"... Aí, livres dos
ruídos do falatório e dos
saberes da filosofia,
ouvimos a melodia que não
havia, que de tão linda nos
faz chorar.
Para mim Deus é isto: a
beleza que se ouve no
silêncio. Daí a importância
de saber ouvir os outros: a
beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza
do outro e a beleza da gente
se juntam num contraponto.
Ouçamos os clamores dos
famintos e dos despossuídos
de humanidade que teimamos a
não ver nem ouvir. É tempo
de renovar, se mais não
fosse, a nós mesmos e assim
nos tornamos seres humanos
melhores, para o bem de cada
um de nós.
É chegado o momento, não
temos mais o que esperar.
Ouçamos o humano que habita
em cada um de nós e clama
pela nossa humanidade, pela
nossa solidariedade, que
teima em nos falar e nos
fazer ver o outro que dá
sentido e é a razão do nosso
existir, sem o qual não
somos e jamais seremos
humanos na expressão da
palavra."
Rubem Alves
ruídos do falatório e dos
saberes da filosofia,
ouvimos a melodia que não
havia, que de tão linda nos
faz chorar.
Para mim Deus é isto: a
beleza que se ouve no
silêncio. Daí a importância
de saber ouvir os outros: a
beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza
do outro e a beleza da gente
se juntam num contraponto.
Ouçamos os clamores dos
famintos e dos despossuídos
de humanidade que teimamos a
não ver nem ouvir. É tempo
de renovar, se mais não
fosse, a nós mesmos e assim
nos tornamos seres humanos
melhores, para o bem de cada
um de nós.
É chegado o momento, não
temos mais o que esperar.
Ouçamos o humano que habita
em cada um de nós e clama
pela nossa humanidade, pela
nossa solidariedade, que
teima em nos falar e nos
fazer ver o outro que dá
sentido e é a razão do nosso
existir, sem o qual não
somos e jamais seremos
humanos na expressão da
palavra."
Rubem Alves
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