humano, é social, é econômico. "Estamos falando de vidas, de histórias, de futuros que dependem das decisões que tomarmos hoje", reforçou.  

Da Amazônia para o mundo: o papel do Brasil

Belém será o palco da COP30, a conferência global de mudanças climáticas, no coração da Amazônia. É simbólico e urgente. A floresta, que já foi chamada de pulmão do mundo, está cada vez mais ameaçada. É como se estivesse gritando por socorro.  

"O Brasil não é só um dos países mais impactados pelas mudanças climáticas. Ele é também uma peça-chave na solução", explicou Marina. Proteger a Amazônia não é só uma responsabilidade nossa. É uma missão global. Mas, para isso, é preciso agir em várias frentes: combater o desmatamento, frear a exploração descontrolada e, acima de tudo, repensar nossa relação com o planeta.  

Um dos pilares desse desafio é alinhado à Agenda 2030 da ONU. O desenvolvimento sustentável não é apenas uma meta bonita no papel. É um compromisso com a vida, com a justiça social, com a economia regenerativa. E, como Marina sempre defendeu, é possível crescer sem destruir. "Nós podemos mostrar ao mundo que dá para produzir, gerar emprego e proteger o meio ambiente ao mesmo tempo."  

As vozes que já sabem o caminho

Enquanto líderes debatem números e estratégias, os verdadeiros guardiões da floresta já fazem o trabalho. Povos indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhos conhecem a terra como ninguém. Eles vivem dela e a protegem, mesmo enfrentando ameaças diárias.  

Marina destacou a importância de ouvir essas vozes. "Eles não estão só na linha de frente da destruição. Estão também na linha de frente das soluções. O mundo tem muito a aprender com quem vive da floresta sem destruí-la."  

É impossível falar de desenvolvimento sustentável sem incluir essas comunidades. Elas são exemplo vivo de que é possível cuidar do que temos e garantir que as próximas gerações também tenham.  

Maranhão e as 140 propostas

No Maranhão, a mobilização está acontecendo de baixo para cima. Mais de 140 propostas foram elaboradas por 142 municípios. É uma demonstração de que, quando as pessoas se juntam, ideias poderosas nascem. "Essas propostas não são apenas números. Elas vêm de quem está vendo as mudanças climáticas no dia a dia: agricultores, pescadores, jovens. É a voz do povo se unindo por um futuro melhor", destacou a ministra.  

Essas ideias serão levadas à Conferência Nacional em Brasília, mas não param por aí. Elas são parte de algo maior, de um movimento que está crescendo em todo o país.  

O futuro é agora

A COP30 será mais do que um evento. Será um marco. Belém não vai apenas receber líderes globais, mas será o palco de uma nova era na luta contra as mudanças climáticas. Marina Silva tem esperança, mas também é clara: "Essa luta não é de amanhã. É de agora."

Com criatividade, união e compromisso com a Agenda 20/30, o Brasil tem a chance de liderar um movimento global por um planeta mais justo e sustentável. E, como Marina sempre acreditou, não é só sobre salvar o meio ambiente. É sobre salvar vidas — as de agora e as que ainda estão por vir.

sábado, 15 de março de 2025

Como impedir a volta do fascismo no Brasil: 10 formas de resistir

A extrema direita continua ativa e organizada. A democracia foi ameaçada e protegê-la exige boa vontade, vigilância, mobilização e ações coletivas

 
 

O governo Bolsonaro acabou há mais de dois anos, passou de rompante, mas as forças visíveis e invisíveis que o sustentaram seguem operando. O bolsonarismo não é um fenômeno isolado – ele faz parte de um movimento global, que busca minar a democracia, corroer direitos e consolidar o autoritarismo. O neofascismo, no Brasil, mesmo que hoje fora do governo federal, continua articulado, espalhando desinformação, atacando instituições, indivíduos, coletivos, e se articulando constantemente para tentar novamente, a cada cíclo eleitoral, voltar ao poder. 

O que podemos fazer diante dessa ameaça? Resistir não é apenas reagir – é agir. Aqui estão 10 formas de ação para garantir que a gente siga no caminho da democracia e da justiça social.  

1. Mantenha-se vigilante contra o extremismo

A derrota de Bolsonaro nas urnas não eliminou seu projeto autoritário. Milhares de grupos de extrema direita seguem ativos nas redes sociais, tentando descredibilizar a democracia, atacar o STF e espalhar mentiras sobre o governo. A desinformação é uma das armas mais poderosas do bolsonarismo e continua sendo usada, de maneira irresponsável,  sendo produzida diariamente, em larga escala, para manipular a opinião pública.  

Denuncie fake news, cobre ações contra discursos de ódio e não subestime a capacidade da extrema direita em se organizar para atacar as liberdades individuais e distorcer a realidade.

2. Proteja as minorias e combata a intolerância

O discurso de ódio contra LGBTQIA+, negros, indígenas, mulheres e usuarios de drogas foi amplificado nos últimos anos. Mesmo fora do governo, figuras da extrema direita continuam incentivando a violência e tentando retirar direitos dessas populações.  

Fortaleça coletivos e organizações que atuam em defesa dos direitos humanos. A luta contra o fascismo passa pela garantia de um país mais justo e seguro para todos.

3. Defenda a liberdade de imprensa

O bolsonarismo ataca jornalistas, mina a credibilidade da imprensa e incentiva o assédio contra comunicadores. Ainda hoje, jornalistas que denunciam crimes da extrema direita são perseguidos.

Apoie veículos de comunicação independentes, consuma e compartilhe informações de fontes confiáveis. A democracia depende de um jornalismo forte e livre.

4. Pressione o Congresso e outras instituições

A extrema direita ainda tem força no Legislativo e tenta sabotar pautas progressistas. Bancadas conservadoras atuam para enfraquecer políticas sociais, ambientais e de direitos humanos.  

Acompanhe votações, pressione parlamentares e participe de mobilizações. Política não acontece só de quatro em quatro anos e quem não gosta de política está condenado a ser comandado por aqueles que gostam.

