ODS na prática: Itaipu abre ciclo de seminários pelo Paraná e Mato Grosso do Sul — vozes locais e juventude se unem na agenda que abre ciclo de seminários sobre sustentabilidade e prepara presença histórica da Binacional na COP30
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Imagem meramente ilustrativa, gerada por IA - Sulpost |
No oeste do Paraná, a energia que move Itaipu vai muito além das turbinas: ela pulsa nas conversas com comunidades, nas soluções que nascem do chão, na capacidade de transformar desafios locais em experiências que dialogam com o futuro e flui por todo o país. Nesta quinta (02/10/2025), teve início um novo ciclo de seminários que promete traduzir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em ações vivas, palpáveis, para regiões inteiras.
ODS na Prática: agenda que atravessa territórios
A iniciativa ODS na Prática: Agenda 2030 para Transformação no Território, coordenada pela Itaipu Binacional e pelo Itaipu Parquetec, percorre 21 cidades do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Os encontros são gratuitos — as inscrições estão disponíveis em https://forms.gle/h3cJpkGrZCHFy9hp8 — e acontecem no âmbito dos Núcleos de Cooperação Socioambiental, criados pelo programa Itaipu Mais que Energia.
A proposta é clara: transformar conceitos globais em práticas locais. Os seminários vão abordar compreensão dos ODS, metas e indicadores, estrutura de governança e, sobretudo, a territorialização — como aplicar, de fato, os ODS no cotidiano de cada município.
Voz da juventude: Mahryan Sampaio em Goioerê
O primeiro seminário, em Goioerê, terá a participação da ativista climática Mahryan Sampaio, Embaixadora da Juventude pela ONU. Representante de uma geração inquieta, Mahryan traz à mesa a urgência de escutar jovens e comunidades, lembrando que políticas sustentáveis só vingam quando nascem do diálogo com o território.
“Esse diálogo com as comunidades é essencial. A sustentabilidade não pode ser só um discurso, ela precisa nascer da realidade de cada lugar.” — Mahryan Sampaio
Do seminário à prática: governança e soluções locais
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, os encontros são um mecanismo de construção coletiva: “Os seminários vão fortalecer o diálogo entre gestores públicos, instituições e comunidades. Nesta troca de experiências, vamos construir soluções sustentáveis que respondam aos desafios específicos dos territórios.”
Essa ênfase na troca e na co-criação aparece como fio condutor: gestores locais, técnicos, organizações e moradores compartilham problemas, experimentos e soluções — desde recuperação de ecossistemas até modelos de governança que conectem metas globais ao cotidiano municipal.
Roteiro regional (outubro e novembro)
Em outubro, além de Goioerê, o ciclo passará por:
- Toledo (9)
- Francisco Beltrão (10)
- Castro (14)
- Rebouças (15)
- Pitanga (16)
- Cantagalo (17)
- Pérola (21)
- Cianorte (23)
- Maringá (24)
- Matinhos (28)
- São Mateus do Sul (29)
- Curitiba (30)
- Almirante Tamandaré (31)
Em novembro estão previstos encontros em Jacarezinho (4), Cornélio Procópio (5), Londrina (6), Ivaiporã (7) e Paraíso do Norte (11). As datas e locais dos seminários no Mato Grosso do Sul ainda serão confirmados.
Itaipu na COP30: inovação que se vê na água
Enquanto promove debates locais, Itaipu também se prepara para levar tecnologia e histórias à COP30, em Belém (2025). O Itaipu Parquetec levará duas embarcações movidas a hidrogênio verde (H2V) — uma delas com propulsão 100% pela molécula limpa — e planeja instalar uma planta-piloto para produção de H2V durante a conferência. É uma mensagem prática: a transição energética não é só promessa, é demonstrar que ela é viável e realmente funciona.
Levar embarcações movidas a hidrogênio a uma conferência climática é também um gesto simbólico: mostra como soluções locais — desenvolvidas e testadas em parceria com institutos, universidades e empresas — podem convergir para uma agenda global.
Mais que energia: cultura, ecossistemas e futuro
Itaipu se apresenta como plataforma de integração regional — de recuperação ambiental a práticas de agricultura sustentável — e, hoje, como palco de inovação que liga comunidades ao presente e ao futuro. Os seminários e a presença na COP30 são capítulos de uma narrativa maior: a de uma usina que gera mais do que eletricidade; gera progresso e possibilidades.
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