As coleções datam dos séculos XVI, XVII e XVIII e representam na sua maioria o que de melhor havia na Europa culta daquele tempo. Com a devida justificação, um investigador pode consultar os livros, sendo que eles são retirados pelos funcionários e levados para a Biblioteca Geral.
A preservação dos exemplares é a principal preocupação, mas o próprio edifício foi construído de maneira a que os livros estivessem cuidadosamente guardados.
-As paredes exteriores têm espessura de 2 metros e 11 centímetros e a porta é de Teca, o que ajuda a manter uma temperatura constante entre 18 a 20 graus centígrados.
-O fato do interior da biblioteca estar todo revestido a madeira, permite uma taxa de humidade relativa de 60%, o que contribui para a estabilidade do ambiente.
Resolvidos os problemas da temperatura e da humidade, falta-nos os insectos. Os papirófagos (insetos que comem papel) são um problema grave no que diz respeito à conservação de livros antigos. Para proteger os volumes, existem duas defesas:
-As estantes são de Carvalho, que é uma madeira bastante resistente e densa o que dificulta a entrada dos bichos, e para além disso exala um odor que os repele!
-Para além disso, no interior desta fantástica biblioteca, existe uma colonia de morcegos. Sim, leram bem: MORCEGOS! As mesas da biblioteca são protegidas todas as noites (porque são também antiguidades!), e os morcegos circulam livremente, comendo os insetos que ainda resistirem.
Vale a pena visitar. É um autêntico templo literário!
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Fonte: http://constelacao-das-letras.blogspot.com/search/label/Curiosidades
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