5. Mobilize-se contra a influência militar e religiosa na política

O bolsonarismo aprofundou a presença das Forças Armadas, principalmente de militares reformados e integrantes de policias militares estaduais, no governo, incentivando discursos golpistas dentro da caserna e perseguição às minorias. Mesmo após os ataques de 8 de janeiro de 2023, setores militares seguem tentando proteger seus aliados e evitar punições.  

Exija investigações e responsabilização de militares envolvidos em atos antidemocráticos e perseguicao às liberdades individuais. A democracia não pode conviver com ameaças de golpe e supressão de direitos humanos.

6. Organize-se contra a extrema direita nas redes e nas ruas 

A direita radical soube ocupar espaços digitais e criar redes de influência. Seu discurso, baseado no medo e no ódio, mobilizou milhões. O campo progressista precisa disputar essa narrativa e fortalecer redes de resistência. 

Engaje-se em coletivos, fortaleça movimentos sociais e ocupe espaços públicos e digitais. A luta contra o fascismo não acontece apenas no Congresso ou no Planalto, mas em cada cidade e comunidade.  

7. Participe das eleições em todos os níveis

2026 parece distante, mas a extrema direita já está se organizando. Lembre-se de que já houveram eleições municipais em 2024 – e os bolsonaristas ainda conseguiram eleger prefeitos e vereadores para manter sua base ativa. Se você se identifica com os princípios da direita, mas não à direita extrema, odiosa, nefascista e neonazista, procure partidos e movimentos mais moderados, mais próximos da centro-direita.

Vote em candidatos comprometidos com a democracia, ajude na campanha de pessoas que tenham compromisso com a verdade, com a defesa das liberdades individuais, dos direitos humanos e sa democracia. Fiscalize o processo eleitoral.

8. Fortaleça a economia solidária e a justiça social

O fascismo cresce onde há desigualdade e desespero. Bolsonaro explorou o medo e a insegurança da população para se vender como solução. O bolsonarismo cria narrativas, faz ilaçoes irresponsáveis, demoniza o consumo de alcool e drogas, ataca o amor livre e a opção sexual para promover caçadas àquelas pessoas que em verdade são ad que mais precisam de apoio e ajuda A melhor forma de enfraquecer esse discurso é construir alternativas reais.  

Apoie cooperativas, feiras populares, pequenos negócios e políticas de distribuição de renda. Solidariedade econômica é resistência.  Participe de grupos de apoio às pessoas que abusam de álcool e drogas, Jamais ataque aquilo que lhe parece estranho mas é normal a outrem, Porque inclusive você mesmo não sabe aonde seus pés ou os de quem você ama podem pisar amanhã.

9. Não permita que a história seja apagada

O bolsonarismo tentou reescrever o passado, negando a ditadura, exaltando torturadores e espalhando mentiras sobre a história do Brasil. Agora, tentam minimizar os crimes do governo e dos ataques golpistas de 8 de janeiro. São pessoas e grupos que vivem totalmente fora da realidade, se apegando a valores ultrapassados, ao puritanismo e costumes feudais.

Mantenha viva a memória da resistência democrática e das lutas de classes. Ensine, escreva, debata, poste, publique. A verdade é um dos pilares contra o fascismo.  

10. Cuide da sua saúde mental – a luta é longa

Resistir ao autoritarismo exige energia. O bolsonarismo tentou nos exaurir pelo cansaço, pelo ódio, pela sensação de impotência. Não podemos permitir que isso nos destrua. Eles hábeis em imprimir o medo e a sensação de impotência em seus adversários, usam técnicas fascistas como o gaslighting e nazistas como z propagação das fake news.

Encontre espaços de acolhimento, conecte-se com pessoas que compartilham seus ideais e tire momentos para descansar. A luta não é um sprint, mas uma maratona. Uma guerra é feita de muitas batalhas, e foi dessa forma que os aliados venceram os nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Bolsonaro saiu do governo, mas o bolsonarismo ainda é uma ameaça. A extrema direita se organiza, busca novos líderes e novas estratégias para oprimir a sociedade e retomar o poder. Impedir esse retorno exige participação ativa de todos que defendem a democracia e a liberdade.

Não podemos baixar a guarda. O futuro do Brasil e do mundo, nosso próprio futuro, depende do que fizermos agora.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Direita vê prisao de Bolsonaro como iminente

Zanin toma decisão com base em relatório de Moraes e STF marca julgamento de Jair Bolsonaro para 25 de março; bolsonaristas veem prisão iminente

 
A Primeira Turma do STF, que vai julgar Bolsonaro - Reprodução/Internet
 

Está confirmado, o STF marcou para os dias 25 e 26 de março o julgamento da denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados pela tentativa de golpe ocorrida ao apagar das luzes do governo passado. A decisão foi tomada pelo ministro Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual presidente da Primeira Turma do STF. A movimentação representa um passo crucial no processo que pode transformar o ex-presidente e outros sete denunciados em réus, e, inclusive, levá-los à prisão.

O caso baseia-se no relatório da Polícia Federal, com mais de 800 páginas, que detalha toda a articulação que estava em curso para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se a denúncia for aceita pela maioria da Primeira Turmado STF, Bolsonaro e outros sete acusados enfrentarão a fase de instrução processual, que inclui coleta de provas e depoimentos.

Nos bastidores, bolsonaristas falam em “massacre” e preveem prisão  

O clima no entorno do ex-presidente não poderia ser mais tenso. Aliados próximos já dão como certa a prisão de Bolsonaro nos próximos meses, caso a denúncia seja aceita e a ação penal avance rapidamente - o que é bastante provável. Nos bastidores, há quem fale em um "massacre" do STF, apontando a velocidade incomum dos trâmites,  e inclusive a direita aderiu à tese de que está ocorrendo lawfare - ativismo judicial. O receio é de que o ex-presidente esteja atrás das grades ainda este ano.  

