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Ratinho Jr, Paulo Martins, Alisson Lima, Zema e van Hattem durante a filiação do vice-prefeito de Curitiba - Divulgação |
Em uma noite com o clima típico do inverno curitibano, o vice-prefeito Paulo Martins oficializou sua entrada no Partido Novo. O ato ocorreu em Curitiba, com a presença do governador Ratinho Júnior (PSD), do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS). Martins, que deixou o PL, se coloca como pré-candidato ao governo do Paraná. Sua aproximação com o Novo abre caminho para articulações de 2026. Ratinho e Zema agora dividem espaço na mesma sigla, o que pode favorecer alianças futuras.
O PSD nacional, comandado por Gilberto Kassab, vem se aproximando de Lula. Kassab já declarou apoio a palanques conjuntos com o PT em vários estados. Esse movimento pressiona Ratinho, que busca alternativas para seu projeto político. O Novo, além de Zema, abriga figuras como Deltan Dallagnol, ex-deputado, que foi cassado pelo STE e está inelegível.
A filiação de Martins mexe no tabuleiro paranaense. Parte da base eleitoral de Sérgio Moro pode migrar para o novo aliado de Ratinho, alterando cálculos para o governo do estado. Nos bastidores, especula-se uma composição: Moro ao governo do Paraná, Martins ao Senado e Ratinho à Presidência pelo Novo. A possibilidade de Ratinho assumir essa rota levanta dúvidas sobre o comando do PSD no estado. Nomes como Rafael Greca, Eduardo Pimentel, Alexandre Curi e Darci Piana são cogitados.
Se Ratinho Jr. ficar no PSD, há quem fale em eventual composição como vice de Lula. O cenário segue indefinido. A filiação de Paulo Martins, no entanto, marca o início de um novo capítulo nas articulações para 2026. A sorte está lançanda.
Edição: Ronald Stresser
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