segunda-feira, 5 de maio de 2025

Diesel mais barato nas bombas a partir de amanhã

Diesel mais barato, um alívio para caminhoneiros e sinal de acerto na condução econômica do governo Lula

Por Ronald Stresser, da redação.

Posto de combustíveis em Curitiba, Paraná - Foto: Stresser

Foi com um sorriso discreto e um olhar cansado, mas aliviado, que o caminhoneiro José Carlos, de 52 anos, recebeu a notícia: o diesel vai ficar mais barato a partir desta terça-feira, 6 de maio. “Já ajuda”, resumiu ele, estacionado no pátio de um posto na BR-116, nos arredores de Curitiba, onde dorme entre uma entrega e outra. “Qualquer centavo a menos no diesel é comida a mais na mesa.”

A Petrobras anunciou uma nova redução de R\$ 0,16 por litro no diesel vendido às distribuidoras. Para quem abastece direto nas bombas, o preço deve cair cerca de R\$ 0,14 por litro. Pode parecer pouco, mas para quem roda milhares de quilômetros por mês e sente na pele o peso de cada reajuste, esse alívio é real. E, mais que isso, carrega um sinal importante: a estatal voltou a olhar para o Brasil de dentro pra fora.

Reduções consecutivas no preço — uma política que começa a fazer sentido

Desde o final de 2022, quando o novo governo tomou posse, o preço do diesel caiu R\$ 1,22 por litro. Descontada a inflação, a redução real já chega a impressionantes 34,9%. E o melhor: essa é a terceira baixa só em 2025, num cenário que vinha sendo marcado por alta de preços e muita insegurança.

Ao que tudo indica, a nova direção da Petrobras vem cumprindo uma promessa silenciosa: a de colocar os interesses do povo brasileiro de volta no centro das decisões. Sem abrir mão da saúde financeira da empresa — que segue registrando lucros robustos —, a estatal tem optado por um modelo de preços mais estável e menos refém das oscilações internacionais.

Quando o diesel cai, o Brasil respira

O diesel é o sangue que corre nas veias do Brasil que trabalha. É o combustível que move caminhões, ônibus, tratores, barcos e motores que garantem comida, mercadoria e serviços circulando por todo o país. Quando o preço do diesel cai, o custo do transporte despenca — e isso impacta diretamente o preço dos alimentos e de quase tudo o que chega à casa do brasileiro.

Para o agricultor do interior do Paraná, que precisa abastecer seus tratores na época da colheita. Para o motoboy eem São Paulo, que entrega pacotes e sustenta a família com combustível no tanque. Para a dona de casa, no Rio de Janeiro, que sente a diferença no valor do tomate na feira. O impacto é invisível aos olhos, mas presente na rotina.

O papel do governo — e um elogio necessário

A queda no preço do diesel não acontece por acaso. Ela é fruto de uma decisão política — e, neste caso, acertada. Depois de um início de mandato conturbado, marcado por desconfiança e incertezas econômicas, o governo Lula começa a mostrar sinais concretos de que está encontrando um rumo.

A política de preços da Petrobras foi reformulada com cautela, sob forte pressão de setores econômicos, mas também com sensibilidade social. A empresa passou a buscar equilíbrio entre rentabilidade e estabilidade interna. E isso se reflete nos dados — e na vida real.

É justo, portanto, reconhecer o acerto. A crítica construtiva não pode ignorar os bons passos. A condução mais firme da economia, os sinais de recuperação e a queda da inflação formam um conjunto de boas notícias que podem — e devem — ser celebradas.

Quem lucra e a composição do preço dos combustíveis

Muita gente ainda acredita que o peso do preço dos combustíveis está nos impostos federais. Não é bem assim. De acordo com a própria Petrobras, o valor que cabe ao governo federal responde por apenas 5,1% do preço final do diesel. Já os impostos estaduais ficam com 17,9%. A fatia da Petrobras corresponde a 47,4%, enquanto distribuidoras, revendedores e o biodiesel completam o restante da conta.

Os dados estão disponíveis para qualquer cidadão acessar no site precos.petrobras.com.br, numa tentativa de tornar mais clara uma matemática que, por anos, foi tratada como segredo de estado.

Mais que números, esperança

Para José Carlos, o caminhoneiro, a conta é mais simples. “Quando o diesel baixa, eu respiro”, diz. E ele não está sozinho. A queda no preço dos combustíveis traz fôlego para milhões de brasileiros que dependem da estrada, do campo, da entrega, da mobilidade.

É um pequeno passo, mas num país cansado de promessas, todo alívio real merece ser valorizado.

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