O temor de uma condenação tem feito crescer um movimento de afastamento dentro do bolsonarismo. Fontes próximas relatam que a mobilização para o "Ato Pró-Anistia", marcado para o próximo domingo (16), perdeu força nos últimos dias. Muitos aliados que antes defendiam publicamente o ex-presidente agora hesitam em se associar ao evento, temendo que uma eventual condenação de Bolsonaro os aarrastepara o mesmo lamaçal.

Braga Netto sob pressão: família estaria incentivando delação

Outro ponto de grande especulação é a situação do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. Ele segue preso por decisão do STF, e sua manutenção atrás das grades tem alimentado rumores de que o general pode estar sob forte pressão para colaborar com as investigações. 

Fontes próximas indicam que familiares do general estariam aconselhando-o a seguir o caminho do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que aderiu à delação premiada e entregou informações cruciais sobre a tentativa de golpe à Justiça. O ambiente de apreensão é crescente dentro da ala militar do bolsonarismo, pois Braga Netto detém informações privilegiadas sobre os bastidores do governo, das Forças Armadas e das movimentações golpistas que agora são alvo da denúncia.  

Reta final antes do veredito

Diante desse cenário, o eex-presidentebusca uma sobreviva e tenta se manter ativo na política, entretanto seu discurso tem mudado. Em conversas privadas, aliados indicam que Bolsonaro já avalia um giro internacional para denunciar o que chama de "julgamento político", como fez no passdo o presidente Lula. Aliás, o movimento dos aliados mais próximos de Bolsonaro é muito semelhante ao adotado pela defesa de Lula, quando foi processado e acabou sendo preso. De fato percebe-se no ar os ventos idos da operação Lava Jato, quando o petista buscou apoio internacional contra sua condenação. 

A Primeira Turma do STF, composta pelos notáveis ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux, será responsável por decidir se a denúncia da PGR tem sustentação. Está nas maos deles julgar se existe legalidade e conjunto probatório suficiente para abrir a ação penal. O julgamento será acompanhado de perto não apenas pelo meio político, mas também pelos próprios bolsonaristas, que começam a encarar um cenário antes totalmente distópico para eles: o de ver seu líder máximo atrás das grades. 

Com os ponteiros do relógio correndo e a Justiça avançando, o futuro de Jair Bolsonaro e de seu grupo político parece estar a cada dia mais incerto.

Ronald Stresser, para o Sulpost.

quinta-feira, 13 de março de 2025

Imposto zero nos alimentos: alívio ou ilusão?

Governo retira tributos de importação de nove produtos alimentares, mas isenção limitada levanta dúvidas sobre impacto real no bolso do consumidor e é vista por muitos como medida meramente populista

 
 

Na tarde de hoje, quinta-feira (13), o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a decisão do governo federal em zerar temporariamente o imposto de importação sobre uma lista específica de alimentos. A medida entra em vigor já nesta sexta-feira, 14 de março, e visa um alívio na alta dos preços de itens essenciais da cesta básica, prometendo alívio para o bolso dos brasileiros.

A lista de produtos beneficiados inclui carnes desossadas de bovinos e congeladas, sardinha enlatada, café torrado não descafeinado, café não torrado não descafeinado em grão, milho em grão (exceto para semeadura), massas alimentícias secas não cozidas nem recheadas, bolachas e biscoitos em geral, azeite de oliva extra virgem, óleo de girassol e açúcar de cana não refinado, como cristal e demerara.

Embora a iniciativa demonstre a intenção do governo em reduzir o custo de vida, especialistas alertam que seu impacto pode ser limitado. Matheus Dias, economista consultado pelo InfoMoney, destaca que muitos desses produtos seguem preços internacionais e que fatores como custos logísticos e de produção também influenciam a competitividade dos importados.

Além disso, a medida é considerada paliativa por não abranger uma gama mais ampla de gêneros alimentícios. Produtos como carne suína, de frango ou cortes bovinos com osso, além de café instantâneo, descafeinado ou em cápsulas, ficaram de fora da isenção. Essa limitação levanta questionamentos sobre a efetividade da medida em proporcionar um alívio significativo no orçamento das famílias brasileiras.

Os impostos elevados são um dos fatores que mais encarece os alimentos no Brasil. A reforma tributária, de 2023, buscou simplificar o sistema de arrecadação de impostos, bem como isentar os itens da cesta básica. No entanto, a implementação completa dessas mudanças está prevista para ocorrer de maneira gradativa, até 2032, deixando os consumidores à mercê de medidas temporárias como a anunciada hoje.

Para o consumidor que busca entender o peso dos impostos em suas compras, uma dica é observar o rodapé da nota fiscal ao sair do supermercado. Ali, é possível verificar o quanto se está pagando em tributos, o que pode servir de parâmetro para avaliar o impacto de futuras isenções ou aumentos fiscais.

Enquanto o governo celebra a redução temporária de impostos como um passo positivo, é fundamental que medidas estruturais sejam implementadas para garantir a acessibilidade dos alimentos à população de forma sustentável e abrangente. 

Ronald Stresser, da redação.

BCR, a sua marca nas pistas de corrida

BCR Agência de Pilotos: Acelerando Talentos e Marcas Rumo ao Pódio

 
O piloto Marcelo Silvério é apoiador da Bolacha Caipira - Instagram 
 

O ronco dos motores, o cheiro de borracha queimada e a adrenalina a mil por hora. Para quem respira motociclismo, não há nada que se compare à emoção de acelerar fundo em busca da vitória. Mas, por trás de cada ultrapassagem milimetricamente calculada, existe um trabalho árduo, uma construção meticulosa que envolve treino, estratégia e, agora, uma nova abordagem de mercado. A BCR Agência de Pilotos, que já era referência na formação e revelação de talentos do motociclismo, expande sua atuação e passa a conectar marcas e empresas ao universo da velocidade, transformando as pistas em plataformas estratégicas de marketing.

Mais do que treinar pilotos, construir campeões

Ser um piloto profissional exige mais do que talento e paixão. É preciso técnica, resistência, estratégia e um preparo físico e mental intenso. Com essa filosofia, a BCR tem sido o berço de novos talentos do motociclismo, oferecendo treinamento especializado e acompanhamento profissional para quem deseja conquistar espaço no esporte. 

