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domingo, 3 de dezembro de 2017

‘A política é, antes de tudo, serviço’, diz o Papa Francisco




‘A política é, antes de tudo, serviço’ - A afirmação do Papa Francisco foi feita em vídeo-mensagem aos participantes de evento latino-americano sobre a participação dos católicos na política

O Papa Francisco enviou uma vídeo-mensagem aos participantes do Encontro com Católicos com Responsabilidades Políticas a Serviço dos Povos Latino-americanos, realizado em Bogotá, na Colômbia, entre os dias 1º e 3, com o tema: “Participação dos Leigos católicos na vida política”. Este encontro é promovido pela Comissão para a América Latina (CAL) e pelo Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, membro da CAL, também participa do evento.

O Papa inicia sua Mensagem com uma citação dos seus Predecessores, que se referiam à política como uma “alta forma de caridade”, ou seja, um serviço inestimável de dedicação ao bem comum da sociedade.

De fato, frisa o Papa, “a política é, antes de tudo, serviço”, não de ambições e interesses pessoais ou de prepotência de facções nem de autocracia e totalitarismos. Sabemos - recordou – que “Jesus veio para servir e não para ser servido”. Seu exemplo deve ser seguido também pelos políticos.

Trata-se de um serviço, - explicou Francisco – que, às vezes, requer sacrifício e dedicação dos políticos, a ponto até de serem considerados “mártires” do bem comum.

O ponto de partida deste serviço, que requer constância, esforço e inteligência, - destacou o Papa – é o bem comum, visto como instrumento de crescimento, de direito e de aspirações das pessoas, das famílias e da sociedade em geral.

É claro que o serviço não deve se contrapor ao poder, mas o poder deve tender ao serviço, para não haver degeneração. Por isso, é preciso cultivar o verdadeiro senso interior da justiça, do amor e do serviço.

Por outro lado, disse o Pontífice, “sentimos a necessidade de reabilitar a dignidade da política”. Aqui, referindo-se à América Latina, o Papa recordou o grande descrédito popular em relação à política e aos partidos políticos, por causa da corrupção, como também a falta de formação e inclusão de novas gerações políticas, para prestar, com paixão, serviço aos povos. Leia mais...


Fonte: ARQUISP / NOTÍCIAS

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