Translate

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Carro elétrico, uma tendência mundial



A disparada do carro elétrico - Ao anunciar que proibirão a venda de carros a gasolina, França, Inglaterra, China e Índia promovem uma revolução silenciosa. E o Brasil come poeira
Compartilhado de Revista Época

“Há seis meses tenho um carro elétrico. Com ele, trabalho, pego filho na escola, vou à academia, pego marido no trabalho, vou ao supermercado... O dia a dia é parecido com o de qualquer outro carro. A diferença é que ele não tem o problema de jogar fumaça no ar. Quando busco meu filho com outro carro, comum, ele pergunta ‘mãe, o que você está fazendo com esse poluente?’.” Ao lado de seu carro, a empresária Michelli Almeida tenta arrebanhar seguidores em um estande no Salão Latino-Americano de Veículos Híbridos-Elétricos, em São Paulo.

Michelli faz parte da Abravei, grupo de donos de carros elétricos, criado há cinco meses, que tenta convencer donos de carros a combustão – movidos a álcool, gasolina ou diesel – a apostar num veículo que abastece na tomada. No Brasil, a pregação do carro elétrico alcança poucos seguidores. O salão de híbridos e elétricos atraiu 6 mil visitantes, menos de 1% do público do último Salão do Automóvel. Em 2016, o Brasil tinha uma frota de 2.500 carros elétricos (0,006% do total) – somando os de carregar na tomada, os com gerador adicional a combustão e os híbridos, com motores elétrico e a combustão combinados.

No mundo, os elétricos representam apenas 1% da frota, mas ensaiam uma aceleração impressionante. Fala-se deles há muito tempo, mas 2017 se tornou um marco em sua adoção. Em julho, a França anunciou que proibirá a venda de carros com motor a combustão a partir de 2040. “É uma revolução”, diz Nicolas Hulot, ministro da Ecologia do governo Emmanuel Macron. Dias depois, a Inglaterra prometeu o mesmo. Na Alemanha, o governo da presidente Angela Merkel discute proibir a partir de 2030. País com maior participação de elétricos – 40% das vendas de zero-quilômetro –, a Noruega pretende proibir já em 2025. As duas nações mais populosas do mundo, Índia e China, anunciam planos. Leia mais...




Nenhum comentário:

Postar um comentário