O Brasil na contramão do progresso: o projeto petista de nivelar por baixo
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Na arte, o contraste entre progresso e estagnação econômica, transmitindo a mensagem do impacto das políticas populistas na sociedade. |
Durante uma entrevista a rádios baianas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu mais uma de suas declarações emblemáticas – e, para dizer o mínimo, preocupantes. Ao comentar a alta dos preços, Lula sugeriu que os consumidores simplesmente evitassem comprar produtos caros, como se a economia brasileira fosse um mercado de feira livre, onde o boicote espontâneo resolveria as falhas estruturais da inflação. Mas o trecho mais revelador veio quando o presidente defendeu que é melhor que todos ganhem pouco do que poucos ganhando muito e muitos sem ganhar nada.
Essa afirmação vai além de uma mera estratégia de retórica populista. Ela escancara a essência do projeto petista para o Brasil: um modelo econômico onde o crescimento não é incentivado, mas sim restringido, sob a justificativa de “justiça social”. O que se esconde por trás desse discurso é um viés ideológico que, na prática, pune quem prospera, desincentiva investimentos e coloca o país em uma rota de estagnação econômica.
O preço da mediocridade planejada
A esquerda sempre se vendeu como a defensora dos mais pobres. No entanto, ao invés de criar oportunidades para que mais pessoas saiam da pobreza, Lula e seu partido optam pelo caminho mais curto e destrutivo: manter a população em estado de dependência perpétua. Os números não mentem. O pais segue trabalhando no prejuízo e impressionantes R$ 397 bilhões foram gastos apenas em programas sociais, valor do qual a maior fatia, R$ 168,3 bilhões, foi apenas para o Bolsa Família, carro chefe do governo Lula.
Enquantoio tudo que é arrecadado pelo governo, o dinheiro dos nossos impostos, é usado para tapar buracos e praticar o populismo eleitoreiro a reforma da Previdência se arrasta no Congresso e o déficit previdenciário cresce sem controle – em 2024 foram R$ 198,2 bilhões nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2023. O déficit total da Previdência Social do ano passado foi de quase R$ 300 bilhões. Esse valor foi o principal fator do rombo de R$ 43 bilhões das contas deficitárias do governo federal.
O governo ignora um princípio básico da economia: dinheiro não nasce em árvores. Para bancar esse assistencialismo desenfreado, a solução petista é sempre a mesma – aumentar impostos. Agora, o plano é taxar ainda mais aqueles que ganham acima de R$ 1 milhão por ano, sob o pretexto de isentar do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil. Mas o que acontece quando os “super-ricos” e empresários decidem tirar seu dinheiro do Brasil, buscar refúgio em economias mais estáveis e amigáveis ao capital? O que acontece quando o setor produtivo perde incentivo para crescer? Simples: a oferta de empregos diminui, o investimento definha e o país afunda em um ciclo de dependência estatal.
A esquerda nunca entendeu – ou nunca quis entender – que riqueza não é um bolo fixo que precisa ser fatiado de maneira igualitária. Riqueza é gerada. E para gerar riqueza, é preciso atrair investimentos, reduzir burocracias, cortar impostos e criar um ambiente econômico favorável. O Brasil deveria estar incentivando empresários e investidores, não os espantando.
A armadilha da dependência estatal
Um governo que faz do assistencialismo seu principal pilar econômico não está interessado em emancipar sua população. Pelo contrário, precisa que as pessoas continuem dependentes para manter sua base eleitoral. Essa é a lógica de regimes socialistas e comunistas ao longo da história. Um povo pobre, desarmado, sem poder econômico e sem alternativas é um povo fácil de controlar.
Não é coincidência que, sob Lula, o discurso anti-mercado se intensifica. Ele ataca empresários, demoniza a classe produtiva e se coloca como o grande provedor do povo – um discurso típico de governantes autoritários que buscam concentração de poder. A ideia de que todos devem ganhar pouco para que ninguém fique sem nada é o atestado de morte do livre mercado e do desenvolvimento econômico.
Se seguirmos essa lógica, o Brasil caminha para um cenário onde o mérito será punido e a mediocridade será incentivada. Os que mais produzem e geram empregos continuarão sendo tratados como vilões, enquanto o governo se posiciona como o único distribuidor de “justiça”. Mas um país não cresce nivelando por baixo – cresce quando permite que sua população prospere.
A grande verdade é que a política petista não busca o desenvolvimento do Brasil. Busca apenas o controle. E, como disse o presidente: "se a comida estiver cara, não compre."
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