O Método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada ideia que pode ser duvidada. Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado.
O próprio Descartes consegue provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - cogito ergo sum: penso, logo existo), considerando o ato de duvidar como indubitável.
Também consiste o método na realização de quatro tarefas básicas:
Clareza e distinção: só devo acolher como verdadeiro o que se apresente ao meu espírito de forma tão clara e distinta que eu não tenha como duvidar;
Análise: em presença de dificuldades no conhecimento, devo dividi-las em tantas parcelas quantas forem necessárias para chegar a partes claras e distintas e, assim, solucionar o problema;
Ordem: devo conduzir meus pensamentos por ordem, começando pelos mais simples e prosseguindo na direção dos mais complexos ou compostos;
Enumeração: proceder a revisões e enumerações completas, para ter a certeza de que todos os elementos foram considerados, ou seja, verificar o resultado final.
A contribuição de Descartes, com sua nova metodologia, foi de extrema importância para a constante busca criteriosa do conhecimento verdadeiro a partir das ciências.
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