Pix moderniza boletos bancários: novidade facilita a vida dos brasileiros
O Banco Central (Bacen) deu mais um passo na modernização do sistema financeiro do Brasil. Nessa quinta-feira (12), o órgão aprovou uma resolução que vai permitir a todos o pagamento de boletos usando o sistema Pix, além dos tradicionais códigos de barras. A novidade promete tornar as transações mais rápidas, práticas e seguras, consolidando a marca Pix - que foi elaborada para ser simples, comunicativa e fácil de ser lembrada - como a ferramenta de transações bancárias, e de pagamento, mais avançada do mundo.
A mudança, que começa oficialmente em 3 de fevereiro, já poderá ser testada com a inclusão de um código QR nos boletos, permitindo que o pagamento seja feito ao simples apontar do celular. Essa fase experimental será ampliada até 2025, quando o BC pretende aprofundar a regulamentação da ferramenta.
Com o Pix, a compensação é instantânea, deixando para trás a demora de dias úteis que muitos enfrentam com os boletos convencionais. “É rápido, prático e garante o dinheiro na hora. É isso que a gente precisa hoje em dia”, comenta Juliana Souza, comerciante de Curitiba, que já usa o Pix em quase todas as suas transações.
Segurança reforçada com o boleto dinâmico
Além do QR Code, outra novidade anunciada pelo BC é o chamado boleto dinâmico, que será vinculado a títulos como as duplicatas escriturais. Essa modalidade trará mais segurança tanto para quem paga quanto para quem recebe, garantindo que o dinheiro vá diretamente para o legítimo credor.
“A segurança é essencial, especialmente para pequenos e médios empresários, que dependem da confiabilidade nos pagamentos para manter o negócio em pé”, destacou o BC em nota. Com isso, tanto o devedor quanto quem adquiriu os direitos sobre o título podem confiar que o pagamento será destinado corretamente.
Essa ferramenta será obrigatória em até seis meses após a implementação dos sistemas digitais de suporte, que já estão em desenvolvimento.
Uma história de sucesso
A criação do Pix sempre gerou debates sobre quem merece o crédito pela ferramenta que revolucionou os pagamentos no Brasil. Embora tenha sido concebido e começado a ser desenvolvido na gestão Temer, com Ilan Goldfajn no comando do Banco Central, foi durante o governo Bolsonaro que a solução realmente ganhou tração. A popularização, em grande parte, se deve ao cenário econômico e às estratégias de Paulo Guedes à frente do Ministério da Economia, que impulsionaram a adesão ao Pix como alternativa simples, acessível e moderna.
No fim das contas, o que importa mesmo para a população é que o Pix virou sinônimo de praticidade, provando que, quando bem implementada, uma boa ideia tem tudo para dar certo, independentemente de quem a colocou no papel. Hoje, o Pix não é apenas uma forma de pagamento, mas um sinônimo de praticidade. Em poucos anos, substituiu o dinheiro físico para muitas pessoas e se tornou indispensável no comércio e nas transações pessoais.
O Pix, lançado oficialmente em novembro de 2020, já faz parte do dia a dia de milhões de brasileiros. Embora o conceito da ferramenta tenha começado em 2016, foi na gestão de Roberto Campos Neto, à frente do Bacen, que ela ganhou força e conquistou a confiança do público. A possibilidade de usá-lo agora para pagar boletos é mais um marco na história dessa ferramenta que veio para ficar.
Com as mudanças, o Banco Central - independente da gestão - segue firme no objetivo de modernizar o sistema financeiro brasileiro, garantindo eficiência e segurança para todos. E, para os brasileiros, isso é mais uma vitória na busca por uma vida mais prática e menos burocrática. "Foi uma boa coisa que o Bolsonaro fez," comenta Carlinhos Moraes, assíduo frequentador da Boca Maldita, no centro de Curitiba.
Ronald Stresser, de Curitiba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário