Fachin assume o STF — quando a lei encontra a calma que o país precisa
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Chik Jeitoso com o Min. Luiz Edson Fachin — Arquivo |
Na manhã de segunda-feira (29), Luiz Edson Fachin tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o biênio 2025–2027. Aos 67 anos, o ministro — nascido no Rio Grande do Sul e forjado no Paraná — assumiu a cadeira maior da Corte com um gesto que falou tão alto quanto seus discursos: dispensou o coquetel e a festa de gala, sinalizando desde o primeiro instante a sobriedade que promete marcar sua gestão.
A cerimônia reuniu autoridades do mais alto escalão — do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja, ao vice-presidente Geraldo Alckmin e demais ministros —, mas foi marcada por sinais contidos. O ex-líder do STF, ministro Luís Roberto Barroso, resumiu o tom do dia ao chamar a chegada de Fachin de uma luz em tempos de escuridão: “É uma bênção pro país… manter as luzes acesas nesses tempos em que, de vez em quando, aparece a escuridão.”
Formado e professor titular na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fachin construiu carreira entre a advocacia, a procuradoria do Estado do Paraná e a academia. Colaborador na elaboração do novo Código Civil e nomeado ao STF em 2015, ele foi relator de processos de grande repercussão — experiências que o trazem agora à presidência com um capital de técnica e compostura que muitos consideram necessário para tempos conturbados.
Entre instituições e expectativas
Ao ler o termo de compromisso — lavrado pela diretora-geral Fernanda Azambuja — Fachin reafirmou seu compromisso com a Constituição. Ao seu lado, foi empossado como vice-presidente o ministro Alexandre de Moraes, com quem dividirá a responsabilidade de preservar a independência judicial e a previsibilidade jurídica em um cenário de tensões políticas frequentes.
“Fachin se manteve criterioso, equilibrado, vinculado aos valores que sempre honrou em sua trajetória”, disse a ministra Cármen Lúcia. Em um momento em que a polarização corrói a confiança pública, esse reconhecimento soa menos como homenagem protocolar e mais como apelo coletivo por serenidade e responsabilidade.
O bruxo, o oráculo e um sinal de serenidade
Num registro que mistura política, simbologia e sentimento popular, o bruxo Chik Jeitoso — figura já acompanhada pelo Sulpost — enviou ao nosso veículo uma mensagem de bons augúrios para a presidência de Fachin. Para além das técnicas jurídicas, Jeitoso leu na posse um sopro de calma para o país.
“Vejo no ministro Fachin sinais de paz, austeridade e segurança institucional para o Brasil. Ele é um homem discreto, pacificador, e sua presidência trará serenidade num tempo em que o país precisa de equilíbrio.” — Chik Jeitoso
Jeitoso também repudiou o episódio de hostilidade que envolveu a filha do ministro, a advogada e professora Melinda Fachin, na UFPR, e lembrou que ataques pontuais não apagam a trajetória de serviço público e dedicação de quem hoje comanda o Judiciário.
“Fachin e Moraes vão conseguir fortalecer a democracia e acabar com os ditadores, extremistas, bandidos de terno e gravata, que querem desconstruir as instituições brasileiras. Essas pessoas matam o povo silenciosamente, mas com o ministro Luiz Edson Fachin e o ministro Alexandre de Morais o STF vai vencer, o Brasil vai vencer.” — Chik Jeitoso
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O Ministro Luiz Edson Fachin durante a posse — TV Justiça |
O desafio à frente
Assumir a presidência do STF em 2025 é aceitar uma tarefa que mistura técnica jurídica com responsabilidade simbólica. Fachin chega com sinais claros: aposta na austeridade dos gestos, no respeito estrito à Constituição e na previsibilidade como antídoto para crises. Ainda assim, será nas decisões cotidianas e na postura institucional que seu mandato será verdadeiramente avaliado, entretanto os augúrios não poderiam ser melhores
Se a história pede por líderes que unam conhecimento e compostura, Fachin apresenta um currículo que indica esse caminho. A esperança é que a serenidade, quando combinada com coragem institucional, possa ajudar a reduzir rupturas e recuperar confiança pública.
É como diz o querido bruxo curitibano:
“A justiça é a única reserva - moral - desse país. Não podemos denegrir e atacar as instituições brasileiras. Generalmente quem ataca é bandido, quem não gosta da justiça é bandido.” — Chik Jeitoso
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