quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Zeca Dirceu destaca trabalho do governo Lula que fortalece comunidades rurais no Paraná

Zeca Dirceu defende o campo e celebra avanços trazidos pelo governo Lula ao Paraná, enquanto governo estadual já se rende ao 'Natal Disney'

Por Ronald Stresser | Sulpost

 
Zeca Dirceu, a voz de Lula no interior do Paraná.
Foto: Marlon Alessandro
 

Enquanto o interior do Paraná enfrenta o peso de tarifas abusivas impostas por Donald Trump – um verdadeiro tarifaço que ameaça arrasar com cooperativas, produtores de tilápia, apicultores, cafeicultores e madereireiros – o governo estadual, em vez de se preocupar mais justamente com aqueles que mais produzem, opta por ajudar a prefeitura da capital a importar o encantamento plástico de um Natal temático da Disney, ato que abraçando a estética pueril estrangeira e desvia o foco do que realmente importa: o povo que sustenta o estado com o suor do trabalho na terra.

Sempre caminhando na contramão desse parasitismo simbólico e econômico, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) anda com os pés no chão, sem o auxílio de ratos encantados e castelos de fantasia. Sua atenção está voltada para onde o Brasil de verdade pulsa: o campo.

Recentemente, Zeca celebrou e reforçou o compromisso do governo Lula com as comunidades rurais do Paraná, a partir de três medidas concretas que fortalecem a reforma agrária e impulsionam o desenvolvimento local em Nova Londrina, Guarapuava e São Jerônimo da Serra.

“O governo Lula está resgatando o papel social da terra, garantindo que essas áreas públicas sejam usadas em benefício de quem mais precisa. É disso que se trata a reforma agrária: dar dignidade, oportunidade e desenvolvimento”, destacou Zeca Dirceu.

Nova Londrina: Terra para o bem comum

No assentamento Brizanta, em Nova Londrina, no noroeste do estado, 2,1655 hectares – o equivalente a dois campos de futebol – foram cedidos pelo Incra à prefeitura. A área, que permanece sob domínio da União, agora poderá abrigar projetos sociais, equipamentos públicos e ações comunitárias. É terra que se transforma em esperança, em espaço para políticas públicas que dialogam com a realidade das famílias assentadas.

Guarapuava: Infraestrutura para o povo do campo

No histórico assentamento Paiol de Telha, em Guarapuava, uma área de 1.315 metros quadrados foi destinada à prefeitura para implantação de estruturas de atendimento direto à população rural. Entre as possibilidades estão escolas, postos de saúde e centros de apoio à agricultura familiar. É a presença do Estado onde antes havia apenas esquecimento.

São Jerônimo da Serra: Renda e produção na veia

No norte pioneiro do Paraná, a Cooperativa Cultivar Ltda., que atua na comercialização de alimentos produzidos por pequenos agricultores, recebeu do Incra o direito de uso de 14,9 hectares no assentamento Paulo Freire. A área servirá para atividades produtivas, armazenamento e logística, fortalecendo a geração de renda e a economia de base comunitária.

Reforma agrária que respeita a função social da terra

As três medidas foram aprovadas pelo Comitê de Decisão Regional do Incra/PR, com base em análises técnicas rigorosas. Nenhuma das cessões transfere a propriedade das terras, mas todas garantem que sejam utilizadas de forma pública, produtiva e socialmente justa – pilares da verdadeira reforma agrária.

“É mais um passo no fortalecimento da agricultura familiar, da soberania alimentar e da cidadania no campo. Essas conquistas mostram que o governo Lula segue investindo nas pessoas, na produção local e no desenvolvimento justo e sustentável do Paraná”, afirmou Zeca Dirceu.

Enquanto isso, o Paraná real espera por mais atenção

Num momento em que o Paraná rural clama por medidas urgentes diante do tarifaço norte-americano e da iminente quebradeira no campo, ações como essas são mais do que simbólicas — são estratégicas. Representam a diferença entre sobreviver e sucumbir. Mostram que é possível fazer política com raízes fincadas na realidade do povo, e não em vitrines natalinas importadas a peso de ouro.

Afinal, a dignidade no campo não vem de fogos de artifício e personagens de desenho animado, mas de terra fértil, investimento público e políticas sérias que reconhecem a importância de quem produz, de quem alimenta, de quem sustenta.

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