No chão de fábrica, na mesa de negociações e nas trincheiras da soberania nacional, a Força Sindical do Paraná mostra que patriotismo é defender direitos, empregos e dignidade. Porque um país forte começa por seu povo
No país das desigualdades que teimam em resistir, a verdadeira força não mora nos altos prédios envidraçados das grandes fortunas. Ela se constrói com suor, união e consciência coletiva. Essa é a força que vem dos trabalhadores e das trabalhadoras — e é exatamente essa força que a Força Sindical do Paraná representa com coragem e coerência.
Na semana de 7 a 11 de julho, a entidade reafirmou seu compromisso com o Brasil real: o Brasil das fábricas, das periferias, das mães que lutam, dos aposentados que resistem e dos jovens que sonham. Mais do que bandeiras e palavras de ordem, a Força-PR se apresenta como escudo e ponte — escudo contra retrocessos e ponte para conquistas.
Patriotas de verdade defendem o Brasil dos brasileiros
A frase é simples, mas carrega um grito urgente: “O Brasil é dos brasileiros!” Em tempos de discursos vazios e interesses entreguistas, a Força Sindical lembra que soberania não se defende apenas com armas ou fronteiras — se defende garantindo comida no prato, direitos respeitados e uma política econômica voltada para a maioria.
Enquanto apenas 50 brasileiros concentram uma riqueza que poderia render R$ 1,3 trilhão por ano com justa taxação — conforme aponta estudo divulgado pela entidade — trabalhadores convivem com cortes, precarização e isenções bilionárias ao grande capital. Nos últimos 16 meses, foram R$ 414 bilhões em isenções fiscais para empresas, enquanto serviços públicos seguem à míngua.
“Taxar os super-ricos é gerar emprego e elevar o PIB”, alerta outro levantamento divulgado pela central. Não é ideologia, é lógica de justiça social e soberania.
Negociações que mudam realidades
Nas fábricas, a Força se materializa em conquistas reais. Foi o que aconteceu na Jtekt, na Grande Curitiba, onde os metalúrgicos aprovaram proposta com abono de R$ 3 mil e PPR que pode chegar a R$ 17 mil. Na Maringá Soldas, o PLR aprovado pode alcançar R$ 10 mil. Em tempos de inflação e arrocho, cada centavo negociado é símbolo de resistência e valorização.
Mas também há lutas que seguem. Os trabalhadores da Volks em São José dos Pinhais rejeitaram uma proposta de aumento de produção negociada entre três plantas. O recado foi claro: volume sem valorização não passa.
Memória viva: a luta dos aposentados
A base da Força Sindical não esquece quem ajudou a construí-la. Em Curitiba, aposentados metalúrgicos se reuniram para debater pautas específicas da categoria. O tempo pode tirar a força do corpo, mas não apaga a força da voz.
Enquanto isso, nos campos do esporte e da confraternização, o Campeonato Metalúrgico de Futebol 7 aqueceu corações no último domingo em Ipiranguinha. A segunda rodada já tem data: 13 de julho, com a abertura da regional São José dos Pinhais/Pinhais. Luta também é celebração da vida.
Democracia viva nas urnas sindicais
Em Londrina, a vitória da Chapa 1 nas eleições do Sindicato dos Metalúrgicos representa a renovação do compromisso com a base. A democracia sindical é um dos pilares da representatividade — e ela segue forte, participativa e conectada com as urgências da categoria.
De olho no mundo, com os pés no chão
Nem mesmo a geopolítica escapa do radar da Força. O chamado “tarifaço” de Donald Trump contra países emergentes acendeu o alerta entre entidades sindicais brasileiras, que temem prejuízos à indústria nacional. Por outro lado, a Anfavea divulgou um crescimento de 7,8% na produção de veículos no primeiro semestre, o que sinaliza um possível alento — desde que haja políticas públicas que garantam empregos e não apenas lucro para poucos.
O Brasil que busca sua força nas bases
Quando a Força Sindical levanta a bandeira da soberania, da justiça fiscal e da dignidade trabalhista, ela não está fazendo política de partido. Está fazendo política de povo. Está dizendo, com todas as letras, que o Brasil pode ser justo, grande e forte — mas só será, de fato, se for para todos.
Essa Força é nossa. E enquanto ela resistir, haverá esperança.
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Com informações do Site da Simec – Notícias da Força Sindical PR
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