Na fábula distópica de George Orwell - mesmo autor do também clássico "1984" - um grupo de animais revolucionários toma o poder.
Os porcos revolucionários, que prometiam fazer grandes mudanças e estabelecer o regime tão sonhado da Igualdade acabam, por sua vez, repetindo os mesmos abusos dos fazendeiros. A serviço dos porcos, firmes e fortes, jovens cães doutrinados e adestrados defendiam os seus gordos e famigerados líderes revolucionários.
As ovelhinhas, distraidamente inocentes, viviam atarantadas pelos quatro cantos, repetindo as palavras falaciosas de seus líderes. Algumas desavisadas ainda caminham por aí, sem perceber que apenas mudaram de dono...
Visionário esse Orwell, hein? Parece até que andou mesmo circulando pelas ruas do meu país e, depois de tomar um café de torra média bem tirado, parou na banca do jornaleiro da esquina e ficou por ali, durante alguns minutos, lendo as manchetes dos jornais do dia.
Aos poucos, Orwell começou a conversar com os homens que se aproximavam da banca e disse a quem quisesse escutar:
- O ser humano é capaz, sim, de domar e comandar animais. E continuou: E isso só acontece porque eles (os animais), apesar de serem mais fortes, não têm nenhuma consciência de que estão sendo dominados.
E, apesar do laicismo (do latim lāicus, "leigo") há tanto tempo instituído no hostil varonil Brasil, cabe lembrar o texto bíblico:
"Não dê pérolas aos porcos."
Segue aí.
Fonte: por Professora Márcia Regina (Facebook)
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