No velho oeste de Curitiba, a cidade se preparava para um duelo, mas não era com pistolas e chapéus de cowboy — era uma batalha eleitoral de debates e provocações. O cenário estava armado na TV Band, com a jornalista Alessandra Consoli como a xerife da noite. No centro da cidade, uma plateia ansiosa aguardava o desenrolar do confronto.
No papel de heróis e vilões dessa trama, os candidatos eram os protagonistas de um épico cheio de faroeste político. Roberto Requião, o destemido mocinho, estava ali para defender a justiça e a prosperidade da cidade com sua presença robusta e seu histórico de três mandatos como governador. Do outro lado do salão, Luciano Ducci, o rival de chapéu virado, era o sujeito com um passado de decisões controversas que fazia a poeira levantar toda vez que entrava na arena.
O duelo começou com um confronto direto entre Requião e Ducci. Requião, com um olhar firme, disparou: “Como se sente agora sendo o candidato da desesperança?” Seus olhos brilhavam como um pistoleiro que acabou de lançar o primeiro tiro no duelo. Ele fez uma referência a Ducci, lembrando que o candidato havia apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e outras medidas que haviam causado agitação na cidade.
Ducci não se deixou abalar. Com um leve sorriso sarcástico, retrucou, apontando o dedo como se fosse uma arma: “Nunca mudei de partido para disputar eleições e você, Requião, nunca fez uma creche em Curitiba!” A provocação cortou o ar, mas Requião, com a calma de um verdadeiro herói, respondeu que a pergunta não era pessoal e que ainda admirava Ducci.
Enquanto isso, Samuel de Mattos, outro concorrente, fazia sua entrada em cena com a bravura de um pistoleiro destemido. Ele questionava Ducci sobre o transporte público da cidade, querendo saber se o rival romperia com as empresas privadas do setor. Ducci, com a astúcia de um estrategista, prometeu uma tarifa zero dominical, enquanto Samuel prometia estatizar o transporte. A discussão sobre o transporte virou uma troca de tiros verbais que agitou ainda mais a plateia.
Eduardo Pimentel, outro desafiante, entrou na arena com uma questão sobre o metrô. Ele desafiou Ducci, questionando os custos exorbitantes da proposta do metrô e comparando com a requalificação de outras obras. Ducci respondeu com um tom desafiador, sugerindo que a vontade e a parceria com o governo federal eram essenciais para grandes obras. O duelo sobre o metrô e as obras da cidade parecia um verdadeiro tiroteio de argumentos.
Ney Leprevost, o “forasteiro” do debate, decidiu questionar Pimentel sobre cultura, jogando uma pergunta que parecia fora do contexto. A resposta de Pimentel foi clara, mas Leprevost não estava satisfeito, insistindo que a questão não havia sido totalmente respondida.
Andrea Caldas e Samuel de Mattos também tiveram seus momentos de confronto, discutindo apoio a Lula e as ações do governo. O debate, como uma típica batalha no velho oeste, teve momentos de tensão, provocação e estratégias bem elaboradas.
No fim da noite, o público de Curitiba se levantou para aplaudir os valentes participantes. Requião, com sua postura firme e seus argumentos bem articulados, deixou a impressão de que era o verdadeiro herói da história, sempre com um toque de humor e carisma. Ele havia enfrentado os desafios com a bravura e a inteligência de um verdadeiro mocinho do faroeste, enquanto os outros candidatos também mostraram que estavam prontos para a luta.
O debate terminou e a cidade de Curitiba ficou à espera de saber quem sairia como o verdadeiro vencedor dessa jornada eleitoral. Mas uma coisa era certa: o “duelo” havia sido emocionante e repleto de reviravoltas, como um clássico filme de western, e podem acreditar, Kid Malu está na cidade!
Ronald Stresser
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