sábado, 22 de março de 2025

Reindustrialização, o Brasil de volta ao jogo

A volta da indústria: Brasil retoma caminho da reindustrialização com energia eólica offshore como destaque

Por Ronald Stresser

 
Energia eólica offshore impulsiona indústria brasileira - Pixabay
 

Após meia década de declínio, o Brasil começa a apresentar fortes sinais de reindustrialização. O setor de energia renovável — especialmente a eólica offshore — desponta como peça-chave nesse movimento. Com o avanço da tecnologia, a pressão global por energia limpa e um potencial natural que poucos países no mundo podem igualar, o Brasil parece finalmente encontrar fôlego para reverter a desindustrialização que marcou os últimos anos.

Durante a gestão anterior, a indústria brasileira enfrentou um período difícil, afinal foram três anos de queda durante os quatro anos do governo Bolsonaro. Os números reforçam a urgência do processo. No último ano da gestão bolsonarista, o setor recuou 0,7% e terminou o ano com uma produção 2,2% abaixo do nível registrado no pré-pandemia. Foi um período em que a palavra "desindustrialização" deixou de ser um mito para se tornar realidade. Mesmo em 2021, quando a produção cresceu 3,9%, o resultado não foi suficiente para compensar os anos de retração acumulada.

Os números registrados pelo IBGE não retrtam apenas um cenário de crescimento industrial: mostram um plano, um projeto em franca expansão para mudar a trajetória de um setor que, por muito tempo, foi negligenciado. E é justamente contra esse pano de fundo, de um país que rumava exclusivamente ao fomento do setor agropecuário que o atual movimento ganha força. O setor tecnológico ganhou novo fôlego, e dentro deste contexto, a energia eólica offshore está emergindo como um símbolo dessa virada brasileira rumo à industrialização sustentável.

A aposta na energia eólica offshore

Há décadas o Brasil tem tudo para ser o maior protagonista global no setor de energia renovável, e no atual contexto global a energia eólica, gerada offshore, é um exemplo claro deste papel. Com uma faixa costeira de 7.491 km de extensão e ventos constantes, em especial na região Nordeste, o país oferece enorme potencial para se destacar nesse mercado. Mais do que geração de energia limpa, o setor eólico movimenta toda uma cadeia de produção e logística, que vai da fabricação de turbinas à construção de plataformas e serviços de manutenção.

Essa aposta, no entanto, não é apenas econômica. Ela carrega consigo a possibilidade de ressignificar a indústria nacional. A instalação de novos parques eólicos,  bem como a ampliação dis já existentes, se traduz na geração de empregos de alta qualificação, na transferência de tecnologia, atração de investimentos estrangeiros, fatores que inserem definitivamente o Brasil no atual cenário global que buscaca, com urgência, aliar tecnologia com sustentabilidade. A energia eólica offshore, além de ser um importante alicerce da transição energética, pode ser o motor para reerguer a indústria brasileira, impulsionando nosso parque industrial rumo ao futuro.

Reconstruir para avançar

Claro, o desafio é enorme. Os anos de desindustrialização deixaram marcas profundas. Sem uma política industrial consistente, muitas empresas fecharam as portas, e o Brasil perdeu espaço em setores estratégicos. O esforço agora precisa ser conjunto: governo, setor privado e sociedade têm de estar alinhados para recuperar a competitividade da indústria nacional.

Ainda assim, os primeiros sinais são animadores. A retomada da produção industrial, somada ao foco em setores estratégicos como o de energia renovável, traz perspectivas mais otimistas para o futuro. O que está em jogo não é só o crescimento econômico, mas a reconstrução de uma base industrial capaz de competir em um mundo que exige cada vez mais inovação e sustentabilidade.

A reindustrialização brasileira, puxada pela energia eólica offshore, não é apenas uma possibilidade. É uma necessidade. E, dessa vez, parece que o país está disposto a não desperdiçar o vento a favor.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Festa Celebration – O Amor e o Poder

Uma noite de brilho e nostalgia: Festa Celebration – O Amor e o Poder, chega à Sociedade Morgenau!

 
 

Prepare-se para uma noite inesquecível! A primeira grande festa de 2025, em Curitiba, já  tem data marcada. No próximo sábado, dia 29 de março, a Sociedade Morgenau, no Alto da XV, será um epicentro de emoção, música, nostalgia e muita diversão. No último sábado desde mês, acontece a 19ª Festa Celebration, que nesta edição traz o tema "O Amor e o Poder".

O evento, que já é já consagrado no calendário de Curitiba, promete ser uma verdadeira viagem no tempo, celebrando o melhor dos anos 70, 80 e 90 em grande estilo. Em clima de aniversário da cidade, o público será brindado com apresentações de tirar o fôlego: Rosana, ABBA Revival e o icônico DJ Ricardo Monteiro. É a festa perfeita para quem ama os clássicos que nunca saem de moda.

Rosana: a Deusa do Amor e do Poder

Quem não se lembra do sucesso "O Amor e o Poder", trilha sonora inesquecível da novela Mandala? Lançada em 1987, a música transformou Rosana em um ícone nacional e segue sendo um hino de emoção e romantismo.

No dia 29, Rosana sobe ao palco da Celebration para embalar o público com esse e outros sucessos que marcaram gerações, como "Nem um Toque" e "Custe o que Custar". Ela interpretou grandes sucessos e vendeu mais de 5 milhões de discos, Rosana é uma das maiores vozes da nossa MPB. Sucesso de público e crítica, sua apresentação é a principal atração da noite e vai te proporcionar alguns dos momentos mais incríveis da sua vida.

ABBA Revival: uma viagem ao melhor do pop internacional

Os fãs de música disco terão um motivo extra para comemorar: o show impecável da banda catarinense ABBA Revival. Com mais de 300 apresentações no Brasil e na América Latina, o grupo recria com perfeição os maiores sucessos do quarteto sueco mais famoso do mundo. De "Dancing Queen" a "Mamma Mia", a energia e o carisma da banda farão o público reviver a era dourada das pistas de dança. 

DJ Ricardo Monteiro: o mestre das pistas curitibanas

Para completar o line-up de peso, a pista será comandada pelo renomado DJ Ricardo Monteiro, que promete levar a galera ao delírio com uma seleção incrível de hits dos anos 70, 80 e 90. Referência nas noites curitibanas, Ricardo é um verdadeiro maestro quando o assunto é criar a trilha sonora perfeita para momentos de celebração.

Uma festa para ficar na história

Mais do que um evento, a Festa Celebration – O Amor e o Poder é uma oportunidade de se reconectar com as melhores memórias, reviver grandes emoções e criar novas histórias ao lado de amigos e de um público apaixonado por boa música. A atmosfera será de pura diversão, com pista cheia, gente bonita e muita energia positiva.

