Itaipu Binacional é consagrada com o Prêmio CIGRÉ-Brasil por quatro décadas de contribuição técnica e humana ao setor elétrico
Por Ronald Stresser | Sulpost
No Recife, sob o calor humano e intelectual do XXVIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), a Itaipu Binacional foi mais uma vez reconhecida não apenas como uma gigante da geração de energia, mas como uma construtora de pontes — entre ciência e humanidade, entre Brasil e Paraguai, entre passado e futuro.
Na noite de domingo (19), a empresa recebeu o Prêmio CIGRÉ-Brasil, na categoria Sócio Coletivo de Destaque, reconhecimento reservado às instituições que demonstram contribuição técnica e de engenharia excepcional, além de liderança transformadora no setor elétrico.
O troféu foi entregue ao diretor técnico executivo, Renato Sacramento, que representou o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, durante a cerimônia de abertura do evento. Em seu discurso, Sacramento traçou um paralelo simbólico entre as origens das duas instituições — o CIGRÉ-Brasil, fundado em 1971, e a Itaipu Binacional, criada em 1974 —, ambas nascidas de um mesmo ideal: gerar energia, conhecimento e integração entre povos e profissionais.
“Em igual período, a Itaipu Binacional produziu mais de 3 bilhões de MWh de energia e se tornou a maior produtora mundial de energia limpa e renovável. Hoje, a Itaipu é muito mais do que uma geradora de energia. Com programas como o ‘Itaipu Mais que Energia’, a empresa integra ciência, tecnologia e parcerias estratégicas para liderar iniciativas de transição energética no Brasil e no Paraguai”, destacou Sacramento.
“A Itaipu acredita que a transição energética deve ser justa e inclusiva. Está empenhada em ser uma catalisadora de mudanças, investindo em soluções que conectam tecnologia, meio ambiente e qualidade de vida, em prol do desenvolvimento social e econômico dos dois países”, completou o diretor.
Uma parceria que atravessa gerações
O reconhecimento do CIGRÉ-Brasil veio acompanhado de um olhar de gratidão e de memória. São mais de 41 anos de parceria sólida entre as duas instituições, período em que a Itaipu tem sido presença constante nas publicações, pesquisas e eventos que moldam o futuro da energia elétrica na América Latina.
A empresa participou ativamente de encontros emblemáticos como o SNPTEE, o SEPOPE, o SIMPASE, o WORKSPOT, o ERIAC e inúmeros ciclos de palestras técnicas, tanto no Brasil quanto no Paraguai. Em muitas ocasiões, foi mais do que participante — foi anfitriã, acolhendo os maiores especialistas do setor em Foz do Iguaçu e Ciudad del Este.
Essas iniciativas ajudaram a posicionar Itaipu não apenas como uma usina, mas como um laboratório vivo de inovação, integração regional e compromisso humano.
O SNPTEE e o espírito do setor elétrico brasileiro
Realizado entre os dias 19 e 22 de outubro, o SNPTEE — coordenado pela Eletrobras e promovido pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (CIGRÉ-Brasil) — é o maior evento técnico-científico do setor elétrico brasileiro e um dos mais importantes da América Latina.
A cada dois anos, o seminário transforma a cidade-sede em uma verdadeira usina de ideias: engenheiros, pesquisadores, gestores públicos e empresas se reúnem para compartilhar avanços, desafios e soluções para um futuro energético mais sustentável.
Neste ano, em Recife, a homenagem à Itaipu Binacional sintetizou esse espírito coletivo. O prêmio reconheceu não apenas as conquistas técnicas, mas também a constância ética e colaborativa de uma empresa que, há meio século, se compromete com um mesmo ideal: produzir energia limpa, conhecimento e esperança para o continente.
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