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terça-feira, 27 de julho de 2021

'Mater', poema de Olavo Bilac, in 'Alma Inquieta'

"Tu, grande Mãe! ... do amor de teus filhos escrava, Para teus filhos és, no caminho da vida, Como a faixa de luz que o povo hebreu guiava À longe Terra Prometida.  Jorra de teu olhar um rio luminoso. Pois, para batizar essas almas em flor, Deixas cascatear desse olhar carinhoso Todo o Jordão do teu amor.  e ESPALHAM TANTO BRILHO AS ASAS INFINITAS Que expandes sobre os teus, carinhosas e belas, Que o seu grande clarão sobe, quando as agitas, E vai perder-se entre as estrelas.  E eles, pelos degraus da luz ampla e sagrada, Fogem da humana dor, fogem do humano pó, E, à procura de Deus, vão subindo essa escada, Que é como a escada de Jacó." - Olavo Bilac

"Tu, grande Mãe! ... do amor de teus filhos escrava,
Para teus filhos és, no caminho da vida,
Como a faixa de luz que o povo hebreu guiava
À longe Terra Prometida.

Jorra de teu olhar um rio luminoso.
Pois, para batizar essas almas em flor,
Deixas cascatear desse olhar carinhoso
Todo o Jordão do teu amor.

e ESPALHAM TANTO BRILHO AS ASAS INFINITAS
Que expandes sobre os teus, carinhosas e belas,
Que o seu grande clarão sobe, quando as agitas,
E vai perder-se entre as estrelas.

E eles, pelos degraus da luz ampla e sagrada,
Fogem da humana dor, fogem do humano pó,
E, à procura de Deus, vão subindo essa escada,
Que é como a escada de Jacó."


Pesquisa e transcrição de Ronald Sanson Stresser Junior (CC0)

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