Mas atenção: os ingressos são limitados e costumam esgotar rapidamente. Não perca tempo e garanta já o seu lugar nessa noite mágica!

Serviço

📅 Data: 29 de março (sábado) - dia do aniversário de Curitiba

🕗 Horário: A partir das 20h  

📍 Local: Sociedade Morgenau – Alto da XV – Av. Sen. Souza Naves, 945 - Curitiba - PR, Brasil

🎟 Ingressos e reserva de mesas: (41) 99552-8070 – Fale com o Dino no SAC da Celebration ou ompre online no GO Ingressos.

Venha celebrar os clássicos que marcaram épocas e compartilhar momentos únicos de brilho, amor e emoção. Você não vai querer ficar de fora dessa! Chame amigas e amigos, reserve sua mesa e curta em geande estilo.

 

quinta-feira, 20 de março de 2025

JFK e o peso de uma história que nunca será plenamente aceita

A nova leva de documentos reabre feridas, mas será que alguma verdade ainda pode mudar a forma como vemos aquele 22 de novembro?

Por Ronald Stresser

 
JFK acena do seu carro em Dallas momentos antes de seu assassinato em 1963.
  

Era um dia ensolarado em Dallas, no Texas. John F. Kennedy, ao lado da primeira-dama dos Estados Unidos, acenava para a multidão no banco de trás de um conversível, quando, de repente, o mundo mudou. O estrondo dos tiros rasgou a tarde texana. O sorriso do presidente congelou no tempo. Um instante que já dura mais de 60 anos — e que, apesar das investigações, dos livros, dos filmes e das teorias, jamais encontrou um ponto final.

O Arquivo Nacional dos Estados Unidos divulgou mais uma leva de documentos sobre o assassinato de JFK. Mais de seis décadas depois, a promessa de uma verdade, que satisfaça definitivamente a opinião pública, continua sendo um horizonte inalcançável. Mas por que isso acontece?

A resposta pode estar na própria essência humana. Não aceitamos que momentos históricos tão brutais possam ser explicados de maneira simples. Não queremos crer que um homem solitário, de uma janela do sexto andar, tenha conseguido ceifar a vida do líder do mundo livre. E, diante desse desconforto, preenchemos as lacunas com histórias.

Conspiração ou medo de encarar a realidade?

De todas as teorias sobre o assassinato de Kennedy, algumas se tornaram quase folclóricas. Há quem diga que a CIA tramou tudo. Que a máfia cobrou uma dívida de campanha. Que Lyndon Johnson tinha um plano para assumir a presidência. E há até quem acredite que o próprio motorista do carro presidencial puxou o gatilho, em um ato desesperado e encoberto pelos agentes do governo.

Mas uma das versões mais chocantes e inusitadas sugere que a primeira-dama,  Jack Kennedy — encoberta por um dos agentes que acompanhavam a comitiva presidencial —, teria puxado uma arma de trás do banco e disparado contra a cabeça do proprio marido, e, logo em seguida, entregado a pistola para um agente que corria atrás do carro. Tudo isso teria sido acobertado pelo Estado.

Soa absurdo? Talvez. Mas essa é apenas mais uma peça no grande quebra-cabeça de desconfiança que se formou em torno da tragédia.

Os números da dúvida

Os americanos nunca engoliram a versão oficial. Uma pesquisa realizada em 2023, pelo instituto YouGov, revelou que 54% da população acredita que Lee Harvey Oswald não agiu sozinho. Outros 24% não souberam opinar. Apenas 23% aceitam a explicação mais simples: a de que um jovem frustrado e simpatizante do comunismo, armado com um rifle, mudou a história agindo sozinho.

E, sejamos sinceros, o próprio governo ajudou a alimentar essa descrença e todas as teorias da conspiração decorrentes. Por décadas, documentos foram mantidos sob sigilo, reforçando a ideia de que real.ente sempre houve algo a esconder. Agora que os arquivos foram liberados, o que se vê é uma avalanche de informações desconexas — relatórios de inteligência, escutas telefônicas, investigações de agentes estrangeiros — mas nenhuma resposta definitiva.

A cada página, surgem novas perguntas. Como explicar que um dos arquivos menciona que, antes do assassinato, a KGB já investigava Oswald? Por que há tantos trechos classificados e ocultos? O que exatamente os serviços de inteligência sabiam.

A busca por sentido

O problema das conspirações é que elas nunca terminam. Elas apenas se multiplicam. Quando um detalhe é desmentido, outro toma o seu lugar. Se nada nos arquivos comprova um plano secreto, os teóricos dirão que os documentos mais comprometedores foram destruídos. Se um agente aparece nas imagens parecendo agir de maneira suspeita, ele se torna automaticamente uma peça do "grande esquema".

Isso não é novo. O filme JFK (1991), de Oliver Stone, popularizou a ideia de que o assassinato foi uma conspiração gigantesca, envolvendo militares, CIA, FBI, Johnson, a máfia e grupos anti-Castro. Mas, se tudo foi um grande plano, por que ninguém jamais confessou? Como centenas de pessoas manteriam esse segredo por tanto tempo?

E se nunca houver uma resposta?

Talvez, a verdade mais difícil de aceitar seja justamente essa: algumas histórias nunca terão uma resposta única e definitiva. O assassinato de Kennedy deixou uma cicatriz profunda, não apenas nos Estados Unidos, mas no próprio conceito de confiança que temos nas instituições.

Nos tempos de redes sociais e desinformação desenfreada, cada nova peça de informação se torna combustível para teorias ainda mais mirabolantes. Influenciadores se aproveitam do fascínio pelo mistério para espalhar narrativas que reforçam suspeitas, mas raramente trazem qualquer compromisso com a história.

E assim seguimos, em um ciclo eterno de perguntas sem respostas. Talvez, mesmo se uma fita de vídeo perfeita surgisse, mostrando com clareza cada segundo do que aconteceu naquele 22 de novembro de 1963, ainda haveria quem dissesse que as imagens foram manipuladas.

No fim das contas, não é sobre descobrir a verdade. É sobre nunca parar de procurá-la.

quarta-feira, 19 de março de 2025

Gisele Bündchen e Joaquim Valente trocam beijos em iate

O romance está no ar – e no mar! Gisele Bündchen, uma das modelos mais icônicas do mundo, e seu novo affair, Joaquim Valente,  protagonizaram cenas de puro romance enquanto desfrutavam de um dia ensolarado a bordo de seu novíssimo iate milionário. E claro, os paparazzi não perderam nenhum detalhe desse momento digno de cinema

 
Bündchen e Valente se beijando a bordo do iate Sanctuary
 

No último sábado, 15 de março, o casal foi flagrado trocando beijos calorosos e abraços apertados enquanto navegava pela costa de Miami. A ex-Angel da Victoria’s Secret não conseguiu esconder o sorriso enquanto envolvia o pescoço do professor de jiu-jitsu em um momento de pura sintonia. E, como um gesto carinhoso que poderia facilmente ser o destaque de qualquer filme romântico, Joaquim foi visto dando um beijo em Gisele enquanto ela lhe entregava uma toalha.

