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domingo, 25 de agosto de 2024

Paraná é exemplo de cooperação entre Polícias Estadual e Federal

Encontro em Foz do Iguaçu destacou a necessidade de policiamento integrado na fronteira

 
O Secretário Cel. Hudson fala em Foz - Foto: Adilson Voinaski Afonso/SESP

Em um cenário crescente de desafios no combate ao crime organizado, as forças de segurança estaduais, federais e municipais se reuniram em Foz do Iguaçu para um importante encontro que enfatizou a necessidade de uma abordagem integrada no policiamento da fronteira. O encontro, realizado nesta quinta e sexta-feira, marcou a primeira vez em que representantes dos Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteira (GGIFron) e do Litoral (GGIL) do Paraná, Receita Federal, Forças Armadas e Agência Brasileira de Inteligência (Abin) se reuniram para discutir estratégias conjuntas contra o crime organizado.

“O debate conjunto sobre operações e estratégias de combate ao crime organizado, especialmente os transfronteiriços como o tráfico de drogas e tráfico internacional, nos traz novas perspectivas e possibilidades de atuação. A soma de esforços entre as instituições nos permite elaborar medidas para que a segurança do Paraná continue sendo exemplo para todo o País,” afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

O encontro contou com a participação de representantes dos estados vizinhos, incluindo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Este intercâmbio de informações é fundamental para discutir dificuldades e compartilhar boas práticas, como já demonstrado em outras iniciativas integradas como o SulMassp e o Cosud.

Durante o evento, foram destacados resultados de operações recentes, como a Operação Vida, coordenada pelo coronel Sérgio Augusto Ramos. A operação inclui prevenção, patrulhamento aéreo e terrestre, abordagens e fiscalização de veículos. Além disso, o encontro abordou grandes ações na fronteira do Paraná, como a apreensão de 6 toneladas de maconha pelo Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado.

“O Paraná foi o estado recordista em apreensões de drogas no Brasil no primeiro trimestre deste ano. Isso é resultado das políticas públicas e integradas nesta gestão que promove essa integração com as forças,” destacou o coronel Saulo de Tarso Sanson Silva, coordenador de Operações Integradas de Segurança Pública da Sesp e organizador do encontro.

O Sistema Único de Segurança Pública, que visa uma atuação coordenada dos órgãos de segurança, foi um dos tópicos principais discutidos. O evento, que incluiu representantes dos Gabinetes de Gestão Integrada do Estado, ressaltou a importância de manter o trabalho conjunto já existente entre os estados. “Desenvolvemos políticas públicas de enfrentamento ao crime, como o combate às mercadorias ilícitas que entram no Paraná pela fronteira e podem seguir para exportação pelo Porto de Paranaguá,” explicou o coronel Sanson.

O encontro também contou com diversas palestras sobre investigações e combate ao crime, apresentadas por autoridades como o delegado da Polícia Federal, Martin Bottaro Purper; o juiz federal Gustavo Chies Cignachi; e o promotor de Justiça Francisco Ilídio Hernandes Lopes. O evento destacou a importância das operações federais, que têm servido como modelo para as forças estaduais.

Os palestrantes incluíram o chefe do Gabinete de Gestão Integrada de Foz do Iguaçu, tenente-coronel Marcos Antônio Jahnke; o coordenador estadual da operação “Protetor das Divisas e Fronteiras” do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Heleno dos Santos; e o coordenador do Grupo Especial de Segurança de Fronteira, tenente-coronel Manoel Bugalho Neto.

A integração das forças estaduais com as polícias Federal e Rodoviária, além das Forças Armadas e Receita Federal, tem sido crucial no enfrentamento ao tráfico de drogas e outros crimes. Este exemplo de cooperação é fundamental para fortalecer a segurança nas regiões de fronteira e deve ser seguido por todas as forças de segurança pública para garantir a eficácia no combate ao crime organizado.

  

Ronald Stresser, com informações da AEN.

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