“O topo não é um destino, é uma construção. Cada curva percorrida hoje é um passo a mais rumo ao pódio”, destaca a agência em suas redes sociais, reforçando a importância da preparação contínua. E não é apenas discurso: a BCR acompanha seus pilotos em cada etapa, da primeira experiência em um track day à tão desejada obtenção da carteira de piloto profissional, emitida por entidades como a Federação Paulista de Motociclismo (FPM) e a Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

O piloto paranaense Marcelo Silvério, um dos talentos que abraçou a causa da BCR, expressou sua satisfação ao se tornar parte do projeto. “Com grande satisfação conto para vocês que agora sou um ‘bolacha’. Nessa minha jornada, já ajudei vários pilotos, desde mirins a profissionais. Agora surgiu essa nova possibilidade e vou abraçar com muito carinho”, escreveu em seu Instagram, referindo-se ao compromisso de incentivar o crescimento do motociclismo no Brasil.

Das pistas para o mercado: marcas em alta velocidade

Além de formar pilotos, a BCR agora assume um novo desafio: ajudar marcas e empresas a usarem o esporte motorizado como uma ferramenta de comunicação eficaz. No mundo das competições, onde cada fração de segundo importa, a visibilidade também é um fator decisivo. Com parcerias exclusivas e campanhas personalizadas, a agência se torna um elo entre patrocinadores e o público apaixonado pelo motociclismo.

E há um grande diferencial: a BCR é independente, o que significa que pode trabalhar com todas as equipes, pilotos, circuitos e organizações, garantindo sempre a melhor opção para cada marca. Seja em um campeonato nacional ou em eventos internacionais, a agência conecta empresas ao público certo, maximizando o impacto e o retorno sobre o investimento.

Outro pilar fundamental da atuação da BCR é a transparência. Com procedimentos e controles de qualidade rigorosos, cada negociação é feita de forma clara, garantindo que os parceiros saibam exatamente o que esperar em cada etapa do processo. 

Velocidade e estratégia: a receita do sucesso

No motociclismo, não basta acelerar. É preciso inteligência, estratégia e muita preparação para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. E o mesmo vale para as marcas que desejam se destacar no esporte. Com a experiência de quem vive a velocidade todos os dias, a BCR Agência de Pilotos transforma talento em resultados – dentro e fora das pistas.

Seja você um piloto buscando evolução ou uma empresa querendo acelerar sua presença no mercado, uma coisa é certa: com a BCR, a vitória está sempre no horizonte.

 

Reginaldo da Saúde visita o gabinete do deputado Alexandre Curi

Reginaldo da Saúde, em visita ao gabinete do deputado Alexandre Curi (PSD), assumiu o compromisso de fortalecer o diálogo entre o parlamentar e suas bases no estado do Paraná

 
  

Na manhã desta quatta-feira (12/03), o gabinete do deputado estadual Alexandre Curi (PSD) recebeu a visita de Reginaldo do Nascimento Santos, o Reginaldo da Saúde, que é pré-candidato a deputado estadual em 2026 e procura por um partido. O encontro com a assessoria parlamentar do deputado foi marcado por diálogos estratégicos sobre o futuro do Paraná, fortalecendo articulações políticas que podem impactar diretamente as eleições estaduais.  

Reginaldo, que tem se consolidado como uma liderança popular emergente, destacou a importância da reunião e elogiou Alexandre Curi, que é considerado um dos principais nomes para a sucessão do governador Ratinho Júnior.  

"Hoje foi uma visita importante ao deputado Alexandre Curi, um nome forte, preparado e com grande apoio nos municípios. Ele tem trabalho prestado e sabe da responsabilidade que é governar um estado como o Paraná", afirmou Reginaldo. 

A voz do trabalhador na política  

Natural de Nova Cantu e atualmente morador de Curitiba, Reginaldo da Saúde construiu sua trajetória profissional na enfermagem e em diversas áreas ligadas ao atendimento à população. Com um discurso voltado para a defesa dos trabalhadores e a redução das desigualdades sociais, ele tem se apresentado como um nome comprometido com pautas essenciais, como:  

  • Melhores salários para servidores públicos, especialmente professores, profissionais da saúde e segurança; 
  • Aposentadoria justa aos 55 anos, garantindo dignidade aos trabalhadores que dedicaram décadas ao serviço público e privado;
  • Moradia digna para todos, com políticas de habitação acessíveis;
  • Mais investimentos na saúde pública, reduzindo filas e melhorando o atendimento à população. 

"Nosso compromisso é com quem mais precisa. Precisamos de uma política que olhe para os trabalhadores, para os professores, para os profissionais da saúde e da segurança. E isso passa por alianças que fortaleçam essas causas" ressaltou Reginaldo.  

Construindo alianças para 2026

Sem uma legenda definida até o momento, Reginaldo tem conversado com partidos estratégicos, como MDB, PSD, PP e PT, e mantém diálogo com figuras influentes da política nacional, como Zeca Dirceu e Ricardo Barros. Além disso, ele vê Alexandre Curi como um aliado fundamental na busca por melhorias para os municípios paranaenses.  

A visita ao gabinete do deputado não foi apenas uma formalidade, mas um movimento estratégico dentro de uma caminhada política que ganha cada vez mais força. Com humildade, fé e compromisso com o povo, Reginaldo da Saúde segue firme na luta por um Paraná mais justo e igualitário.

quarta-feira, 12 de março de 2025

COP30: O elefante na sala e o desafio de enfrentar a Crise Climática

A carta inspiradora que evita o tema central da crise climática e a pressão dos ambientalistas por mais clareza nas discussões

 
 

Belém, novembro de 2025. A Amazônia será palco de uma das mais importantes Conferências do Clima da história: a COP30. O evento, que promete reunir líderes mundiais, cientistas e ativistas em um esforço conjunto contra a emergência climática, já começou a movimentar o debate global. No entanto, a primeira carta de apresentação da presidência brasileira do evento, publicada no dia 10, acendeu um alerta entre ambientalistas. Em 11 páginas de apelos por um “mutirão internacional”, o documento menciona os combustíveis fósseis – principal motor da crise climática – apenas uma vez.  

