Estampido deixa aeroporto de Curitiba em alerta

Estrondo no saguão do Aeroporto Afonso Pena assusta, interrompe rotina e levanta mistério

 

Saguão do Aeroporto Afonso Pena - CCR/Diva 

 

A manhã de ontem parecia dentro do normal no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, até que o som de um estampido ecoou no ambiente, assustando passageiros e deixando a segurança em alerta. O barulho, ouvido por volta das 9h30 desta sexta (3), veio acompanhado da visão de um vidro estilhaçado no saguão, gerando certa tensão e preocupação. Teria sido um tiro?

O que exatamente aconteceu? Essa é a pergunta que ainda corre pelo terminal. O som, que muitos associaram ao estampido do disparo de uma arma de fogo, mobilizou imediatamente as equipes de segurança da concessionária CCR, responsável pela administração do aeroporto. A Polícia Federal foi prontamente acionada para investigar a ocorrência, e o local foi isolado.  

“Seguimos todos os protocolos para garantir a segurança de passageiros e funcionários”, informou a CCR em nota oficial. Apesar do susto, ninguém se feriu, e as operações do aeroporto seguiram normalmente.  

As equipes de segurança e autoridades vasculharam a área em busca de pistas, mas não foram encontradas cápsulas de munição ou qualquer outro vestígio que confirmasse ter ocorrido um disparo. As imagens das câmeras de segurança foram analisadas, mas não mostram movimentações suspeitas. A hipótese de que o vidro tenha sido atingido por um objeto como uma pedra também não está descartada, mas a perícia ainda trabalha para esclarecer o caso.  

Embora a situação tenha sido controlada rapidamente, o som do estrondo e o vidro estilhaçado marcaram a memória de quem estava presente. Para muitos, foi um lembrete de como momentos inesperados podem transformar a segurança de um aeroporto em algo incerto.  

No final do dia, a movimentação no aeroporto já havia voltado ao normal, mas o mistério ainda não foi solucionado. Enquanto isso, a segurança do terminal permanece em alerta, e a expectativa é de que a investigação traga respostas em breve. O que começou como um susto agora é um mistério que aguarda solução.

Ronald Stresser, de Curitiba.