Brasil resiste ao tarifaço de Trump e mostra força: economia cresce, famílias prosperam e construção civil aquece o país
Por Ronald Stresser | Sulpost![]() |
A tempestade passou, o sol raiou e a esperança voltou a brilhar em Brasília Marcello Casal JR/Agência Brasil/Arquivo |
Apesar da tempestade à vista no cenário internacional, com o eminente tarifaço de Donald Trump contra produtos brasileiros, o Brasil responde com algo raro em tempos de incerteza: confiança. A economia brasileira, sob a batuta do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem mostrando não apenas recuperação, mas uma vitalidade que se traduz na vida das pessoas, no barulho das obras e na esperança que volta a bater à porta das famílias.
Julho trouxe um dado simbólico, que vai além dos números: quase 1 milhão de famílias deixaram o programa Bolsa Família. Mas ao contrário do que muitos temeriam, saíram pelo melhor dos motivos — porque puderam. Foram 958 mil famílias, o equivalente a 3,5 milhões de pessoas, que cruzaram a linha da pobreza e encontraram do outro lado um novo patamar de dignidade. O peixe foi entregue quando a fome apertava, mas agora essas famílias aprenderam a pescar, a preparar e até a vender o peixe. Um movimento que aponta para autossuficiência e resiliência da base econômica do país.
Segundo o ministro Wellington Dias, essas famílias hoje contam com empregos estáveis ou empreendimentos próprios. “A gente dá a mão para essas pessoas”, afirmou ele, referindo-se a políticas públicas que integraram qualificação profissional, fomento ao pequeno negócio e apoio à renda. Desde o início do governo Lula, mais de 8,6 milhões de brasileiros saíram da pobreza, e esse ciclo de ascensão social começa a se refletir na reconfiguração da classe média brasileira.
Mas a pulsação econômica não para por aí. No setor produtivo, a indústria de materiais de construção, termômetro direto da construção civil, registrou crescimento pelo segundo mês consecutivo. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o setor cresceu 0,5% em junho em relação a maio, e 1,1% na comparação com junho de 2024. A expectativa é de um crescimento acumulado de 2,8% em 2025, mesmo diante dos desafios macroeconômicos.
“Estamos diante de uma leve, mas consistente retomada. A construção civil reage, puxada por materiais básicos, o que é um indicativo de obras estruturais, habitação e geração de empregos no setor”, afirma Paulo Engler, presidente da Abramat.
Cada prédio que sobe, cada reforma iniciada, cada saco de cimento vendido é mais do que transação: é um sinal de confiança no futuro. No Brasil profundo, isso significa moradias melhores, renda girando, comunidades se transformando. E o governo federal tem sido agente ativo nessa engrenagem.
Na última semana, o Ministério do Planejamento anunciou a liberação de R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025. Os valores, que serão detalhados por órgão no próximo dia 30, mostram que o governo atua com planejamento, sem remendos. Trata-se de uma gestão orçamentária que preza pela responsabilidade fiscal, sem abrir mão da justiça social. O ministro Haddad tem evitado a tentação dos atalhos populistas, apostando numa política de longo prazo, que não resolve apenas o hoje, mas constrói o amanhã.
Essa equação — crescimento com responsabilidade — se torna ainda mais crucial num cenário onde a economia global ameaça retrocessos. O clima anda tenso com os EUA. As incertezas crescem nos Estados Unidos, com novamente à frente da Casa Branca, várias ameaças pairam no ar. A retórica protecionista do presidente norte-americano mira especialmente setores como o agro e o aço brasileiro, reacendendo memórias de choques comerciais derivados dos devaneios de Trump.
Mas, diferente de outrora, o Brasil agora parece mais preparado. A economia não está mais dependente apenas das commodities. A base começa a se diversificar, e os frutos das políticas sociais estruturantes mostram que é possível crescer de forma inclusiva e sustentável.
O que vemos hoje é um país onde o trabalhador tem voltado a sonhar, onde a mãe que antes dependia do auxílio agora empreende, onde o filho do pedreiro cursa universidade. Os sinais estão por toda parte: nos galpões que voltam a funcionar, nas feiras lotadas, nas filas por cursos técnicos e de capacitação, nos pequenos comércios que renascem nos bairros.
A economia brasileira, como um organismo vivo, está se reabilitando com força própria. Sim, há desafios no horizonte. Mas também há um povo que, com apoio certo e oportunidade justa, mostra do que é capaz. A cada família que deixa o Bolsa Família para trilhar o próprio caminho, o Brasil dá um passo — não só rumo ao crescimento, mas rumo à dignidade plena das suas cidadãs e cidadãos.
🔎 Com informações do Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Planejamento, Abramat, Agência Brasil e EBC.
📍Jornalista responsável: Ronald Stresser - 12713/PR 📧 stresser.pt@gmail.com | 📱 WhatsApp: +55 41 99281-4340 (pix) 🔗 https://sulpost.blogspot.com
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