Estilo e sintonia no alto-mar 

 
 

Gisele, sempre impecável, exibiu sua forma esculpida em um maiô preto com decote scalloped, complementado por um sarongue transparente e óculos de sol estilosos. Joaquim, por sua vez, optou por um visual descontraído, exibindo seu físico atlético apenas com uma sunga preta, deixando claro que a rotina no tatame também é seu segredo de boa forma. 

A bordo do luxuoso iate Schaefer V44 – um verdadeiro sonho aquático avaliado em cerca de US$ 1,2 milhão –, o casal foi acompanhado por um seleto grupo de amigos, mas todas as atenções estavam mesmo voltadas para os dois. A embarcação, recém-adquirida, conta com tecnologia de ponta, uma cabine espaçosa para até quatro pessoas e até plataformas hidráulicas. Um cenário perfeito para o novo capítulo dessa história de amor.

Novo amor e nova família

 
 

As novidades não param por aí: em fevereiro, o casal deu as boas-vindas ao primeiro filho juntos, um menino, reforçando os laços dessa relação que começou em 2023, mas que já vinha sendo especulada desde o ano anterior. Gisele, que já é mãe de Benjamin, 15, e Vivian, 12, fruto de seu casamento com o ex-jogador Tom Brady, revelou a gravidez em outubro de 2024.

E por falar em Brady, fontes próximas garantem que o astro do futebol está “feliz” pela ex-esposa e até chegou a parabenizá-la pela nova fase. Enquanto isso, Gisele e Joaquim seguem aproveitando o amor, a nova vida em família e, claro, dias inesquecíveis sob o sol de Miami. 

Amor, luxo e recomeços

 
 

Entre beijos, abraços e paisagens paradisíacas, Gisele Bündchen e Joaquim Valente parecem estar vivendo um verdadeiro conto de fadas moderno – com direito a iate milionário, estilo impecável e a promessa de novos capítulos emocionantes. Resta saber: o que vem a seguir para o casal mais apaixonado do momento? 

Uma coisa é certa: Gisele, que já reinou nas passarelas, agora está pronta para brilhar também no mundo dos romances à beira-mar.

Fonte/Imagens: Page Six / TheImageDirect.com

Tradução/Edição: Ronald Stresser / Sulpost

segunda-feira, 17 de março de 2025

A emergência climática deixou de ser um aviso. É nossa nova realidade

Emergência Climática no Brasil: da Urgência à Transformação Ecológica

Por Ronald Stresser 

 
 

Na abafada manhã de São Luís, a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente estava lotada. Pessoas de todos os cantos do Maranhão — líderes comunitários, jovens ativistas, ambientalistas experientes — se reuniam com um propósito: enfrentar os desafios das mudanças climáticas. E, no cenro de tudo, Marina Silva.  

Quando a ministra do Meio Ambiente subiu ao palco, não havia como ignorar a força e a convicção que ela trazia. Sua trajetória, marcada por décadas de luta em defesa das florestas e da justiça climática, dava peso a cada palavra. "Antes, falávamos de uma emergência climática como algo no horizonte. Agora, ela bate à nossa porta. Estamos vivendo isso, e não há tempo a perder."  

Marina falava sobre o que todos ali já sabiam, mas poucos tinham coragem de encarar de frente: as enchentes que destruíram comunidades no Sul, as secas severas que castigam a Amazônia, os incêndios que insistem em consumir o Pantanal. E isso não é apenas problema ambiental — é humano, é social, é econômico. "Estamos falando de vidas, de histórias, de futuros que dependem das decisões que tomarmos hoje", reforçou.  

Da Amazônia para o mundo: o papel do Brasil

Belém será o palco da COP30, a conferência global de mudanças climáticas, no coração da Amazônia. É simbólico e urgente. A floresta, que já foi chamada de pulmão do mundo, está cada vez mais ameaçada. É como se estivesse gritando por socorro.  

"O Brasil não é só um dos países mais impactados pelas mudanças climáticas. Ele é também uma peça-chave na solução", explicou Marina. Proteger a Amazônia não é só uma responsabilidade nossa. É uma missão global. Mas, para isso, é preciso agir em várias frentes: combater o desmatamento, frear a exploração descontrolada e, acima de tudo, repensar nossa relação com o planeta.  

Um dos pilares desse desafio é alinhado à Agenda 2030 da ONU. O desenvolvimento sustentável não é apenas uma meta bonita no papel. É um compromisso com a vida, com a justiça social, com a economia regenerativa. E, como Marina sempre defendeu, é possível crescer sem destruir. "Nós podemos mostrar ao mundo que dá para produzir, gerar emprego e proteger o meio ambiente ao mesmo tempo."  

As vozes que já sabem o caminho

Enquanto líderes debatem números e estratégias, os verdadeiros guardiões da floresta já fazem o trabalho. Povos indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhos conhecem a terra como ninguém. Eles vivem dela e a protegem, mesmo enfrentando ameaças diárias.  

Marina destacou a importância de ouvir essas vozes. "Eles não estão só na linha de frente da destruição. Estão também na linha de frente das soluções. O mundo tem muito a aprender com quem vive da floresta sem destruí-la."  

É impossível falar de desenvolvimento sustentável sem incluir essas comunidades. Elas são exemplo vivo de que é possível cuidar do que temos e garantir que as próximas gerações também tenham.  

Maranhão e as 140 propostas

No Maranhão, a mobilização está acontecendo de baixo para cima. Mais de 140 propostas foram elaboradas por 142 municípios. É uma demonstração de que, quando as pessoas se juntam, ideias poderosas nascem. "Essas propostas não são apenas números. Elas vêm de quem está vendo as mudanças climáticas no dia a dia: agricultores, pescadores, jovens. É a voz do povo se unindo por um futuro melhor", destacou a ministra.  

Essas ideias serão levadas à Conferência Nacional em Brasília, mas não param por aí. Elas são parte de algo maior, de um movimento que está crescendo em todo o país.  

O futuro é agora

A COP30 será mais do que um evento. Será um marco. Belém não vai apenas receber líderes globais, mas será o palco de uma nova era na luta contra as mudanças climáticas. Marina Silva tem esperança, mas também é clara: "Essa luta não é de amanhã. É de agora."

