quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Itaipu na COP30: a energia que nasce da Amazônia e volta para o mundo

Itaipu investe em infraestrutura e portas abertas para a bioeconomia, mostrando que transição energética é também ação social, proteção das florestas e legado urbano para Belém

Por Ronald Stresser — 26 de novembro de 2025 

Foto: Ruan de Souza/Itaipu Binacional

Belém respirou um ar diferente durante os onze dias da COP30: urgência e esperança atravessaram praças, mercados e palafitas. No centro desse movimento esteve a Itaipu Binacional — não apenas como expositora de tecnologias, mas como agente que investiu na cidade, dialogou com comunidades e colocou a bioeconomia e a proteção das florestas no mesmo plano das megawatts.

Uma presença que começou antes e ficará depois

Muito antes do primeiro painel, a Itaipu já havia assumido um compromisso prático com Belém. Em parceria com os governos federal, estadual e prefeitura municipal, aportou cerca de R$ 1,3 bilhão em obras e programas que serviram tanto para a realização da COP quanto para deixar um legado urbano e social — do Porto de Outeiro aos parques que agora respiram com a cidade.

Entre as ações que permanecerão como legado para a população estão a pavimentação de avenidas essenciais, a reforma do Mercado de São Brás e do Ver-o-Peso, o Parque Linear da Nova Doca, o Parque São Joaquim, o fortalecimento da coleta seletiva via cooperativas de catadores e a criação do Distrito de Inovação em Bioeconomia.

Transição energética: tecnologia e justiça social

Nos painéis e debates, a palavra de ordem foi que a transição energética só é legítima se for também justa. Itaipu trouxe à COP30 um portfólio que vai do hidrogênio verde a pesquisas em combustíveis sintéticos renováveis, passando por projetos de biometano e soluções de energia solar flutuante — mas sempre conectando essas tecnologias a territórios, povos e modos de viver.

"Energia não é só megawatts; é território, é gente, é água, é floresta", foi o fio condutor repetido por técnicos e gestores da empresa ao longo dos debates sobre nexo água-energia-alimento e vulnerabilidade climática.

Quando a floresta é também prioridade estratégica

A Amazônia não pode ser tratada como pano de fundo. Nas discussões, a bioeconomia foi apresentada como alternativa para uma economia regenerativa — um modo de trilhar caminhos de desenvolvimento que valorizem a conservação e garantam renda para comunidades locais. Para Itaipu, proteger florestas é política de segurança climática e parte da estratégia de longuíssimo prazo para o setor energético.

Mobilização social e governança participativa

Fora das vitrines tecnológicas, chamou atenção a aposta em governança participativa: ações de educação ambiental, parcerias com associações de catadores e debates sobre gênero, raça e território na transição energética demonstraram que a estatal buscou ouvir atores diversos e integrar saberes locais nas soluções apresentadas.

  • Discussões sobre Agenda 2030 e governança participativa.

  • Debates sobre o nexo água-energia-alimento e a vulnerabilidade climática.

  • Parcerias para fortalecer a coleta seletiva e a economia circular.

Visibilidade e legado

O estande da Itaipu atraiu público e olhares — um ponto de encontro entre cientistas, moradores e delegados. Mas talvez o impacto mais duradouro esteja nas ruas e parques de Belém: infraestrutura que facilita mobilidade, mercados restaurados que aquecem economia local e um Distrito de Inovação em Bioeconomia que pode transformar pesquisa em oportunidades.

O estande da Itaipu na COP30 - Foto: Gustavo de Souza/Itaipu Binacional

A COP30 acabou, as tendas foram desmontadas, mas as ruas de Belém carregam agora sinais palpáveis de uma conferência que tentou deixar mais do que palavras — deixou obras, programas e sementes de um futuro que integra energia limpa, justiça social e proteção ambiental.

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