segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

21 Sentenças de Francis Bacon




Sir Francis Bacon
Francis Bacon (1561 - 1626), 1°. Visconde de Alban, também referido como Bacon de Verulâmio foi um político, filósofo, cientista, ensaísta inglês, barão de Verulam e visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna. Desde cedo, sua educação orientou-o para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. 

Bacon é considerado o pai do empirismo moderno por ter formulado os fundamentos dos métodos de análise e pesquisa da ciência moderna. Para ele a verdadeira ciência é a ciência das causas e seu método é conhecido como racionalista experimental. Afirma que: 
"O empírico se assemelham à formiga, pois se preocupa em acumular e depois comer a sua comida. O dogmático é como a aranha que tece sua teia com material extraído de si mesmo, da sua própria substância. A abelha faz o melhor caminho, pois tira a matéria das flores do campo e então por uma arte própria, trabalha e digere essa matéria"
Francis se preocupa também em identificar as formas mais comuns de pensamentos que podem nos levar a falsas verdades, que ele chama de ídolos. Os ídolos da tribo são os enganos criados pelo nosso próprio intelecto que através de observações fáceis e parciais pode chegar a conclusões falsas, como aconteceu durante muito tempo nas observações que os homens fizeram do universo e acreditaram que o sol girava em torno da terra. 

Os ídolos da caverna dependem de cada indivíduo, pois cada um de nós tem uma caverna, um lugar profundo onde guarda verdades que independem da comprovação, são certezas das quais não abrimos mão mesmo diante de provas concretas. Os ídolos da caverna, ou os pré-juízos, podem nos levar ao erro por não aceitarmos a existência de outras verdades e de outras realidades além dessa nossa verdade íntima e profunda. 

A terceira forma de ídolo é a da praça, ou do foro, que podem nos levar ao erro por diferenças de interpretação do que nos falam e do que falamos aos outros. As palavras são o fio condutor que podem nos levar a esse ídolo, as palavras podem fugir da nossa interpretação e criar vida e sentido próprio e nos levar ao erro. O quarto e último ídolo é o do teatro e podem chegar até nós através de doutrinas filosóficas que não foram suficientemente demonstradas.


Sentenças:

"Obedecer a natureza é comandá-la"

"Quem não usa novos remédios vai ter novas doenças"

"É melhor não ter uma opinião sobre Deus do que ter uma má opinião sobre ele"

"A verdade é filha do tempo"

"No teatro humano Deus é o espectador"

"Pouca filosofia gera o ateísmo, muita filosofia nos leva à fé"

"O homem pode tanto quanto sabe"

"A natureza humana é mais estúpida do que sábia"

"A esperança é um bom café da manhã, mas uma péssima janta"

"O dinheiro é bom servo, mas mau patrão"

"Na caridade não existe excessos"

"É triste ter poucos desejos e muitos temores"

"A natureza algumas vezes está escondida, outras dominada, mas raramente extinta"

"As ocasiões tem que ser criadas e não esperadas"

"Suspeita muito quem sabe pouco"

"A amizade duplica as alegrias e divide as angústias"

"Velha madeira para queimar, velho vinho para beber, velhos amigos para confiar e velhos livros para ler"

"O fanático não quer o idiota não pode e o covarde não ousa pensar"

"As maiores obras nasceram de homens sem filhos"

"A vingança é uma justiça selvagem"

"O silêncio é a virtude do imbecil"
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Fonte: *com informações editadas do portal "Só Filosofia: 'Francis Bacon (1561 - 1626)'", texto de Arildo Luiz Marconatto - Imagem: Francis Bacon (domínio público)

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