Com criatividade, união e compromisso com a Agenda 20/30, o Brasil tem a chance de liderar um movimento global por um planeta mais justo e sustentável. E, como Marina sempre acreditou, não é só sobre salvar o meio ambiente. É sobre salvar vidas — as de agora e as que ainda estão por vir.

sábado, 15 de março de 2025

Como impedir a volta do fascismo no Brasil: 10 formas de resistir

A extrema direita continua ativa e organizada. A democracia foi ameaçada e protegê-la exige boa vontade, vigilância, mobilização e ações coletivas

 
 

O governo Bolsonaro acabou há mais de dois anos, passou de rompante, mas as forças visíveis e invisíveis que o sustentaram seguem operando. O bolsonarismo não é um fenômeno isolado – ele faz parte de um movimento global, que busca minar a democracia, corroer direitos e consolidar o autoritarismo. O neofascismo, no Brasil, mesmo que hoje fora do governo federal, continua articulado, espalhando desinformação, atacando instituições, indivíduos, coletivos, e se articulando constantemente para tentar novamente, a cada cíclo eleitoral, voltar ao poder. 

O que podemos fazer diante dessa ameaça? Resistir não é apenas reagir – é agir. Aqui estão 10 formas de ação para garantir que a gente siga no caminho da democracia e da justiça social.  

1. Mantenha-se vigilante contra o extremismo

A derrota de Bolsonaro nas urnas não eliminou seu projeto autoritário. Milhares de grupos de extrema direita seguem ativos nas redes sociais, tentando descredibilizar a democracia, atacar o STF e espalhar mentiras sobre o governo. A desinformação é uma das armas mais poderosas do bolsonarismo e continua sendo usada, de maneira irresponsável,  sendo produzida diariamente, em larga escala, para manipular a opinião pública.  

Denuncie fake news, cobre ações contra discursos de ódio e não subestime a capacidade da extrema direita em se organizar para atacar as liberdades individuais e distorcer a realidade.

2. Proteja as minorias e combata a intolerância

O discurso de ódio contra LGBTQIA+, negros, indígenas, mulheres e usuarios de drogas foi amplificado nos últimos anos. Mesmo fora do governo, figuras da extrema direita continuam incentivando a violência e tentando retirar direitos dessas populações.  

Fortaleça coletivos e organizações que atuam em defesa dos direitos humanos. A luta contra o fascismo passa pela garantia de um país mais justo e seguro para todos.

3. Defenda a liberdade de imprensa

O bolsonarismo ataca jornalistas, mina a credibilidade da imprensa e incentiva o assédio contra comunicadores. Ainda hoje, jornalistas que denunciam crimes da extrema direita são perseguidos.

Apoie veículos de comunicação independentes, consuma e compartilhe informações de fontes confiáveis. A democracia depende de um jornalismo forte e livre.

4. Pressione o Congresso e outras instituições

A extrema direita ainda tem força no Legislativo e tenta sabotar pautas progressistas. Bancadas conservadoras atuam para enfraquecer políticas sociais, ambientais e de direitos humanos.  

Acompanhe votações, pressione parlamentares e participe de mobilizações. Política não acontece só de quatro em quatro anos e quem não gosta de política está condenado a ser comandado por aqueles que gostam.

5. Mobilize-se contra a influência militar e religiosa na política

O bolsonarismo aprofundou a presença das Forças Armadas, principalmente de militares reformados e integrantes de policias militares estaduais, no governo, incentivando discursos golpistas dentro da caserna e perseguição às minorias. Mesmo após os ataques de 8 de janeiro de 2023, setores militares seguem tentando proteger seus aliados e evitar punições.  

Exija investigações e responsabilização de militares envolvidos em atos antidemocráticos e perseguicao às liberdades individuais. A democracia não pode conviver com ameaças de golpe e supressão de direitos humanos.

6. Organize-se contra a extrema direita nas redes e nas ruas 

A direita radical soube ocupar espaços digitais e criar redes de influência. Seu discurso, baseado no medo e no ódio, mobilizou milhões. O campo progressista precisa disputar essa narrativa e fortalecer redes de resistência. 

Engaje-se em coletivos, fortaleça movimentos sociais e ocupe espaços públicos e digitais. A luta contra o fascismo não acontece apenas no Congresso ou no Planalto, mas em cada cidade e comunidade.  

7. Participe das eleições em todos os níveis

2026 parece distante, mas a extrema direita já está se organizando. Lembre-se de que já houveram eleições municipais em 2024 – e os bolsonaristas ainda conseguiram eleger prefeitos e vereadores para manter sua base ativa. Se você se identifica com os princípios da direita, mas não à direita extrema, odiosa, nefascista e neonazista, procure partidos e movimentos mais moderados, mais próximos da centro-direita.

Vote em candidatos comprometidos com a democracia, ajude na campanha de pessoas que tenham compromisso com a verdade, com a defesa das liberdades individuais, dos direitos humanos e sa democracia. Fiscalize o processo eleitoral.

8. Fortaleça a economia solidária e a justiça social

O fascismo cresce onde há desigualdade e desespero. Bolsonaro explorou o medo e a insegurança da população para se vender como solução. O bolsonarismo cria narrativas, faz ilaçoes irresponsáveis, demoniza o consumo de alcool e drogas, ataca o amor livre e a opção sexual para promover caçadas àquelas pessoas que em verdade são ad que mais precisam de apoio e ajuda A melhor forma de enfraquecer esse discurso é construir alternativas reais.  

Apoie cooperativas, feiras populares, pequenos negócios e políticas de distribuição de renda. Solidariedade econômica é resistência.  Participe de grupos de apoio às pessoas que abusam de álcool e drogas, Jamais ataque aquilo que lhe parece estranho mas é normal a outrem, Porque inclusive você mesmo não sabe aonde seus pés ou os de quem você ama podem pisar amanhã.

9. Não permita que a história seja apagada

O bolsonarismo tentou reescrever o passado, negando a ditadura, exaltando torturadores e espalhando mentiras sobre a história do Brasil. Agora, tentam minimizar os crimes do governo e dos ataques golpistas de 8 de janeiro. São pessoas e grupos que vivem totalmente fora da realidade, se apegando a valores ultrapassados, ao puritanismo e costumes feudais.

Mantenha viva a memória da resistência democrática e das lutas de classes. Ensine, escreva, debata, poste, publique. A verdade é um dos pilares contra o fascismo.  

10. Cuide da sua saúde mental – a luta é longa

Resistir ao autoritarismo exige energia. O bolsonarismo tentou nos exaurir pelo cansaço, pelo ódio, pela sensação de impotência. Não podemos permitir que isso nos destrua. Eles hábeis em imprimir o medo e a sensação de impotência em seus adversários, usam técnicas fascistas como o gaslighting e nazistas como z propagação das fake news.