A ausência do tema no centro das discussões foi recebida com cautela por especialistas. Para eles, não há como falar em soluções reais sem enfrentar o “elefante no meio da sala”. Quango falamos de emergência climática, os derivados de petróleo são os grandes vilões. A dependência mundial do petróleo e dos srus derivados, do carvão e do gás natural responde por mais de 80% das emissões dos gases de efeito estufa na atmosfera terrestre, mas, por incrível que pareça,  ainda é um tabu nas negociações climáticas.  

“Se a gente quiser resolver o problema, precisamos atacar a raiz dele, que são os combustíveis fósseis”, afirma um ambientalista ouvido pelo Terra. “As conferências do clima sempre patinam nesse ponto, mas já passou da hora de encarar essa discussão de frente.” 

Urgência do debate e peso político da COP30

A carta assinada pelo embaixador André Corrêa do Lago, escolhido pelo presidente Lula para comandar as negociações, aposta em um tom inspirador. O documento fala da emergência climática como um “inimigo comum” e convoca esforços globais, mas evita dar nomes aos principais responsáveis pelo problema.  

Para o Observatório do Clima, rede que monitora políticas ambientais, é um alívio ver a conferência sob liderança de especialistas que compreendem a gravidade da crise. Mas a falta de prioridade para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis preocupa. “Ainda não consta na lista de prioridades da conferência de Belém”, destaca a entidade em nota.  

A hesitação tem razões políticas e econômicas. O Brasil é um país-chave na transição energética, com potencial para liderar discussões sobre energias renováveis. Mas também é um grande produtor de petróleo e tem planos de explorar novas reservas, como na foz do Amazonas. Esse dilema pode explicar a escolha cuidadosa das palavras na carta oficial.  

Policrise: quando tudo se sobrepõe  

Enquanto as negociações diplomáticas tentam encontrar um meio-termo, a crise climática não espera. O aumento de eventos extremos – secas prolongadas, enchentes devastadoras e ondas de calor recordes – já afeta milhões de pessoas, agravando desigualdades e criando um efeito dominó em diversas áreas.

Esse fenômeno tem nome: policrise. O conceito foi criado pelo antropólogo francês Edgar Morin - durante a década de 1990. Ele descreve um mundo onde múltiplas crises se sobrepõem, se entrelaçam e se retroalimentam, tornando os desafios globais ainda mais imprevisíveis. Para Leandro Giatti, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, esse é o cenário atual no qual todos vivemos.

“A sociedade está entendendo a gravidade da crise climática, mas esse entendimento vem pelas consequências que já estão atingindo a população”, afirma. “O que nos falta é um plano real de ação para lidar com isso.”  

Soluções que nascem na base  

A resposta à policrise exige um esforço coordenado entre governos, empresas e sociedade civil. Mas, segundo Giatti, um fator essencial muitas vezes é ignorado: o protagonismo das comunidades mais vulneráveis.  

“Não se trata de deixá-las resolver tudo sozinhas. Pelo contrário, as políticas públicas precisam chegar até elas. Mas essas comunidades têm um enorme poder de adaptação e auto-organização, e isso deve ser valorizado”, explica.  

Em periferias urbanas e regiões rurais, estratégias de sobrevivência já estão sendo implementadas. Redes de solidariedade ajudam a mitigar impactos da fome e da crise hídrica; cooperativas de reciclagem transformam resíduos em renda; movimentos comunitários pressionam por infraestrutura de saneamento e proteção ambiental.  

São ações concretas que, no dia a dia, fazem a diferença – enquanto os grandes debates internacionais ainda tateiam as questões mais espinhosas.  

A COP30 e o que ainda precisa ser dito 

A carta da presidência brasileira da COP30 estabelece um tom de esperança e compromisso. Mas, para ambientalistas e especialistas, falta um passo essencial: enfrentar de vez a questão dos combustíveis fósseis.

O evento em Belém pode ser uma oportunidade histórica para avançar nessa pauta. A pressão internacional já existe. O que se espera agora é que, em novembro, os líderes mundiais não apenas reconheçam o “elefante na sala” – mas finalmente decidam retirá-lo de lá.

Ronald Stresser, da redação.

É agora ou nunca": Moraes alerta para o risco das big techs à soberania nacional

Big Techs sem freio? Moraes avisa: é agora ou nunca! 

 

Min. Alexandre de Moraes clama por urgência na regulamentar bigtechs - ICL

Da redação – A era da impunidade digital pode estar chegando ao fim. Para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a regulamentação das big techs precisa acontecer agora – ou será tarde demais. Em uma aula magna na Fundação Getúlio Vargas (FGV), o magistrado foi enfático: a resistência dessas gigantes em se submeter à jurisdição brasileira representa um perigo iminente para a soberania do país.  

“Se a reação não for forte agora, vai ser muito difícil conter depois”, advertiu Moraes, apontando para um movimento coordenado das empresas de tecnologia que, percebendo a onda de regulamentação na União Europeia e em outros países, passaram a agir no modo "tudo ou nada".  

A estratégia, segundo o ministro, é simples: evitar qualquer responsabilização. Elas operam livremente, lucram com discursos extremistas e, quando confrontadas, alegam estar acima das leis locais. A comparação feita por Moraes foi contundente: as big techs se comportam como a Companhia das Índias Orientais, o megaconglomerado do século XVII que explorou territórios estrangeiros sob sua própria lei – ou melhor, sem lei alguma.  

A nova arquitetura do poder digital

O Brasil já sente o peso desse embate. Um dos exemplos citados pelo ministro foi a Starlink, empresa de Elon Musk que oferece conexão via satélite. Hoje, são 200 mil pontos de conexão no país. A previsão? Chegar a 30 milhões em dez anos. “Aí não adianta cortar acesso à antena”, alertou Moraes.  

