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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Comprimido Inteligente




Novartis desenvolve "comprimido inteligente" - Uma dificuldade que a medicina sempre enfrentou foi verificar o impacto de um medicamento no organismo

Como saber exactamente a ação que tal fármaco faz em um corpo, se a substância já está lá dentro? Mas isso é uma visão antiquada. Comprimidos que só contém o medicamento em si são coisa do passado. A empresa farmacêutica da Suíça Novartis desenvolveu uma pílula que carrega o medicamento, obviamente, e que vem equipada com um chip. 

O minúsculo dispositivo, nesse caso, tem a função de monitorizar os efeitos do remédio no organismo do doente que o ingere, e os dados desse pequeno radar corporal podem ser transmitidos diretamente para o médico.

O dispositivo funciona com base em tecnologia wireless (sem-fio), ou smartphone. Os dados do organismo são transferidos para um terminal na pele (que é uma espécie de adesivo). De lá, as informações são enviadas para um aparelho de posse do médico.

Ao entrar em contacto com o ácido clorídrico, no estômago, o dispositivo é ativado numa reacção bioquímica. Ao mesmo tempo em que a substância do remédio começa a ser digerida, o mecanismo passa a funcionar.

Antes de ser usado em pacientes “normais” e procedimentos médicos comuns, o dispositivo da Novartis terá uma nobre missão: os transplantes. Através do sensor, cirurgiões poderão saber imediatamente se um órgão transplantado pode ser rejeitado pelo paciente receptor ou não. Isso elimina as probabilidades de uma história de transplante acabar mal. 

Após esse passo, a tecnologia começará a ser usada em aplicações mais corriqueiras. A novidade deverá ser lançada primeiro na Europa, para então cruzar o Atlântico e espalhar o benefício pelo mundo.

Fonte: rcm pharma

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