Encontre espaços de acolhimento, conecte-se com pessoas que compartilham seus ideais e tire momentos para descansar. A luta não é um sprint, mas uma maratona. Uma guerra é feita de muitas batalhas, e foi dessa forma que os aliados venceram os nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Bolsonaro saiu do governo, mas o bolsonarismo ainda é uma ameaça. A extrema direita se organiza, busca novos líderes e novas estratégias para oprimir a sociedade e retomar o poder. Impedir esse retorno exige participação ativa de todos que defendem a democracia e a liberdade.

Não podemos baixar a guarda. O futuro do Brasil e do mundo, nosso próprio futuro, depende do que fizermos agora.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Direita vê prisao de Bolsonaro como iminente

Zanin toma decisão com base em relatório de Moraes e STF marca julgamento de Jair Bolsonaro para 25 de março; bolsonaristas veem prisão iminente

 
A Primeira Turma do STF, que vai julgar Bolsonaro - Reprodução/Internet
 

Está confirmado, o STF marcou para os dias 25 e 26 de março o julgamento da denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados pela tentativa de golpe ocorrida ao apagar das luzes do governo passado. A decisão foi tomada pelo ministro Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual presidente da Primeira Turma do STF. A movimentação representa um passo crucial no processo que pode transformar o ex-presidente e outros sete denunciados em réus, e, inclusive, levá-los à prisão.

O caso baseia-se no relatório da Polícia Federal, com mais de 800 páginas, que detalha toda a articulação que estava em curso para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se a denúncia for aceita pela maioria da Primeira Turmado STF, Bolsonaro e outros sete acusados enfrentarão a fase de instrução processual, que inclui coleta de provas e depoimentos.

Nos bastidores, bolsonaristas falam em “massacre” e preveem prisão  

O clima no entorno do ex-presidente não poderia ser mais tenso. Aliados próximos já dão como certa a prisão de Bolsonaro nos próximos meses, caso a denúncia seja aceita e a ação penal avance rapidamente - o que é bastante provável. Nos bastidores, há quem fale em um "massacre" do STF, apontando a velocidade incomum dos trâmites,  e inclusive a direita aderiu à tese de que está ocorrendo lawfare - ativismo judicial. O receio é de que o ex-presidente esteja atrás das grades ainda este ano.  

O temor de uma condenação tem feito crescer um movimento de afastamento dentro do bolsonarismo. Fontes próximas relatam que a mobilização para o "Ato Pró-Anistia", marcado para o próximo domingo (16), perdeu força nos últimos dias. Muitos aliados que antes defendiam publicamente o ex-presidente agora hesitam em se associar ao evento, temendo que uma eventual condenação de Bolsonaro os aarrastepara o mesmo lamaçal.

Braga Netto sob pressão: família estaria incentivando delação

Outro ponto de grande especulação é a situação do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. Ele segue preso por decisão do STF, e sua manutenção atrás das grades tem alimentado rumores de que o general pode estar sob forte pressão para colaborar com as investigações. 

Fontes próximas indicam que familiares do general estariam aconselhando-o a seguir o caminho do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que aderiu à delação premiada e entregou informações cruciais sobre a tentativa de golpe à Justiça. O ambiente de apreensão é crescente dentro da ala militar do bolsonarismo, pois Braga Netto detém informações privilegiadas sobre os bastidores do governo, das Forças Armadas e das movimentações golpistas que agora são alvo da denúncia.  

Reta final antes do veredito

Diante desse cenário, o eex-presidentebusca uma sobreviva e tenta se manter ativo na política, entretanto seu discurso tem mudado. Em conversas privadas, aliados indicam que Bolsonaro já avalia um giro internacional para denunciar o que chama de "julgamento político", como fez no passdo o presidente Lula. Aliás, o movimento dos aliados mais próximos de Bolsonaro é muito semelhante ao adotado pela defesa de Lula, quando foi processado e acabou sendo preso. De fato percebe-se no ar os ventos idos da operação Lava Jato, quando o petista buscou apoio internacional contra sua condenação. 

A Primeira Turma do STF, composta pelos notáveis ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux, será responsável por decidir se a denúncia da PGR tem sustentação. Está nas maos deles julgar se existe legalidade e conjunto probatório suficiente para abrir a ação penal. O julgamento será acompanhado de perto não apenas pelo meio político, mas também pelos próprios bolsonaristas, que começam a encarar um cenário antes totalmente distópico para eles: o de ver seu líder máximo atrás das grades. 

Com os ponteiros do relógio correndo e a Justiça avançando, o futuro de Jair Bolsonaro e de seu grupo político parece estar a cada dia mais incerto.

Ronald Stresser, para o Sulpost.

quinta-feira, 13 de março de 2025

Imposto zero nos alimentos: alívio ou ilusão?

Governo retira tributos de importação de nove produtos alimentares, mas isenção limitada levanta dúvidas sobre impacto real no bolso do consumidor e é vista por muitos como medida meramente populista

 
 

Na tarde de hoje, quinta-feira (13), o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a decisão do governo federal em zerar temporariamente o imposto de importação sobre uma lista específica de alimentos. A medida entra em vigor já nesta sexta-feira, 14 de março, e visa um alívio na alta dos preços de itens essenciais da cesta básica, prometendo alívio para o bolso dos brasileiros.

A lista de produtos beneficiados inclui carnes desossadas de bovinos e congeladas, sardinha enlatada, café torrado não descafeinado, café não torrado não descafeinado em grão, milho em grão (exceto para semeadura), massas alimentícias secas não cozidas nem recheadas, bolachas e biscoitos em geral, azeite de oliva extra virgem, óleo de girassol e açúcar de cana não refinado, como cristal e demerara.

Embora a iniciativa demonstre a intenção do governo em reduzir o custo de vida, especialistas alertam que seu impacto pode ser limitado. Matheus Dias, economista consultado pelo InfoMoney, destaca que muitos desses produtos seguem preços internacionais e que fatores como custos logísticos e de produção também influenciam a competitividade dos importados.

Além disso, a medida é considerada paliativa por não abranger uma gama mais ampla de gêneros alimentícios. Produtos como carne suína, de frango ou cortes bovinos com osso, além de café instantâneo, descafeinado ou em cápsulas, ficaram de fora da isenção. Essa limitação levanta questionamentos sobre a efetividade da medida em proporcionar um alívio significativo no orçamento das famílias brasileiras.

Os impostos elevados são um dos fatores que mais encarece os alimentos no Brasil. A reforma tributária, de 2023, buscou simplificar o sistema de arrecadação de impostos, bem como isentar os itens da cesta básica. No entanto, a implementação completa dessas mudanças está prevista para ocorrer de maneira gradativa, até 2032, deixando os consumidores à mercê de medidas temporárias como a anunciada hoje.