O que está em jogo não é apenas a regulação das redes sociais, mas um novo tipo de poder: o digital. Quem controla a infraestrutura, controla a comunicação – e, consequentemente, a narrativa. O alerta do ministro vai além da economia ou da tecnologia. Trata-se de uma guerra híbrida, onde plataformas privadas podem decidir o que circula e o que some da esfera pública.

Nem precisaríamos de novas leis

Para Moraes, o argumento de que a regulação das redes sociais esbarraria na falta de legislação específica é frágil. Ele defende que as leis já existentes deveriam ser aplicadas sem hesitação. Se discursos de ódio, conteúdos nazistas e fake news são crimes no mundo físico, não faz sentido que sejam monetizados impunemente no mundo digital.  

A premissa é cristalina: as big techs não são neutras. Têm interesses econômicos, políticos e ideológicos bem definidos. "Não podemos acreditar que são imparciais", reforçou.

Críticas previsíveis e "comunismo" inventado

As declarações do ministro reacenderam críticas da direita, que, como de costume, não se aprofundou no conteúdo antes de atacá-lo. No exterior, o Comitê Judiciário da Câmara dos EUA chegou a incluir Moraes em uma lista de autoridades que supostamente impõem censura digital, ignorando o fato de que ele apenas defende a aplicação da lei contra a desinformação e o extremismo.  

Com bom humor, Moraes ironizou as acusações de que seria comunista por defender limites às big techs. “Diferentemente do que dizem, não sou comunista. Não é possível que acreditem nisso.”  

A piada revela um traço típico do debate público brasileiro: qualquer tentativa de estabelecer regras para o espaço digital é rotulada, sem esforço analítico, como censura. Mas a realidade é mais complexa. O que está em jogo não é a liberdade de expressão, mas o direito das democracias nacionais de estabelecerem limites para evitar que a comunicação digital se torne um campo sem lei – ou, pior, um território dominado por corporações que não devem satisfações a ninguém.  

A regulação não pode mais ser adiada. Como Moraes bem pontuou, a janela de oportunidade está se fechando. Depois, pode ser tarde demais.

Ronald Stresser, para o Sulpost..

Paraná lidera isenção de ICMS na cesta básica

Paraná lidera isenção de ICMS na cesta básica e alivia bolso do consumidor - Medida garante preços mais baixos e inclui todas as proteínas animais, tornando o estado referência na desoneração de alimentos essenciais

 
Foto: Jelson Lucas / Arquivo AEN
 

Se tem um lugar onde o consumidor sente o impacto direto da carga tributária, esse lugar é o supermercado. Basta ir às compras para constatar que não existe mais nenhum gênero alimentício barato no Brasil. Mas para os paranaenses a conta está saindo um pouco menos pesada. 

Atualmente, o Paraná lidera o ranking nacional de isenção do ICMS - impisto estadual que incide sobre os produtos da cesta básica brasileira - garantindo assim que mais itens de primeira necessidade cheguem às prateleiras sem a incidência desse imposto.

De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), 21 dos 32 produtos mais consumidos pelos brasileiros têm alíquota zerada no Paraná, o que representa 65% do total. Entre os destaques, o estado é o único do país a isentar do ICMS todas as proteínas animais: carnes bovina e suína, frangos, peixes e ovos. Nos demais estados, no máximo duas proteínas contam com a mesma isenção. No restante da Região Sul, por exemplo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul zeram o imposto apenas para ovos.

E a lista de produtos isentos no Paraná vai além: queijos, manteiga, arroz, feijão, frutas, verduras, legumes, café, açúcar, óleos de soja e vegetal, farinhas de trigo, mandioca e milho, massas e leite em pó também fazem parte do grupo de itens desonerados.  

Impacto na economia doméstica

A medida tem um efeito direto na economia das famílias. Com o ICMS zerado, o preço final desses produtos ficam mais acessíveis, aliviando o orçamento, principalmente para os mais vulneráveis.

"A desoneração dos produtos da cesta básica é uma medida que beneficia todos os paranaenses porque, na prática, diminui a carga de impostos e reduz o preço final das compras. Isso é ainda mais importante em momentos críticos da economia como o atual", destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.  

A decisão do estado de ampliar a isenção não é de hoje. Desde 2019, o Paraná aumentou significativamente o número de itens beneficiados. Há cinco anos, eram 500 mil produtos sem ICMS. Hoje, esse número saltou para 1,8 milhão, de acordo com a Receita Estadual. Esse crescimento se deve à classificação específica de cada alimento. Por exemplo, diferentes tipos de arroz contam como itens distintos na contabilidade do benefício.  

Paraná no topo do ranking 

Se comparado a outros estados, o Paraná está bem à frente na desoneração da cesta básica. O Amazonas ocupa o segundo lugar no ranking, com 17 itens sem tributação. Na sequência, aparecem o Amapá (14) e Alagoas (13). No outro extremo, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal têm apenas quatro produtos isentos.  

Além disso, o Paraná se destaca por isentar alguns produtos que, em outros estados, continuam tributados. Apenas o Paraná e o Amazonas, por exemplo, isentam a farinha de trigo. Já o café é livre de ICMS apenas no Paraná e no Amapá. Enquanto isso, estados como Bahia, Roraima e Amazonas chegam a cobrar até 20% sobre esse item básico no café da manhã dos brasileiros.

Impostos menores, maior acesso à comida

A desoneração da carga tributária que incide sobre os alimentos é uma estratégia que vai além fo alívio no bolso dos consumidores, ela também fortalece os setores produtivos e comerciais.

"O que promove a baixa de preços é o equilíbrio entre oferta e demanda, mais produtividade e absorção de custos. No Paraná, conseguimos isso com 21 dos 32 produtos da cesta básica isentos de ICMS. Isso ajuda tanto quem produz quanto quem compra no supermercado", explicou o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara.  

