"O grande segredo da felicidade não é – como os pseudo-génios da infelicidade defendiam e defendem – não pensar. O grande segredo da felicidade é dis-pensar. Dispensar o que é dispensável: o que nasceu para ser dispensável.
Só quem dispensa o que tem de ser dispensável é que é feliz. E só é capaz de dispensar quem sabe pensar. Pensar a sério. Só os génios dispensam. Qualquer burro é capaz de pensar. Mas dispensar está reservado a uma elite de predestinados. A uma elite de felicinados: de alienados de felicidade.
A vida é para ser vivida. A vida é, mais do que todas as bujardas que os filósofos tristes (os tristes filósofos) escrevem sobre ela, uma bênção, uma danada de uma felicidade. Uma bênção que te devia deixar aos saltos só por teres o privilégio de aqui estares: a vivê-la, a sê-la, a degustá-la.
Estar vivo é o único motivo de que precisas para viver. E não entender isso é de uma burrice que eu nem sequer entendo. Seu, seu, seu. Seu."
Fonte: in "EU SOU DEUS"; de Pedro Chagas Freitas
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