sábado, 20 de outubro de 2018

Carl Sagan: a ciência e a democracia




“A ciência é muito mais do que um corpo de conhecimento. É uma forma de pensar. Isso é central para o seu sucesso.

A ciência nos convida a ficar com os fatos, mesmo quando eles não estão em conformidade com nossos conceitos.

Ela nos aconselha a levantar hipóteses alternativas em nossas cabeças e ver qual delas melhor corresponde aos fatos.

Ela nos exorta a um balanço entre uma abertura sem barreias a novas ideias, mesmo heréticas, e a investigação cética mais rigorosa de tudo – novas ideias e sabedoria estabelecida.

Nós precisamos de uma ampla valorização desse tipo de pensamento.

Ele funciona.

É uma ferramenta essencial para a democracia em uma era de mudanças.

Nossa tarefa é não apenas treinar mais cientistas mas também aprofundar uma compreensão pública da ciência.”


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Carl Sagan em 1980
Carl Edward Sagan foi um cientista, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas, e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica.

Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana.

Mediante suas observações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência exobiologia. Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.

Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e co-escreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contact, que serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, ganhou o Prémio Pulitzer de Não Ficção Geral pelo seu livro The Dragons of Eden. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).

Ao longo de sua vida, recebeu vários prêmios e condecorações pelo seu trabalho de divulgação científica. Sagan é considerado um dos divulgadores científicos mais carismáticos e influentes da história, graças a sua capacidade de transmitir as ideias científicas e os aspectos culturais ao público não especializado. (Wikipédia: Carl Sagan)


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