O ICMS é a principal fonte de arrecadação dos estados e, ao mesmo tempo, um dos tributos que mais impactam o bolso da população. Com políticas de desoneração, o Paraná se consolida como um modelo de alívio fiscal, permitindo que mais pessoas tenham acesso a alimentos essenciais sem o peso dos impostos no preço final.  

Com a cesta básica mais leve para o bolso, o Paraná mostra que reduzir tributos pode ser uma estratégia eficaz para garantir mais comida na mesa das famílias.

Redação Sulpost, com informações da AEN.

terça-feira, 11 de março de 2025

Argentina propõe flexibilização do Mercosul

Argentina desafia bases do Mercosul com proposta de flexibilização e expõe tensão nos bastidores - Sob influência dos EUA, Milei tenta minar o bloco e sinaliza a Washington; Brasil resiste 

Por Ronald Stresser, da redação - Sulpost

 
Presidente da Argentina, Javier Milei - Getty Images
 

A reunião de hoje (13), do Mercosul, em Buenos Aires, expôs uma fratura no bloco. Sob a presidência de Javier Milei, a Argentina propôs que os países do grupo pudessem negociar acordos comerciais de forma independente, sem precisar do aval dos demais membros. A ideia, que na prática diluiria a coesão do Mercosul, encontrou forte resistência, especialmente do Brasil.  

Diplomatas brasileiros e paraguaios não esconderam o desconforto com a iniciativa, que, segundo eles, ameaça a estrutura de um bloco baseado na tomada de decisões por consenso. “O Mercosul não é um clube de negócios avulsos. Se cada país seguir sozinho, não há bloco”, disse um negociador brasileiro sob condição de anonimato. O protocolo de Ouro Preto, que rege a governança do grupo, exige unanimidade para mudanças nas regras comerciais — um obstáculo que Milei tenta contornar.  

A proposta argentina já era esperada desde o início do governo Milei, mas ganha força agora em um contexto em que os Estados Unidos voltam a olhar para a América do Sul com mais interesse geopolítico. Washington há tempos busca um alinhamento mais próximo com Buenos Aires, e a ofensiva de Milei pela flexibilização do Mercosul pode ser vista como um aceno à Casa Branca. Ainda assim, não há qualquer proposta concreta de acordo bilateral com os EUA sobre a mesa.

A influência de Trump nos bastidores 

Nos corredores da diplomacia internacional, a leitura é clara: a pressão dos Estados Unidos já foi decisiva para convencer o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a adotar uma postura mais pragmática em relação às negociações de paz. Agora, a mesma lógica pode estar sendo aplicada na América do Sul, com Milei como peça-chave na tentativa de remodelar o Mercosul — uma estratégia que favoreceria uma maior penetração dos EUA na economia da região.  

E se a Casa Branca teve papel crucial para influenciar Zelensky, as atenções se voltam agora para outro tabuleiro geopolítico: a relação entre Donald Trump e Vladimir Putin. Nos bastidores, diplomatas apostam que, assim como os Estados Unidos pressionaram Kiev, caberá a Trump — caso eleito — convencer Putin a ceder em um possível acordo de paz.  

A movimentação argentina, portanto, não é apenas sobre comércio, mas sobre um realinhamento estratégico que coloca o Mercosul no centro de um jogo global mais amplo. Milei aposta no enfraquecimento do bloco como forma de agradar Washington, enquanto Brasil e Paraguai tentam segurar as bases de um projeto que já dura mais de três décadas.  

O embate está apenas começando.

Cessar-fogo à vista? Ucrânia aceita proposta dos EUA e aguarda resposta da Rússia

Negociações em Jeddah podem abrir caminho para um fim duradouro da guerra  

 
 

Após três anos de guerra, a Ucrânia deu um passo decisivo em direção à paz. Em uma reunião de alto nível na cidade de Jeddah, na Arábia Saudita, representantes ucranianos aceitaram uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia. A resposta do Kremlin ainda é uma incógnita, mas o gesto de Kiev reacende esperanças em meio a um conflito que já ceifou milhares de vidas e redesenhou o mapa geopolítico do leste europeu.  

A decisão ucraniana foi anunciada nesta terça-feira (11) após horas de negociações. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou a aceitação da proposta e reforçou que "a bola agora está no campo russo". O cessar-fogo proposto prevê uma paralisação total dos combates, incluindo ataques aéreos, marítimos e na linha de frente.  

"Essa é a única maneira de iniciar um processo real de negociação para uma paz duradoura", afirmou Rubio.

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, também destacou que as discussões abordaram não apenas a trégua temporária, mas também "o que será necessário para que a guerra termine permanentemente".  

EUA retomam apoio militar

A aceitação do cessar-fogo pela Ucrânia vem acompanhada de um gesto significativo de Washington: a retomada imediata do compartilhamento de inteligência e da "assistência de segurança" ao país. Esse suporte havia sido interrompido no dia 5 de março, aumentando a vulnerabilidade de Kiev diante dos avanços russos no leste do território.  

Nos bastidores, o fator Donald Trump também pesa. O ex-presidente, que busca um retorno à Casa Branca, tem sido crítico ao apoio militar à Ucrânia e demonstrou ceticismo sobre a viabilidade de um acordo de paz rápido. Ele e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, protagonizaram um debate tenso no final de fevereiro, no Salão Oval, refletindo as divergências sobre a condução do conflito.  

Zelensky: ‘A Ucrânia está pronta para a paz’

Em um vídeo divulgado após o anúncio, o presidente ucraniano  classificou a proposta como "positiva" e enfatizou que agora cabe aos Estados Unidos convencer a Rússia a aceitar o acordo.  

"A Ucrânia está pronta para a paz. A Rússia deve mostrar sua disposição para parar a guerra ou continuar a guerra. É hora da verdade completa", declarou Zelensky.  

Enquanto as negociações ocorriam em Jeddah, a guerra seguia com sua brutalidade diária. Na madrugada de terça-feira, três pessoas morreram em um ataque com drones na região de Moscou — segundo o governo russo, foi o maior ataque desse tipo desde o início do conflito.