Para o consumidor que busca entender o peso dos impostos em suas compras, uma dica é observar o rodapé da nota fiscal ao sair do supermercado. Ali, é possível verificar o quanto se está pagando em tributos, o que pode servir de parâmetro para avaliar o impacto de futuras isenções ou aumentos fiscais.

Enquanto o governo celebra a redução temporária de impostos como um passo positivo, é fundamental que medidas estruturais sejam implementadas para garantir a acessibilidade dos alimentos à população de forma sustentável e abrangente. 

Ronald Stresser, da redação.

BCR, a sua marca nas pistas de corrida

BCR Agência de Pilotos: Acelerando Talentos e Marcas Rumo ao Pódio

 
O piloto Marcelo Silvério é apoiador da Bolacha Caipira - Instagram 
 

O ronco dos motores, o cheiro de borracha queimada e a adrenalina a mil por hora. Para quem respira motociclismo, não há nada que se compare à emoção de acelerar fundo em busca da vitória. Mas, por trás de cada ultrapassagem milimetricamente calculada, existe um trabalho árduo, uma construção meticulosa que envolve treino, estratégia e, agora, uma nova abordagem de mercado. A BCR Agência de Pilotos, que já era referência na formação e revelação de talentos do motociclismo, expande sua atuação e passa a conectar marcas e empresas ao universo da velocidade, transformando as pistas em plataformas estratégicas de marketing.

Mais do que treinar pilotos, construir campeões

Ser um piloto profissional exige mais do que talento e paixão. É preciso técnica, resistência, estratégia e um preparo físico e mental intenso. Com essa filosofia, a BCR tem sido o berço de novos talentos do motociclismo, oferecendo treinamento especializado e acompanhamento profissional para quem deseja conquistar espaço no esporte. 

“O topo não é um destino, é uma construção. Cada curva percorrida hoje é um passo a mais rumo ao pódio”, destaca a agência em suas redes sociais, reforçando a importância da preparação contínua. E não é apenas discurso: a BCR acompanha seus pilotos em cada etapa, da primeira experiência em um track day à tão desejada obtenção da carteira de piloto profissional, emitida por entidades como a Federação Paulista de Motociclismo (FPM) e a Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

O piloto paranaense Marcelo Silvério, um dos talentos que abraçou a causa da BCR, expressou sua satisfação ao se tornar parte do projeto. “Com grande satisfação conto para vocês que agora sou um ‘bolacha’. Nessa minha jornada, já ajudei vários pilotos, desde mirins a profissionais. Agora surgiu essa nova possibilidade e vou abraçar com muito carinho”, escreveu em seu Instagram, referindo-se ao compromisso de incentivar o crescimento do motociclismo no Brasil.

Das pistas para o mercado: marcas em alta velocidade

Além de formar pilotos, a BCR agora assume um novo desafio: ajudar marcas e empresas a usarem o esporte motorizado como uma ferramenta de comunicação eficaz. No mundo das competições, onde cada fração de segundo importa, a visibilidade também é um fator decisivo. Com parcerias exclusivas e campanhas personalizadas, a agência se torna um elo entre patrocinadores e o público apaixonado pelo motociclismo.

E há um grande diferencial: a BCR é independente, o que significa que pode trabalhar com todas as equipes, pilotos, circuitos e organizações, garantindo sempre a melhor opção para cada marca. Seja em um campeonato nacional ou em eventos internacionais, a agência conecta empresas ao público certo, maximizando o impacto e o retorno sobre o investimento.

Outro pilar fundamental da atuação da BCR é a transparência. Com procedimentos e controles de qualidade rigorosos, cada negociação é feita de forma clara, garantindo que os parceiros saibam exatamente o que esperar em cada etapa do processo. 

Velocidade e estratégia: a receita do sucesso

No motociclismo, não basta acelerar. É preciso inteligência, estratégia e muita preparação para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. E o mesmo vale para as marcas que desejam se destacar no esporte. Com a experiência de quem vive a velocidade todos os dias, a BCR Agência de Pilotos transforma talento em resultados – dentro e fora das pistas.

Seja você um piloto buscando evolução ou uma empresa querendo acelerar sua presença no mercado, uma coisa é certa: com a BCR, a vitória está sempre no horizonte.

 

Reginaldo da Saúde visita o gabinete do deputado Alexandre Curi

Reginaldo da Saúde, em visita ao gabinete do deputado Alexandre Curi (PSD), assumiu o compromisso de fortalecer o diálogo entre o parlamentar e suas bases no estado do Paraná

 
  

Na manhã desta quatta-feira (12/03), o gabinete do deputado estadual Alexandre Curi (PSD) recebeu a visita de Reginaldo do Nascimento Santos, o Reginaldo da Saúde, que é pré-candidato a deputado estadual em 2026 e procura por um partido. O encontro com a assessoria parlamentar do deputado foi marcado por diálogos estratégicos sobre o futuro do Paraná, fortalecendo articulações políticas que podem impactar diretamente as eleições estaduais.  

Reginaldo, que tem se consolidado como uma liderança popular emergente, destacou a importância da reunião e elogiou Alexandre Curi, que é considerado um dos principais nomes para a sucessão do governador Ratinho Júnior.  

"Hoje foi uma visita importante ao deputado Alexandre Curi, um nome forte, preparado e com grande apoio nos municípios. Ele tem trabalho prestado e sabe da responsabilidade que é governar um estado como o Paraná", afirmou Reginaldo. 

A voz do trabalhador na política  

Natural de Nova Cantu e atualmente morador de Curitiba, Reginaldo da Saúde construiu sua trajetória profissional na enfermagem e em diversas áreas ligadas ao atendimento à população. Com um discurso voltado para a defesa dos trabalhadores e a redução das desigualdades sociais, ele tem se apresentado como um nome comprometido com pautas essenciais, como:  

  • Melhores salários para servidores públicos, especialmente professores, profissionais da saúde e segurança; 
  • Aposentadoria justa aos 55 anos, garantindo dignidade aos trabalhadores que dedicaram décadas ao serviço público e privado;
  • Moradia digna para todos, com políticas de habitação acessíveis;
  • Mais investimentos na saúde pública, reduzindo filas e melhorando o atendimento à população. 

"Nosso compromisso é com quem mais precisa. Precisamos de uma política que olhe para os trabalhadores, para os professores, para os profissionais da saúde e da segurança. E isso passa por alianças que fortaleçam essas causas" ressaltou Reginaldo.  

