Museu Oscar Niemeyer inaugura nova edição de exposição asiática com foco na arte contemporânea
Exposição Ásia: a terra, os homens, os deuses, no MON - Foto: Roberto Dziura Jr./AEN |
O Museu Oscar Niemeyer (MON) renova sua tradicional exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” com uma proposta inovadora e instigante. Sob a curadoria de Géraldine Lenain, a mostra intitulada “Convivendo em harmonia com a impermanência” estreia na Sala 5 no próximo dia 22 de novembro e promete surpreender o público com uma mistura harmoniosa de passado e presente.
Segundo a secretária estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, a reformulação da exposição reflete o compromisso do MON em oferecer experiências culturais diversas e enriquecedoras. “Essa nova edição convida os visitantes a refletirem sobre a natureza da impermanência e como ela se manifesta na arte e na vida. Pela primeira vez, a coleção asiática do MON será apresentada em um diálogo que conecta a arte clássica e a contemporânea, gerando um impacto profundo em quem visita”, destaca.
Juliana Vosnika, diretora-presidente do MON, ressalta a relevância dessa iniciativa. “A chegada da coleção asiática em 2018 posicionou o MON entre os grandes museus internacionais. Agora, renovamos essa experiência para expandir ainda mais o acesso à coleção e atrair novos públicos”, afirma Juliana. A nova exposição traz elementos interativos, como experiências em tempo real, videoinstalações e um Museu Virtual que exibe obras de 12 artistas contemporâneos.
A curadora Géraldine Lenain explica que a filosofia da impermanência é uma ideia central na tradição budista e reflete a transitoriedade da vida. “Nada é permanente, tudo está em constante mudança. Essa é uma noção antiga na Ásia, mas que ainda hoje ecoa profundamente”, comenta. Entre os destaques da exposição está a performance “Minha casa no ar”, da artista coreana Jisoo Yoo, que simboliza a fragilidade e a efemeridade de um espaço familiar.
A exposição também conta com uma biblioteca interativa que exibe vídeos de artistas como Qiu Anxiong e Cheng Ran, além da “Coleção DSL”, que inclui o impactante “Phantom Landscape”, de Yang Yongliang.
O MON reafirma seu papel como centro de produção e difusão cultural, abrigando um acervo que supera 14 mil obras e ocupa mais de 35 mil metros quadrados, sendo o maior museu de arte da América Latina. Com a nova exposição, o museu reforça seu compromisso de proporcionar experiências transformadoras aos visitantes.
Serviço:
Exposição “Convivendo em harmonia com a impermanência”
Data de abertura: 22 de novembro
Local: Sala 5, Museu Oscar Niemeyer
Mais informações: [www.museuoscarniemeyer.org.br]
Edição: Ronald Stresser.
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