Ou você desperta ou tudo se repete... Até que você aprenda

Texto de Philippe Bandeira de Mello, para reflexão (via Facebook)*

"Cada qual vê o mundo segundo sua perspectiva. O problema é quando a pessoa é intolerante, implacável, fanática e até mesmo cruel e destrutiva com quem vê o mundo de outra maneira.

Para um mundo de formigas só as formigas têm razão.

As cigarras são desprezadas e vistas com suspeição. No entanto, que mundo pobre e triste onde só houvessem formigas. 

Que mundo cruel, destrutivo e cinzento é feito pelas pessoas que não conseguem ver outras felizes e leves, e tentam, de maneira até monstruosa, perversa e demoníaca acabar com a alegria e leveza das outras. O mais irônico é que, quando estão mal e tristes vão procurar as cigarras para cantarem para elas, declamarem poesias e trazerem alguma cor às suas cinzentas vidas. 

Mas, tão logo os acicates dos egos empoderados soam para elas, tornam-se arrogantes, sentem-se melhores do que os outros e julgam-se a palmatória do mundo, a distribuírem sentenças que são executadas por suas próprias mãos e bocas envenenadas e envenenadoras destroem toda a paz que possa existir ao redor, depois clamam hipocritamente um amor que prefere matar a partilhar, destruir a ver a felicidade do dito amado com os seres e as coisas do mundo que não digam respeito aos seus próprios umbigos maldosos e impuros, que vêem impureza em tudo e todos, mas julgam-se limpos e puros como anjos. 

Tenho compaixão dessas pessoas, mas, sempre manterei distância e precauções várias não serão excessivas, para proteger a paz e centramento necessários à uma vida produtiva, terapêutica e pedagógica, capaz de guiar e aconselhar com equilíbrio e equanimidade, coisa desconhecida por essas pessoas. Em relação à elas Yeshua ensina que devemos sempre ser prudentes como as serpentes. 

Impossível selar parcerias ou mesmo conviver sob o mesmo teto sob pena de ter a nossa vida abreviada, tal o peso das energias demoníacas que sobre nós depositam dia após dia.

Suplico à Deus que proteja todos os pacíficos e generosos de tais pessoas mesquinhas e que não querem corrigir-se. Rezo todos os dias para que tenham oportunidade de enxergar o que estão fazendo com suas próprias vidas antes que seja tarde. 

Quando as coisas ruins lhes acontecem, clamam insistente e "inocentemente" que não sabem de onde vieram seus problemas, ou, pior, perversamente acusam outros de maneira sistemática. 

Quando amigos tentam mostrar-lhe a situação destrutiva que estão criando para si e para outros, sempre têm arrogantes argumentos na ponta da língua para eximir-se, exibindo pateticamente o seu "complexo de anjo" e sempre adiando o indispensável exame de si mesmos e de suas responsabilidades nos dramáticos e, por vezes, traumáticos, acontecimentos. Ainda ficam perplexas depois com as reações dos outros às suas opressões e tiranias, tentando, através de mais controle e manipulações, cobrar e recobrar o que não fazem por onde conquistar: o coração e a boa vontade das pessoas."

*Philippe Bandeira de Mello é psicoterapeuta junguiano e transpessoal, terapeuta de vidas passadas, professor e pesquisador.