Construindo alianças para 2026

Sem uma legenda definida até o momento, Reginaldo tem conversado com partidos estratégicos, como MDB, PSD, PP e PT, e mantém diálogo com figuras influentes da política nacional, como Zeca Dirceu e Ricardo Barros. Além disso, ele vê Alexandre Curi como um aliado fundamental na busca por melhorias para os municípios paranaenses.  

A visita ao gabinete do deputado não foi apenas uma formalidade, mas um movimento estratégico dentro de uma caminhada política que ganha cada vez mais força. Com humildade, fé e compromisso com o povo, Reginaldo da Saúde segue firme na luta por um Paraná mais justo e igualitário.

quarta-feira, 12 de março de 2025

COP30: O elefante na sala e o desafio de enfrentar a Crise Climática

A carta inspiradora que evita o tema central da crise climática e a pressão dos ambientalistas por mais clareza nas discussões

 
 

Belém, novembro de 2025. A Amazônia será palco de uma das mais importantes Conferências do Clima da história: a COP30. O evento, que promete reunir líderes mundiais, cientistas e ativistas em um esforço conjunto contra a emergência climática, já começou a movimentar o debate global. No entanto, a primeira carta de apresentação da presidência brasileira do evento, publicada no dia 10, acendeu um alerta entre ambientalistas. Em 11 páginas de apelos por um “mutirão internacional”, o documento menciona os combustíveis fósseis – principal motor da crise climática – apenas uma vez.  

A ausência do tema no centro das discussões foi recebida com cautela por especialistas. Para eles, não há como falar em soluções reais sem enfrentar o “elefante no meio da sala”. Quango falamos de emergência climática, os derivados de petróleo são os grandes vilões. A dependência mundial do petróleo e dos srus derivados, do carvão e do gás natural responde por mais de 80% das emissões dos gases de efeito estufa na atmosfera terrestre, mas, por incrível que pareça,  ainda é um tabu nas negociações climáticas.  

“Se a gente quiser resolver o problema, precisamos atacar a raiz dele, que são os combustíveis fósseis”, afirma um ambientalista ouvido pelo Terra. “As conferências do clima sempre patinam nesse ponto, mas já passou da hora de encarar essa discussão de frente.” 

Urgência do debate e peso político da COP30

A carta assinada pelo embaixador André Corrêa do Lago, escolhido pelo presidente Lula para comandar as negociações, aposta em um tom inspirador. O documento fala da emergência climática como um “inimigo comum” e convoca esforços globais, mas evita dar nomes aos principais responsáveis pelo problema.  

Para o Observatório do Clima, rede que monitora políticas ambientais, é um alívio ver a conferência sob liderança de especialistas que compreendem a gravidade da crise. Mas a falta de prioridade para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis preocupa. “Ainda não consta na lista de prioridades da conferência de Belém”, destaca a entidade em nota.  

A hesitação tem razões políticas e econômicas. O Brasil é um país-chave na transição energética, com potencial para liderar discussões sobre energias renováveis. Mas também é um grande produtor de petróleo e tem planos de explorar novas reservas, como na foz do Amazonas. Esse dilema pode explicar a escolha cuidadosa das palavras na carta oficial.  

Policrise: quando tudo se sobrepõe  

Enquanto as negociações diplomáticas tentam encontrar um meio-termo, a crise climática não espera. O aumento de eventos extremos – secas prolongadas, enchentes devastadoras e ondas de calor recordes – já afeta milhões de pessoas, agravando desigualdades e criando um efeito dominó em diversas áreas.

Esse fenômeno tem nome: policrise. O conceito foi criado pelo antropólogo francês Edgar Morin - durante a década de 1990. Ele descreve um mundo onde múltiplas crises se sobrepõem, se entrelaçam e se retroalimentam, tornando os desafios globais ainda mais imprevisíveis. Para Leandro Giatti, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, esse é o cenário atual no qual todos vivemos.

“A sociedade está entendendo a gravidade da crise climática, mas esse entendimento vem pelas consequências que já estão atingindo a população”, afirma. “O que nos falta é um plano real de ação para lidar com isso.”  

Soluções que nascem na base  

A resposta à policrise exige um esforço coordenado entre governos, empresas e sociedade civil. Mas, segundo Giatti, um fator essencial muitas vezes é ignorado: o protagonismo das comunidades mais vulneráveis.  

“Não se trata de deixá-las resolver tudo sozinhas. Pelo contrário, as políticas públicas precisam chegar até elas. Mas essas comunidades têm um enorme poder de adaptação e auto-organização, e isso deve ser valorizado”, explica.  

Em periferias urbanas e regiões rurais, estratégias de sobrevivência já estão sendo implementadas. Redes de solidariedade ajudam a mitigar impactos da fome e da crise hídrica; cooperativas de reciclagem transformam resíduos em renda; movimentos comunitários pressionam por infraestrutura de saneamento e proteção ambiental.  

São ações concretas que, no dia a dia, fazem a diferença – enquanto os grandes debates internacionais ainda tateiam as questões mais espinhosas.  

A COP30 e o que ainda precisa ser dito 

A carta da presidência brasileira da COP30 estabelece um tom de esperança e compromisso. Mas, para ambientalistas e especialistas, falta um passo essencial: enfrentar de vez a questão dos combustíveis fósseis.

O evento em Belém pode ser uma oportunidade histórica para avançar nessa pauta. A pressão internacional já existe. O que se espera agora é que, em novembro, os líderes mundiais não apenas reconheçam o “elefante na sala” – mas finalmente decidam retirá-lo de lá.

Ronald Stresser, da redação.

É agora ou nunca": Moraes alerta para o risco das big techs à soberania nacional

Big Techs sem freio? Moraes avisa: é agora ou nunca! 

 

Min. Alexandre de Moraes clama por urgência na regulamentar bigtechs - ICL

Da redação – A era da impunidade digital pode estar chegando ao fim. Para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a regulamentação das big techs precisa acontecer agora – ou será tarde demais. Em uma aula magna na Fundação Getúlio Vargas (FGV), o magistrado foi enfático: a resistência dessas gigantes em se submeter à jurisdição brasileira representa um perigo iminente para a soberania do país.  

“Se a reação não for forte agora, vai ser muito difícil conter depois”, advertiu Moraes, apontando para um movimento coordenado das empresas de tecnologia que, percebendo a onda de regulamentação na União Europeia e em outros países, passaram a agir no modo "tudo ou nada".  

A estratégia, segundo o ministro, é simples: evitar qualquer responsabilização. Elas operam livremente, lucram com discursos extremistas e, quando confrontadas, alegam estar acima das leis locais. A comparação feita por Moraes foi contundente: as big techs se comportam como a Companhia das Índias Orientais, o megaconglomerado do século XVII que explorou territórios estrangeiros sob sua própria lei – ou melhor, sem lei alguma.  