Europa vê ‘passo importante’ 

Líderes europeus receberam a notícia com ceticismo moderado, mas também com esperança. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, escreveu no X (antigo Twitter): "Parece que os americanos e os ucranianos deram um passo importante em direção à paz".  

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que este "pode ser um passo em direção a uma paz abrangente, justa e duradoura para a Ucrânia". Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou a importância do momento e reforçou que "todos precisam redobrar esforços para alcançar uma paz duradoura e segura o mais rápido possível".  

Mas a grande questão permanece: Moscou aceitará? Atualmente, a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo as regiões do leste e do sul, anexadas após a invasão de 2022. Historicamente, o Kremlin tem rejeitado qualquer proposta que envolva a retirada de tropas desses territórios. 

O que vem agora?

O cessar-fogo de 30 dias pode ser o primeiro passo para um processo de paz mais amplo ou apenas uma pausa temporária antes de uma nova escalada militar. A resposta da Rússia nos próximos dias será determinante.  

Enquanto isso, para os milhões de ucranianos afetados pela guerra, cada dia sem bombardeios já é um alívio. E, para o mundo, a esperança de que essa trégua temporária possa se transformar no primeiro capítulo do fim definitivo do conflito.

Redação Sulpost, com auxílio de I.A.

  

Festa Celebration - O Amor e o Poder - 29 de março na Morgenau do Alto da XV

Festa Celebration - O Amor e o Poder: Uma noite de muito brilho,  nostalgia, amor, poder e  emoção pra valer na Sociedade Morgenau do Alto da XX

 
 

Prepare-se para viver uma noite inesquecível, repleta de brilho, emoção, música e nostalgia! No sábado, dia 29 de março, a Sociedade Morgenau, no Alto da XV, será palco da 19ª edição da Festa Celebration, com o tema O Amor e o Poder. Em plena comemoração do aniversário de Curitiba, a cidade recebe um evento especial para quem ama os clássicos nacionais e internacionais dos anos 70, 80 e 90.

E se o objetivo é reviver as melhores festas dessa época dourada, o line-up da noite não poderia ser mais perfeito. Três grandes atrações prometem incendiar a pista e fazer todo mundo cantar e dançar: Rosana, ABBA Revival e DJ Ricardo Monteiro.

Rosana: A voz que atravessa gerações

 
 

Quem viveu no Brasil entre 1987 e 1988 reconhece de imediato a canção que tem o icônico refrão "como uma deusa", eternizado na trilha sonora da novela Mandala e, anos depois, revivido em um comercial de cerveja que tomou conta da TV em 2017. 

Lançada em 1987, a música O Amor e o Poder fez história e projetou Rosana como uma das vozes mais marcantes da música brasileira. Com um arranjo inesquecível e uma interpretação carregada de emoção, o sucesso atravessou gerações e se mantém vivo no imaginário popular, sendo constantemente regravado pela artista. 

Com mais de cinco milhões de discos vendidos, oito discos de ouro e dois de platina, Rosana é uma das cantoras mais queridas do Brasil. No dia 29 de março, o público terá a chance de ouvi-la ao vivo, interpretando não apenas O Amor e o Poder, mas também outros hits como Nem um Toque e Custe o que Custar. Prepare-se para um show emocionante, digno de um ícone da nossa música!

ABBA Revival: Uma viagem ao melhor do pop internacional 

 
 

Se existe um grupo que definiu a era disco e embalou gerações com sucessos dançantes e inesquecíveis, esse grupo é o ABBA. Com hits como "Dancing Queen", "Money, Money, Money" e "The Winner Takes It All", os suecos conquistaram o mundo e se tornaram referência máxima da música pop. 

E para trazer toda essa energia à Celebration, a banda ABBA Revival, diretamente de Santa Catarina, chega com um show impecável, recriando fielmente a magia do quarteto original. Com mais de 300 apresentações no Brasil, Argentina, Chile e Paraguai, o grupo é conhecido por sua performance vibrante e sua fidelidade musical e visual aos arranjos originais.

Uma apresentação obrigatória para os fãs de flashback internacional, garantindo momentos de pura euforia na pista da Sociedade Morgenau! 

DJ Ricardo Monteiro: O mestre das pistas curitibanas

 
 

Nenhuma festa de respeito acontece sem um DJ que conheça a alma da pista. E na Celebration, quem comanda o som é DJ Ricardo Monteiro, um dos nomes mais respeitados das noites curitibanas.

Com passagens por rádios e casas noturnas renomadas como a Transamérica e o Clube Curitibano, Ricardo Monteiro é especialista em criar o clima perfeito, costurando clássicos dos anos 70's, 80's e 90's em uma seleção que não deixa ninguém parado. Ele abre e encerra a noite garantindo que a energia da pista esteja sempre no auge!

Uma noite para ficar na história 

Se você sente saudades das festas épicas do passado, essa é a oportunidade perfeita para reviver tudo isso com música de qualidade, pista cheia e um público apaixonado pelos clássicos.

A Festa Celebration – O Amor e o Poder não é apenas uma festa, mas sim uma celebração atemporal dos sons que marcam todas as épocas, um reencontro com as melhores memórias da vida e uma chance de criar novas lembranças ao lado de amigos e pessoas que compartilham do mesmo amor pela boa música. 

Mas atenção! Os ingressos são limitadíssimos e costumam esgotar rápido! 

Serviço 

📅 Data: 29 de março (sábado)

🕗 Horário: A partir das 20h

📍 Local: Sociedade Morgenau – Alto da XV

🎟 Ingressos e informações: (41) 99552-8070 – Fale com o Dino no SAC da Celebration! GO INGRESSOS.

Garanta o seu e venha celebrar as músicas que nunca saem de moda! Reencontre amigas, amigos, conheça gente bonita e famosa.

 
 

"Nos sentiremos muito honrados com sua presença neste momento único, com a Cantora Rosana, que estará em Curitiba no dia 29 de março, na Festa CELEBRATION O Amor e o Poder", é o recado da organização do evento para a sociedade curitibana.

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