quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Paraná se destaca como referência em habitação social

Paraná vira exemplo em habitação social no Brasil com Fórum em Curitiba

 
Eduardo Pimentel, discursa na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social - Pedro Ribas/SMCS
 

Durante a semana Curitiba se tornou o centro de debates sobre habitação social no Brasil. O 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, que vai até amanhã (6/12), trouxe para a capital paranaense especialistas, gestores públicos e profissionais do setor. 

O objetivo? Buscar maneiras práticas e criativas de oferecer moradia digna à população carente, que infelizmente tem registrado aumento, muito provavelmente devido às políticas econômicas equivocadas que vem sendo adotadas pelo governo federal. Além disso, o evento reforça o papel de Curitiba como referência em sustentabilidade e inovação no enfrentamento ao gigantesco déficit habitacional brasileiro.

Eduardo Pimentel: promessa de 20 mil casas e inclusão social

Prefeito recém-eleito de Curitiba e atual vice-prefeito, Pimentel foi o centro das atenções durante a abertura do evento. Em sua fala, ele reafirmou um compromisso que marcou a campanha vitoriosa que o elegeu prefeito de Curitiba para os próximos quatro anos: entregar 20 mil novas moradias populares durante sua gestão, que se inicia em janeiro próximo.

“Todo mundo merece ter um lar para chamar de seu. Isso só é possível com esforços conjuntos, envolvendo todos os níveis de governo”, declarou o prefeito eleito.

Um projeto muito comentado nos bastidores do evento foi o do programa Aluguel Social Permanente, que irá buscar beneficiar as famílias que têm renda de até R$ 2.850. O projeto é inspirado em modelos bem-sucedidos de outros países e busca tornar o aluguel mais acessível a essa grande parcela da população que ganha pouco e tem dificuldade extrema para poder arcar com o custo da moradia.

Outro programa, que também é uma promessa de campanha do prefeito eleito, foi tema de vários debates informais entre os participantes do fórum, o da revitalização do centro de Curitiba, que inclui a criação de novas moradias, além de melhorias na área de segurança e atrativos para o mercado do turismo que se encontra em franca expansão na capital do Paraná.

Ratinho Junior: mais do que casas, oportunidades de vida

O governador Carlos Massa Ratinho Junior, revelou uma novidade importante: o investimento de US$ 187 milhões, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), destinados à área habitacional. Os recursos vão para o programa Vida Nova, que foi idealizado pelo governo do estado com o objetivo de retirar famílias de áreas de risco, oferecendo moradias seguras e condições para o recomeço.

“Mais do que entregar uma casa, queremos dar uma nova chance de vida para essas famílias”, declarou o governador.

Desde o início do governo Ratinho Junior, mais de 100 mil famílias já foram beneficiadas com ações efetivas na área habitacional. Já são 85 mil casas construídas, 17 mil processos de regularização fundiária e um impacto econômico que ultrapassa R$ 17 bilhões.

Curitiba: uma gestão eficiente que faz a diferença

A Prefeitura de Curitiba foi elogiada no fórum pelo trabalho que vem realizando. Sob a liderança de Eduardo Pimentel e José Lupion Neto, presidente da Cohab, a cidade conseguiu aumentar os investimentos em moradias populares sem ultrapassar os limites do orçamento.

“Quando o setor público e privado se unem, as coisas acontecem de forma mais rápida e eficiente. E quem ganha com isso são as famílias que precisam de uma oportunidade”, destacou Lupion.

Esperança para o futuro

Além de trazer lideranças de várias regiões do Brasil, o fórum deixou uma mensagem otimista: o Paraná tem mostrado que é possível avançar na habitação social com planejamento, inovação e parcerias. Para Eduardo Pimentel, o desafio é grande, mas as metas são claras.

“Cada casa entregue representa uma nova história, um recomeço. Estamos trabalhando para que as famílias de Curitiba e do Paraná tenham mais dignidade e esperança de dias melhores”, concluiu.

Ronald Stresser, de Curitiba. 

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