A nova arquitetura do poder digital

O Brasil já sente o peso desse embate. Um dos exemplos citados pelo ministro foi a Starlink, empresa de Elon Musk que oferece conexão via satélite. Hoje, são 200 mil pontos de conexão no país. A previsão? Chegar a 30 milhões em dez anos. “Aí não adianta cortar acesso à antena”, alertou Moraes.  

O que está em jogo não é apenas a regulação das redes sociais, mas um novo tipo de poder: o digital. Quem controla a infraestrutura, controla a comunicação – e, consequentemente, a narrativa. O alerta do ministro vai além da economia ou da tecnologia. Trata-se de uma guerra híbrida, onde plataformas privadas podem decidir o que circula e o que some da esfera pública.

Nem precisaríamos de novas leis

Para Moraes, o argumento de que a regulação das redes sociais esbarraria na falta de legislação específica é frágil. Ele defende que as leis já existentes deveriam ser aplicadas sem hesitação. Se discursos de ódio, conteúdos nazistas e fake news são crimes no mundo físico, não faz sentido que sejam monetizados impunemente no mundo digital.  

A premissa é cristalina: as big techs não são neutras. Têm interesses econômicos, políticos e ideológicos bem definidos. "Não podemos acreditar que são imparciais", reforçou.

Críticas previsíveis e "comunismo" inventado

As declarações do ministro reacenderam críticas da direita, que, como de costume, não se aprofundou no conteúdo antes de atacá-lo. No exterior, o Comitê Judiciário da Câmara dos EUA chegou a incluir Moraes em uma lista de autoridades que supostamente impõem censura digital, ignorando o fato de que ele apenas defende a aplicação da lei contra a desinformação e o extremismo.  

Com bom humor, Moraes ironizou as acusações de que seria comunista por defender limites às big techs. “Diferentemente do que dizem, não sou comunista. Não é possível que acreditem nisso.”  

A piada revela um traço típico do debate público brasileiro: qualquer tentativa de estabelecer regras para o espaço digital é rotulada, sem esforço analítico, como censura. Mas a realidade é mais complexa. O que está em jogo não é a liberdade de expressão, mas o direito das democracias nacionais de estabelecerem limites para evitar que a comunicação digital se torne um campo sem lei – ou, pior, um território dominado por corporações que não devem satisfações a ninguém.  

A regulação não pode mais ser adiada. Como Moraes bem pontuou, a janela de oportunidade está se fechando. Depois, pode ser tarde demais.

Ronald Stresser, para o Sulpost..

Paraná lidera isenção de ICMS na cesta básica

Paraná lidera isenção de ICMS na cesta básica e alivia bolso do consumidor - Medida garante preços mais baixos e inclui todas as proteínas animais, tornando o estado referência na desoneração de alimentos essenciais

 
Foto: Jelson Lucas / Arquivo AEN
 

Se tem um lugar onde o consumidor sente o impacto direto da carga tributária, esse lugar é o supermercado. Basta ir às compras para constatar que não existe mais nenhum gênero alimentício barato no Brasil. Mas para os paranaenses a conta está saindo um pouco menos pesada. 

Atualmente, o Paraná lidera o ranking nacional de isenção do ICMS - impisto estadual que incide sobre os produtos da cesta básica brasileira - garantindo assim que mais itens de primeira necessidade cheguem às prateleiras sem a incidência desse imposto.

De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), 21 dos 32 produtos mais consumidos pelos brasileiros têm alíquota zerada no Paraná, o que representa 65% do total. Entre os destaques, o estado é o único do país a isentar do ICMS todas as proteínas animais: carnes bovina e suína, frangos, peixes e ovos. Nos demais estados, no máximo duas proteínas contam com a mesma isenção. No restante da Região Sul, por exemplo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul zeram o imposto apenas para ovos.

E a lista de produtos isentos no Paraná vai além: queijos, manteiga, arroz, feijão, frutas, verduras, legumes, café, açúcar, óleos de soja e vegetal, farinhas de trigo, mandioca e milho, massas e leite em pó também fazem parte do grupo de itens desonerados.  

Impacto na economia doméstica

A medida tem um efeito direto na economia das famílias. Com o ICMS zerado, o preço final desses produtos ficam mais acessíveis, aliviando o orçamento, principalmente para os mais vulneráveis.

"A desoneração dos produtos da cesta básica é uma medida que beneficia todos os paranaenses porque, na prática, diminui a carga de impostos e reduz o preço final das compras. Isso é ainda mais importante em momentos críticos da economia como o atual", destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.  

A decisão do estado de ampliar a isenção não é de hoje. Desde 2019, o Paraná aumentou significativamente o número de itens beneficiados. Há cinco anos, eram 500 mil produtos sem ICMS. Hoje, esse número saltou para 1,8 milhão, de acordo com a Receita Estadual. Esse crescimento se deve à classificação específica de cada alimento. Por exemplo, diferentes tipos de arroz contam como itens distintos na contabilidade do benefício.  

Paraná no topo do ranking 

Se comparado a outros estados, o Paraná está bem à frente na desoneração da cesta básica. O Amazonas ocupa o segundo lugar no ranking, com 17 itens sem tributação. Na sequência, aparecem o Amapá (14) e Alagoas (13). No outro extremo, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal têm apenas quatro produtos isentos.  

Além disso, o Paraná se destaca por isentar alguns produtos que, em outros estados, continuam tributados. Apenas o Paraná e o Amazonas, por exemplo, isentam a farinha de trigo. Já o café é livre de ICMS apenas no Paraná e no Amapá. Enquanto isso, estados como Bahia, Roraima e Amazonas chegam a cobrar até 20% sobre esse item básico no café da manhã dos brasileiros.

Impostos menores, maior acesso à comida

A desoneração da carga tributária que incide sobre os alimentos é uma estratégia que vai além fo alívio no bolso dos consumidores, ela também fortalece os setores produtivos e comerciais.

"O que promove a baixa de preços é o equilíbrio entre oferta e demanda, mais produtividade e absorção de custos. No Paraná, conseguimos isso com 21 dos 32 produtos da cesta básica isentos de ICMS. Isso ajuda tanto quem produz quanto quem compra no supermercado", explicou o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara.  

O ICMS é a principal fonte de arrecadação dos estados e, ao mesmo tempo, um dos tributos que mais impactam o bolso da população. Com políticas de desoneração, o Paraná se consolida como um modelo de alívio fiscal, permitindo que mais pessoas tenham acesso a alimentos essenciais sem o peso dos impostos no preço final.  

Com a cesta básica mais leve para o bolso, o Paraná mostra que reduzir tributos pode ser uma estratégia eficaz para garantir mais comida na mesa das famílias.

Redação Sulpost, com informações da AEN.

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