2024: o primeiro ano do pós-pandemia em que o Brasil pode respirar aliviado
Editorial: Ronald Stresser / 30 de dezembro de 2024Xilogravura no estilo dos cordéis nordestinos gerada por IA |
Chegamos ao fim de 2024, e que ano foi esse. Depois de tempos tão difíceis, finalmente sentimos que o Brasil está, de fato, de pé novamente. Não foi fácil, mas aos poucos, fomos reconstruindo. Hoje, há números que não só impressionam – eles emocionam. Eles contam a história de um país que começa a reencontrar o caminho, que acredita mais em si mesmo e que projeta um futuro com muito mais confiança.
Os primeiros dois anos do governo Lula deixaram marcas importantes. O desemprego caiu para 6,1%, o menor da história. Isso não é só estatística – são milhões de pessoas que voltaram a trabalhar, a colocar comida na mesa, a sonhar com uma vida melhor. É a dona Maria que conseguiu um emprego fixo depois de anos vendendo doces na rua. É o João, jovem de 22 anos, que começou a carreira em uma fábrica cheia de máquinas novas, simbolizando uma indústria que renasce.
E como renasce! Pela primeira vez em anos, nossa indústria voltou a crescer com força. Setores como o de alta tecnologia avançaram 5%, puxando o restante para cima. Só em 2024, o setor automotivo cresceu 15% em vendas e 11% em produção. E, para quem pensa que isso é só sobre números, é bom lembrar que isso significa fábricas movimentadas, trabalhadores ocupados e mais brasileiros comprando carros, geladeiras, fogões e outros bens que antes pareciam um luxo distante.
Outro dado que enche o peito de orgulho é o Brasil ter se tornado o segundo maior destino de investimentos estrangeiros no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Pense bem: com toda a instabilidade lá fora – tensões geopolíticas, crises em outras economias – o Brasil conseguiu atrair um volume recorde de recursos. Isso mostra que, finalmente, estamos sendo vistos lá fora como um país sério, com potencial para crescer e inovar.
Por trás dos números, vidas em transformação
Se as estatísticas impressionam, é nas histórias individuais que percebemos o impacto real dessas mudanças. A reforma tributária, aprovada após mais de 40 anos de debates, já começa a simplificar a vida das pequenas e médias empresas. As fábricas de máquinas e equipamentos, que cresceram 8,3% neste ano, agora conseguem acessar crédito mais barato e ampliar a produção.
E os avanços não ficaram só na economia. A taxa do índice que mede a pobreza caiu para 27,4%, e a miséria, para 4,4% – não se trata apenas de estatística, são números que traduzem o Brasil de hoje: mais humano, mais solidário e mais justo. A floresta amazônica teve a menor taxa de desmatamento dos últimos nove anos, mostrando que desenvolvimento e sustentabilidade podem, sim, caminhar de mãos dadas.
O que esperar de 2025?
Mas e agora? O que vem pela frente? 2025 promete ser o ano da consolidação. Com a base construída, o Brasil tem tudo para acelerar. Programas como o Plano Mais Produção e o MOVER devem continuar trazendo investimentos em tecnologia, inovação e sustentabilidade. A indústria já começa a se preparar para uma nova fase, com foco em exportação e competitividade global.
Claro, os desafios ainda existem. A situação fiscal pede atenção, e o governo precisará de muito diálogo para manter as contas equilibradas sem frear os avanços sociais. Mas, com o que foi feito até aqui, temos razões para acreditar.
O Brasil, enfim, olha para frente
2024 foi o ano em que aprendemos a respirar novamente. As feridas ainda existem, mas estão cicatrizando. O Brasil não é mais aquele país desanimado, que olhava para o futuro com medo. Estamos mais confiantes, mais preparados, mais unidos.
Os dois primeiros anos do governo Lula mostraram que é possível reconstruir. Agora, é hora de manter o ritmo. Que venha 2025, com seus desafios e oportunidades. Porque, se 2024 nos ensinou algo, é que o Brasil, quando acredita em si mesmo, é capaz de superar qualquer coisa.
União e progresso
Os prognósticos para 2025 são, sem dúvida, positivos. Mas, para que o Brasil realmente deslanche, precisamos de algo essencial: união. A polarização que nos divide em bolhas só interessa a políticos e grupos de poder. Ela não beneficia o povo, que se perde em brigas enquanto o país segue adiante.
Mesmo quem não gosta do governo Lula precisa se ater aos números e reconhecer o que está sendo feito. Talvez o ritmo esteja aquém das expectativas de alguns, mas os dados mostram que estamos caminhando para um futuro melhor.
Torcer contra o país é como desejar que o avião caia só porque não se gosta do piloto. É hora de sair dessa mentalidade mesquinhace mediocre que divide as massas, deixar as diferenças de lado e trabalhar juntos. Afinal, o destino que queremos construir é para todos – e só com esforço coletivo chegaremos lá.
Votos do editor
Desejo a todos um Feliz 2025, repleto de luz, paz, saúde e o tão sonhado dinheiro no bolso, que se não vier na Mega-Sena da virada, - que tem prêmio estimado em 600 milhões de reais, o maior da história - virá através do trabalho ou de qualquer atividade comercial que seja.
O Brasil definitivamente se tornou um campo fértil para o progresso pessoal de cada um de nós, de cada um de seus cidadãos. Juntos somos mais fortes e iremos prosperar.
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