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domingo, 13 de março de 2022

O Cristo de Holbein e Dostoiévski

A partir do estudo do romance 'O Idiota' (1868) de Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski e do quadro 'Cristo Morto na Tumba' (1521) do pintor alemão renascentista Hans Holbein (imagem acima), o jovem, este trabalho analisa o ponto de vista interno na estrutura composicional do romance levando em consideração a semiótica russa dos teóricos B.A. Uspênski e Iuri M. Lotman. Este trabalho procura demonstrar como a influência do quadro no autor pessoa é elaborada pelo autor criador (conforme definidos por Mikhail Bakhtin) no romance.

"Um Cristo morto que traz em todo seu semblante a dor e o sofrimento, um cadáver rígido que traz as marcas do tormento e da putrefação. Um Cristo homem despido de sua divindade. Foi este Cristo que tanto impressionou Dostoiévski. E foi retratado em um de seus romances mais íntimo e pessoal em que há um entrelaçamento de todas as suas convicções e apresenta em sua tessitura o ideal de perfeição e beleza.

A partir do estudo do romance 'O Idiota' (1868) de Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski e do quadro 'Cristo Morto na Tumba' (1521) do pintor alemão renascentista Hans Holbein (imagem acima), o jovem, este trabalho analisa o ponto de vista interno na estrutura composicional do romance levando em consideração a semiótica russa dos teóricos B.A. Uspênski e Iuri M. Lotman. Este trabalho procura demonstrar como a influência do quadro no autor pessoa é elaborada pelo autor criador (conforme definidos por Mikhail Bakhtin) no romance.

O trabalho procura, nesse sentido, demonstrar a influência do quadro no autor pessoa na criação da obra 'O idiota'. Por meio da fala de seus personagens (príncipe Míchkin, Rogójin e Ipóllit) exteriorizam-se os sentimentos que emergiram em Dostoiévski quando pela primeira vez viu o quadro Cristo morto na Tumba." Priscila Rodrigues von Glehn

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